Irritada.

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- Sai daqui! - Bufei e me deitei na cama de lado.

Senti seus braços agora me abraçando por trás e fazendo nossos corpos bem acoplados e encaixados um ao outro. Seu rosto na curva do meu pescoço, sua respiração batendo em meu ombro, um de seus braços envolta de minha cintura e sua mão em minha barriga e seu pau duro na minha bunda. Eu poderia estar me sentindo protegida e confortável (não que eu não esteja), mas estou completamente excitada louca para tê-lo dentro e mim, bem gostosinho. Empinei mais a bunda e dei uma rebolada devagar. Ouvi seu suspiro e sua mão foi para minha cintura e apertou.

- Está me provocando? - Perguntou mordendo a pontinha da minha orelha.

- Eu disse para sair daqui. Eu não estou provocando ninguém. - Me arrepiei por completa, mas continuei intacta em minha postura.

- Então não empina essa bunda gostosa assim para mim e nem rebola desse jeito, não vamos fazer nada. -

Suspiro, mas quando me dou conta já estou aos choros. Eu estou mais sensível e emotiva que o normal.

- O que foi, amor? - Me virou e ficou por cima de mim, entre minhas pernas e me encarou, preocupado.

- Aí, Liam! - Empurrei seu peitoral.

- Por que está chorando? - Insistiu.

- Por que provavelmente você está comendo outra mulher e por isso está me recusando. Enjoou de mim. Não conseguiu esperar por mim, não é? Vai embora! Eu não quero mais te ver! - A cada frase era um soluço.

Chorei mesmo. Litros.

- Ow... Olha para mim! - 

- Você não quer me comeerr... - 

- Para de bobagem. Eu quero. Muito inclusive. - Apontou para seu volume enorme. - Mas não podemos por que você está se recuperando e eu jamais ficaria com outra. Eu só quero você, entenda. Entenda que eu só amo você. - Segurou meu rosto entre os dedos para que mantesse o olhar no seu. - Ouviu? Eu amo você. -

Meu coração batia tão forte no peito que eu achava que poderia parar a qualquer instante. Tive três reações. Primeiro, arregalei os olhos surpresa, pois nunca disse isso para mim. Segundo, sorri tão grande que deve ter mostrado todos meus dentes. Terceiro, o abracei apertado e como nunca antes.

- Eu te amo, Liam. - Disse agarrada em seu pescoço.

Demos longos amassos calorosos naquela cama, mas ao longo da tarde decidimos que ele passaria a noite em casa com Sam e que não no próximo dia me buscaria para ir embora. Claro que fiquei chateada, queria fazer amor gostoso com ele nem que fosse nessa cama desconfortável e dormir com ele... O que foi? Estou necessitada e mais que ele, aliás. Mas amanhã nós temos uma noite só nossa, por que o dia vou deixar para matar a saudade de minha loirinha. Já tenho muitos planos para o dia e noite amanhã. Depois que Liam saiu, recebi algumas visitas de enfermeiras, me dando recomendação e mais recomendação. Eu sei que levei um tiro de raspão na costela e que fui asfixiada, mas eu estou bem agora, depois de um mês inconsciente. As marcas em meu pescoço estão saindo e as vezes nem lembro que estou com 45% da parte abdominal enfaixada. Pude ajeitar as poucas roupas que tinha e arrumei minha cama. Não dormi a noite toda ansiosa para ir para casa. Estava morrendo de medo de estar acordada em um hopsital e sem ninguém conhecido, mas me distrai conversando com meu filho. Mal sei de sua existência e já o amo muito. Não que isso seja anormal, mas aos 20 anos e já tenho dois filhos. Nunca imaginei isso acontecer, eu me preservava muito. Prometia que meu proximo filho só dos 25 anos para cima e depois que estivesse casada. O importante é que o pai dele está feliz e eu também. Sei que ele será amado e bem recebido quando nascer. Acabei adormecendo em alguma hora da madrugada e acordei só quando amanheceu.

Prometidos. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora