Percabeth: Vidas De Meio-Sangues Casados

Almoço

HAZEL POV -

Um dia para a batalha no Olimpo e Quíron já havia passado todo o planejamento de ataque e defesa para os campistas.
Até Rachel ter uma visão na hora do almoço.
- Apenas os meio-sangues que treinaram estão na minha visão. Está embaçado, mas parece que não é necessário que os outros campistas entrem em ação. As lutas são pequenas, não consigo enxergar mais que isso. - Rachel dissera.
- Então, só podemos confiar no nosso oráculo. - Quíron decidiu.
    Infelizmente, não poderíamos traçar nenhum plano. Apenas confiar em nosso treinamento. Eu me sentia nervosa, porém satisfeita por ter progredido tanto em menos de um mês. Os treinos dia e noite, sem parar, valeram à pena, afinal.
Assim que acabei minha refeição, vi um semideus descendo a colina, ao longe, como um louco.
Chegou no meio do salão ofegante. Era um filho de Deméter, obviamente com pouco tempo de treino, considerando a sua situação de cansaço. Ele ergueu o dedo indicador, gesticulando o pedido de um segundo para ele respirar e, enfim, falou:
- Eles chegaram!
    Todos o olharam sem entender.
- O sr. D, Jason e os outros! Os semideuses da profecia chegaram!

ANNABETH POV -

Um dia para a batalha no Olimpo. Me sentia meio decepcionada por não ter treinado para a luta, mas prometi a mim mesma que não ficaria em casa, de braços cruzados, enquanto Percy e os outros se arriscavam. Meu nível de hiperatividade não permitia isso de jeito nenhum! Eu estava chegando aos 2 meses de gestação e meu corpo já começava a mudar fisicamente, meus seios aumentaram e meu corpo inchou um pouco, mas nada demais ainda. Às vezes os enjôos vinham. Sally e a ginecologista que me acompanhava disseram que era normal. Um horror sentir essas náuseas, mas só de pensar que teria um filho em meus braços eu me animava. Já amava tanto a criança, mesmo sendo apenas um feto.
       Eu estudava alguns projetos em meu laptop (Já que não podia treinar, resolvi voltar ao meu trabalho de arquitetura, já que era a única coisa que eu podia fazer), quando ouvi a chave rodando a fechadura da porta de entrada do apartamento. Olhei na direção para encarar um Paul lotado de livros.
- Quer ajuda? - perguntei, fechando o laptop.
- Não, Annie. Tudo bem. Longo dia na escola. Um dia essas crianças me matam. - Paul respondeu.
   Eu sorri. Nessa hora, Sally entrou na sala.
- Paul, querido, achei que ia chegar mais tarde. Vamos, jogue esses livros em qualquer lugar. O almoço está pronto. - Ela dirigiu a palavra a mim. - Desculpe a demora, Annie. Hoje o almoço saiu mais tarde.
- Não tem problema. - falei. - Será que agora posso ajudar a colocar os pratos na mesa pelo menos?
    Ela sorriu, devido à minha frustração por ela não me deixar fazer nada em casa para ajudá-la.
- Claro. Desculpe não ter deixado você fazer nada esses dias. Vó de primeira viagem. Quero tomar todos os cuidados necessários.
- Tudo bem, Sally. Mas sabe que eu estou grávida e não doente, não é? Claro que posso te ajudar. - falei.
- Sim, só estou empolgada. Mas, vamos ou o almoço vai esfriar!
   Paul se sentou no sofá, enquanto eu me levantei e segui Sally até a cozinha. Comecei a colocar os pratos e copos na mesa e Sally a pôr os recipientes com alimentos, quando a campanhia toca.
- Deixa que eu vou! - Paul gritou da sala.
  Esperamos alguns segundos, até que Paul veio até nós.
- É melhor colocar mais um prato na mesa.