Visita Aos Chase

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PERCY POV -

Meu pai atendeu minhas preces. Pegamos um iate e nos dirigimos para São Francisco. Todo o grupo se dirigiu para o acampamento Júpiter, enquanto Annabeth e eu fomos para casa de Frederick Chase. Batemos na porta daquele fanático historiador e quem atendeu foi um dos irmãos gêmeos de Annabeth: Bobby. Ele nos olhou com aquele olhar brincalhão. Agora já era um adolescente. Sorriu para nós. Os irmãos de Annie. Sempre foram traquinas. Com o decorrer dos anos consegui me aproximar deles, assim como minha esposa agora tinha uma relação realmente de irmãos com ambos.
- Oi, Annie! Percy!
- E aí! - cumprimentei.
Ele abraçou a filha de Atena.
- Mãe! Percy e Annie estão aqui. - Ele gritou. - Entrem. - falou.
Entramos.
Na sala de estar, a sra. Chase já se levantou para nos receber.
- Olá, Annabeth, Percy...
- Olá, Sra. Chase. Tudo bem? - falei.
- Sim. E com vocês? - ela perguntou.
- Tudo bem. - falou Annabeth.
- Sentem-se. Sei que devem estar em alguma missão ou algo do tipo pra terem chegado assim de repente. Vou trazer algo para comerem. Já volto...
- Não precisa... - Annabeth tentou falar, mas sua madrasta já tinha saído. Sentamos.
- Por que apareceram de repente? Perguntou Bobby, sentado no outro sofá.
- Realmente estamos numa missão. E aproveitamos pra passar por aqui. Onde papai está? - Annie perguntou.
- Ele saiu, deve ter ido resolver alguma coisa, não sei ao certo.
- Sabe que horas ele volta?
- Ele já deve estar voltando. - a Sra. Chase respondeu por Bobby, já com uma bandeja com bolo e suco.
- Uau. Foi rápida. - Comentei.
- Já estava preparado para sorte de vocês. - Ela sorriu. Annabeth sempre dizia que a esposa do pai dela sempre tivera um olhar curioso direcionado a mim e que ela parecia uma pessoa amável quando conversava comigo. Na minha opinião, ela era uma pessoa amável, talvez no passado tivesse algum problema com Atena. Os humanos tendem a se apaixonar de verdade pelos deuses. Provavelmente Frederick falava muito de Atena. E Annabeth lembrava muito a mãe. A única diferença era que Annie me amava e Atena, bom..., melhor nem comentar. Peguei um pedaço do bolo e, deuses, estava maravilhoso, só faltou ser azul. Annabeth também começou a comer.
O outro gêmeo, Matthew, entrou em casa e passou direto pela sala, rumo à cozinha, falando com alguém no telefone e parecia impaciente.
- ... Mas não era de 20h? O quê? 18h? Por que? Não tem roupa? O que? Não to entendendo... - ele conversava.
- Com quem ele tá falado? - Annie perguntou a Bobby.
- Com a namorada dele.
Annabeth se engasgou com o suco.
- Matthew já tá namorando?
- Namoro de infância. - a Sra. Chase falou.
- Hey! Não somos mais crianças! Temos 13 anos!
- Que seja. - ela disse, revirando os olhos. - A questão é que Matthew só fala, pensa e sai com essa garota. Já estou ficando enjoada.
- Toda mãe se sente excluída quando o filho vai crescendo. - Eu disse, lembrando de quando noivei e saia muito com Annabeth, mesmo nas férias.
- Não é isso, é que ele realmente tá um pé no saco. - Bobby falou.
- Você não tá namorando, Bobby? - perguntei.
- Não. Ainda tenho muitos jogos para zerar.
Bobby e Matthew eram loucos por jogos de videogame, mas parece que Matthew arranjou algo melhor para fazer.
- Quantos anos ela tem? - Perguntou Annie.
- 13 também.
Ouvimos o barulho da porta.
- Grande dia, família! Grande dia! - Frederick entrou dizendo. - Oh! Percy e Annabeth! Que prazer. Qual o motivo da visita?
Levantamos.
- Não é nada. Só outra missão. - Annabeth respondeu, abraçando o pai. Apertei a mão do meu sogro.
- Missão? Vamos! Me contem tudo.

ANNABETH POV -

Contamos tudo a meu pai sobre a missão.
- deuses! Esse mundo mitológico é mesmo um caus! Será que não se tem tempo de paz?
- Muito boa essa piada, sogro! Conta outra? - Percy ironizou. - Semideuses nunca vão estar em paz. Nem na nossa lua de mel nos safamos de alguns monstros.
- É verdade. Mas o roubo da arma de seu pai só será um problema se ela chegar nas mãos de algum dos deuses maiores - Hades ou Zeus. Esperemos que não. Vocês viram a confusão com o Raio de Zeus, quando o mesmo achou que seu pai tinha o roubado. Seria a 3° guerra mundial. - Frederick relembrou.
Senti meu celular vibrar. Talvez algum amigo. Já estávamos a mais ou menos 1 hora na casa do meu pai. Era hora de ir. Mesmo sem prazo de missão, vai saber o que o ladrão do tridente irá fazer com o símbolo do deus do mar.
- Pai, nós já vamos. O dever nos chama. - Falei, já levantando. Percy me acompanhou.
- Tudo bem. Esperem. - Frederick jogou a chave do carro para Percy, que sorriu, provavelmente relembrando o que aconteceu da última vez que ele fez isso.
- Tem certeza? - o cabeça de alga perguntou.
- Águas passadas não movem moinhos. Já me acostumei com a ideia de minha filha ser uma filha de uma deusa. Monstros a perseguirão e quero ajudar do meu jeito, mesmo que seja pouco. E agora minha mulher tem um carro. Não vamos ficar a pé. - ele respondeu.
- Obrigado. - agradeceu meu marido.
- Obrigada, pai. - falei o abraçando.
- Realmente no final tudo deu certo não foi? Agora somos uma família. - ele sussurrou no meu ouvido.
Assenti.
- Vamos! - Percy disse, segurando minha mão.
Nos despedimos de todos. Quando chegamos no carro de Frederick, Percy me parou.
- O que seu pai sussurrou lá na sala? - ele perguntou curioso.
Sorri.
- Nada. - respondi, passando a mão nos seus cabelos negros bagunçados. - Agora me dá isso. - Peguei a chave do carro de sua mão. Dessa vez eu dirijo.

Percabeth: Vidas De Meio-Sangues CasadosOnde histórias criam vida. Descubra agora