Noite de distração.

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Comentem!  Boa leitura!

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Eu não vou ficar sentada naquela mesa esperando por Liam que já está com aquela mulher a uma hora, eu vou embora do jeito que posso. Ainda bem que trouxe dinheiro reserva. Como é bom ser uma mulher prevenida. Bom... Não tão prevenida por que eu tive uma filha com 15 anos. Mas hoje em dia sou.

Parei em um ponto de táxi e esperei por um. Olhei no relógio e já era 23:40. Amanhã é sábado, passarei dois dias com minha filha matando a saudade e não verei a cara de idiota de Liam. Eu ainda deixo aquele imbecil me tocar. Será que ele acha que sou ou vou virar seu brinquedinho? Está muito enganado. É bem mais capaz ele virar o meu brinquedinho. Um carro preto e grande dos vidros escuros parou no ponto de táxi e abaixou o vidro.

- Boa noite, senhorita. - Falou o empresário que estava sentado na mesa conosco.

- Boa noite. - Não expressei reações. Estava estressada.

- Quer uma carona? -

- Melhor não... -

- Tem certeza? Se está esperando um táxi é melhor desistir, eles passam até 22h00 e depois só às 6:00. - Me informou e eu o observei pensativa. - Pode entrar. - Insistiu.

Fui até o outro lado e quando fui entrar no carro senti uma mão segurando meu braço com força. Me virei pra ver quem é.

- O que você está fazendo? - Perguntou Liam com o cabelo bagunçado, gravata borboleta torta, smoking amassado.

- Não interessa! - Respondi tentando soltar meu braço. - Me solta! -

- Quero saber para aonde você vai! - Insistiu.

- O que você acha que eu vou fazer entrando no carro de um de seus amigos? - Ele não respondeu. - Isso mesmo que você está pensando agora me da licença e vai ficar com aquela lambisgoia. - Soltei meu braço e entrei no carro.

- Você veio comigo e vai voltar comigo! - Falou e eu fechei a porta do carro.

- Você sai no meio do jantar com aquela piranha, me deixa sozinha por uma hora te esperando e agora quer mesmo que eu volte com você? Vai lá com ela, que eu só estou tomando seu tempo aproveita que eu estou indo com ele. - Cuspi as palavras com raiva.

Pedi para que o empresário dirigisse e foi o que fez deixando o idiota pra trás. Suspirei. O empresário era lindo, topete, forte, sorriso encantador e olhos castanhos esverdeados.

- Você e o senhor são... -

- Não somos nada, nunca fomos e nunca seremos. - Me irritei atoa e ouvi sua risada. - Do que está rindo? -

- Apenas ia perguntar se são da mesma empresa. - Riu novamente e simpático.

- Me desculpa. Eu estou estressada e esse mês cansativo e fico assim. Mas sou sua secretária. - Respondi abaixando o tom envergonhada.

- Está tudo bem. Estou sempre passando pela empresa LA e nunca te vi. -

- Não gosto muito de ser o centro das atenções. - Soltei meus cabelos o deixando cair sobre meus ombros e costas.

- Entendo. - Me observo. - Linda. -

- Obrigado. - Respondo e sinto minhas bochechas queimaram.

- Sei um lugar que podemos ir para você relaxar um pouco. - Sorriu.

Liguei para babá e minha filha estava bem e dormindo. Pude topar sair com ele depois de saber que minha menina estava bem. Talvez seja bom eu ir distrair um pouco, faz muito tempo que eu não saio e faço qualquer coisa. Entramos em uma das baladas mais movimentadas de Los Angeles. Luzes coloridas que quase não iluminavam, um palco com DJ, camarote ao lado, área vip na frente do palco, bar ao lado oposto do camarote e muita gente na pista dançando e pulando ao som de David Guetta.

- Quer tomar algo? - Perguntou a voz rouca do empresário alto.

- O que disse? - Perguntei propositalmente só pra poder ouvir sua voz rouca no meu ouvido novamente.

- Quer beber alguma coisa? - Seu hálito quente bateu contra meu pescoço e eu me arrepiei.

- Sim. - Respondi sorrindo de lado para ele.

Fomos ao bar, cada um pediu uma e ele não me deixou pagar. Bebi enquanto olhava as pessoas dançando. E ele não saía do meu lado. Começou a tocar The Weeknd - The Hills, deixei meu copo no balcão do bar, peguei na mão do homem que estava comigo e o levei para o meio da pista. Coloquei uma mão em cada joelho inclinando o tronco e empinando a bunda e comecei a rebolar a bunda no ritmo da música. Senti duas mãos em minha cintura e um pau duro e grande na minha bunda. Não parei de rebolar.

- Meu Deus, garota! - Ouvi ele falar suspirando.

Fiz mais pressão em seu pau e uma de sua mão puxou meu cabelo e com a outra bateu na minha bunda. Mordi meu lábio inferior excitada. Ele me levantou fazendo eu me virar de frente pra ele. Sem perca de tempo ele tomou minha boca com urgência. E que beijo! Sua língua passava em cada cantinho da minha boca e eu chupava sua língua e as vezes mordia seu lábio. Ele roçou com força em minha barriga. Ficamos longos minutos nos beijando na pista com mãos bobas.

- Qual seu nome? - Perguntei ofegante afastando nossas bocas.

- Joseph e o seu? - Beijou meu queixo.

- Manu... -

- Vamos para um quarto? - Segurei seu rosto enquanto ele falava e lhe dei alguns selinhos.

- Vamos. - Respondi docemente.

Saímos para um motel que tinha próximo dali. Sinceramente? Eu estava com vontade de dar, faz tempo que não transo. Meus relacionamentos desde que tive a Sam, são bem prevenidos e com certeza eu não saio com qualquer um. Mas me sinto carente, preciso desse tipo de atenção e Joseph está aqui, por que não? Se Liam pode sair de um jantar acompanhado para transar com outra, por que também não posso. Subimos para o quarto entre beijos e algumas palavras quentes no ouvido um do outro. Que homem!

Nós transamos com muita intensidade e impetuosidade. Sabe que eu amo um selvagem de vez em quando. Amei minha noite de distração, há muito tempo não tinha isso. Joseph é muito bom na cama, porém não aguentou mais uma rodada. Fazer o que... Ele me levou em casa, nos despedimos com alguns beijos quentes e eu saí do carro sorridente e subi direto pra casa. A babá foi embora com segurança depois de me contar como foi tudo. Tomei banho e me vesti com um pijama. Fui até minha princesa e a beijei na testa.
Me deitei e desabei em sono.



Liam.

Por mais que eu tente, ficar ao lado de Manu, não tocá-la é tortura. Seu cheiro doce e suave só a deixa mais desejada. Não estava gostando de Joseph a olhando daquele jeito. Ele sempre passa lá na empresa pra fechar contratos. Seu pai é dono de uma vendedora de carros. Vê-lo a olhando me subiu o sangue.

- Odeio que cobicem você, minha morena. - Dei um leve beijos em seu ombro.

- Não sou sua, Liam. -

- Você sempre foi minha e sempre será minha. - Sussurrrei em seu ouvido.

Coloquei uma mão em sua coxa e apertei próximo a sua virilha propositalmente passando um dedo atrevido em sua buceta.
A vi morder o lábio inferior abaixando a cabeça. Amo como reage a meus toques. Colocou sua mão em cima da minha e a tirou de lá.

- Aí que você se engana. - Ficamos cara a cara.

- Olha como seu corpo reage a mim. - Me inclinei, beijando seu pescoço levemente.

- Liam, a gente... -

- Meu Deus! Liam! Quando tempo! - Falou uma voz muito conhecida, vulgo Cami.

- Cami... Quanto tempo. - Falei em meu tom me levantando e a puxei para um abraço.

- Sim, Liam. A gente precisava mesmo conversar. - Passou a mão em meu terno e ajeitou minha gravata.

- Agora? -

- Sim. Sobre duas coisas, uma notícia boa e uma ruim. -

- Qual a boa? - Perguntei receoso.

- Você vai ver, vamos ali que eu te mostro. - Concordei sem hesitar.

- Eu já volto... - Disse apenas, peguei na mão de Cami e saí andando com ela para o elevador.

Prometidos. (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora