- Não vai mais rolar nada por hoje? - Perguntou mansinha sentada no sofá com meu paletó e mexendo em meu celular como faz sempre.
Ela mexe no meu celular para caçar piranhas, segundo ela. Mas não tem e ela fica jogando um jogo chato que instalou para passar o tempo.
- Acho que não vai dar tempo. - Falo e como uma colherada do Penne a la vodka que pediu agora pouco e não terminou de comer e estou terminando de comer.
- Um rapidinha no carro não mata ninguém. - Me olha com aquela cara de safada e me da um selinho passando a língua no canto dos meus lábios.
Sei que fala isso para me provocar, sabe que nunca transei no carro e nunca vou transar, por que amo carros e eles não foram feitos para ficar com cheiro de sexo e sujos porra seca nos bancos. No carro nunca!
- Hum, mas te garanto que será um tesão fazer uma rapidinha no carro. Você me comendo de quatro no banco, puxando meu cabelo e me chamando de sua ninfa, safada. - Meu pau se anima ouvindo-a falar tão sexy desse jeito.
Seria um tesão do caralho mesmo!
- Não vai rolar! - Sinto sua mão subir por minha coxa lentamente e para em cima de meu membro.
- Ah, vou fazer você mudar de ideia sim. - Aperta meu pau, que já se encontra duro. Suspiro pesadamente sentindo seus dedos acariciarem bem em cima da cabecinha do meu pau.
- Manu... - Chamo em tom de gemido.
Ela, de repente, para e se levanta. Ajeita o vestido e o cabelo, tira meu paletó e me entrega.
- Me leva em casa? - Pediu como se nada tivesse acontecido.
Apenas a encarei estreitando os olhos sem falar nada. Pus meu paletó e segurei sua mão entrelaçando nossos dedos. Saímos da sala juntos. Minha secretária nos olhou envergonhada. Provavelmente ouviu nossos gemidos.
- Volto em poucos minutos, Senhorita Johnson. Se alguém chegar, peça que me aguarde. - Ordenei.
- Sim, senhor. - Abaixou a cabeça.
Entramos no elevador e alguns funcionários nos olharam surpresos por estarmos de mãos dadas. Manuella está com as bochechas vermelhas pela vergonha e uma porra se não está a coisa mais linda. Na recepção foi a mesma merda, uns cochichavam, outros apenas nos olhavam abismados e os homens olhavam diretamente para as pernas e outros torcendo o pescoço para olhar a bunda da minha mulher. Se eu pudesse dava um soco na cara de cada um desses para não olhar mais para a mulher do chefe deles e ter respeito. Coloco meu braço na base da coluna de Manu e a puxo para mais perto de mim possessivamente, sei que ela também está desconfortável com tudo. Mas pensando por outro lado, já estava na hora de assumir nosso compromisso aos meus negócios e não quero carregar esse fardo de escoder algo e ouvir murmuros desconfiados. No carro, abri a porta para ela entrar e entrei em seguida sentando em meu banco.
- Nunca mais usa esse vestido e muito menos sem calcinha. - Esbravejo, dirigindo, concentrado.
- Queria fazer uma surpresa e pensei que fosse gostar. - Pronuncia inocentemente, levando uma mão a minha coxa e subindo aos poucos.
Meu corpo estremece ao seu toque. Olho pra sua mão indo vagarosamente até meu membro e pousa apertando-o levemente. Seguro sua mãozinha e tiro de meu colo. Se ela está pensando que vai conseguir fazer eu mudar de ideia, está errada.
- Nem tenta! - Digo ainda bravo.
Ela cruza os braços, olhando para frente e fica assim até chegarmos em seu prédio. Reprimo um riso quando estaciono e vejo sua carinha de seria e um biquinho muito fofo. Linda.
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Prometidos. (COMPLETO)
Literatura FemininaLiam Brachmann cuidava de Manuella Appratto quando mais novo. E como ninguém pode controlar o coração, eles desenvolveram um relacionamento com fortes sentimentos e afetos. Mas, quem diria que, tão de repente, eles iriam se separar de uma forma dolo...