Liam Brachmann cuidava de Manuella Appratto quando mais novo. E como ninguém pode controlar o coração, eles desenvolveram um relacionamento com fortes sentimentos e afetos. Mas, quem diria que, tão de repente, eles iriam se separar de uma forma dolo...
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Manu
Voltei para LA com minha filha e ela está encantada com tudo e quer conhecer as praia, mas apenas amanhã a levarei hoje estamos cansadas e tenho que resolver a matrícula de seu novo Colégio.
Minha bebê está grande, mas sempre será minha bebê. Sam é loira e tem os olhos claros como os do pai. Isso fode comigo, lembro de como ficava fascinada, intimidada e molhada sob o olhar azul penetrante de Liam em mim. Sam é esperta se adapta rápido a lugares e coisas, é um doce de criança e ao mesmo tempo tem resposta afiada na ponta da língua. É o orgulho da nossa casa, da minha vida. Quando completou seus dois meses de nascida, ela foi internada com sérios problemas respiratórios: bronquite e asma. Isso me preocupa até hoje, tive de começar a colocar ela pra dormir no mesmo quarto que eu pra ficar mais atenta. Antes era bem pior por que ela era pequena e não podia usar a bombinha. Já passei madrugadas sem dormir depois de uma crise de falta de ar dela e volta e meio estou acordando de madrugada pra checar sua respiração como a médica me instruiu. Ela precisa de remédios que aqui em LA são mais caros do que na Austrália. Terei sempre que ter dinheiro pra não deixar isso faltar a ela e deixar suas medicações em dia.
Estou morando em um apartamento, já que meus pais venderam a antiga casa. Eles estão muito bem e felizes, mas estão na Austrália. Fiz a matricula da minha princesinha em um bom Colégio do bairro informando-os de seus problemas respiratórios. Ela começaria no dia seguinte. Comprei tudo o que ela quis e voltamos para casa.
- Mamãe? - Falou com a vozinha rouca de sempre.
- Oi, princesa? - Abri meu notebook pra ver se tinha alguma vaga de emprego.
Eu preciso trabalhar, sou mãe solteira, mal cheguei e já tenho contas para pegar: aluguel do próximo mês, mensalidade do Colégio e comprar as coisas necessárias daqui de casa e para minha filha. Ainda bem que os remédios de Sam tem sobrando e não precisará comprar por uns quinze dias.
- Eu vou dormir com você hoje? - Ela falava tudo certinho, tinha uma palavra ou outra que ainda tinha dificuldade em pronunciar.
- Claro, filha. Fica aqui do lado da mamãe. - A chamei e ela se sentou do meu lado.
