Capítulo 17

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Gustavo Pov

May – Gustavo esse não é o caminho de casa, aonde está me levando?

– Relaxa, estamos chegando. – falo calmo.

May – Eu não quero ir a lugar nenhum, vamos pra casa.

– Calma Mayara, não vou fazer nada com você, só vamos relaxar um pouco.

May – Eu não quero relaxar, eu quero ir pra casa, lá sim eu vou relaxar.

Estou levando Mayara a uma cachoeira, estamos quase chegando, a estrada já virou de cascalhos e estamos passando por monte de pedras e árvores.

May – GUSTAVO EU NÃO ESTOU DE BRINCADEIRA, PARA ESSE CARRO AGORA.

Faz um barulho e o carro para, não acredito.

– Não acredito.

May começa a me dar tapas. Saio do carro e abro o capô sai fumaça.

– Acho que o motor queimou. – Coloco a mão na cabeça.

May – Se você tivesse ido pra casa nada disso teria acontecido.

Vou para trás do carro e empurro.

May – O que você não está fazendo?

– Pensei que fosse óbvio.

Ela me da dedo.

– Colocando o carro no mato, mais pra frente tem uma pousada.

Ela vem e ajuda a empurrar o carro.

May – Ta chegando?

– Não.

Passa mais alguns minutos.

May – Ta chegando?

– NÃO. – falo sem paciência.

May – Você falou que era ali na frente.

– Para de reclamar, vou avisar minha mãe aonde estamos.

Procuro no bolso e não está.

Bufo.

May – Que foi?

– Meu celular ficou no carro.

May – Deixa eu vê o meu. - diz abrindo a bolsa. – Que legal... Sem área.

– Estamos chegando, anda rápido.

May – Estou cansada.

– Ali a pousada, vamos logo.

[...]

– May eu quero tomar banho, morreu aí dentro? – Bato na porta.

Estamos na pousada, só restou esse quarto. Tem um pessoal que está fazendo passeio e ficou com os outros quartos. E só restou esse em que eu e May tivemos que dividir.

May sai com o vestido que estava a usar antes e com uma toalha enrolada nos cabelos.

May – Pra onde ia me levar?

– Ia te levar pra conhecer uma cachoeira, não ia te matar não.

May –  Você podia ter deixado para um dia claro, e que eu queira ir.

– Eu sei que você não ia aceitar ir depois do beijo, e ...

Ela me interrompe.

May – Ta, já entendi. Claro que não, você quase me estuprou na cozinha.

– Não é pra tanto, e você gostou.

May – Não gostei não.

– O que você disse?

May – Você não é surdo. EU NÃO GOSTEI.

– Tem certeza? – Digo indo em sua direção.

Pressiono meu corpo sobre o dela.

_ O que você está fazendo comigo?– esfrego meu polegar no seu lábiO.

May – nada  - Fala tímida.

May Pov

Ele faz uma linha de beijos ao longo do meu queixo. Quando os lábios dele tocam no local logo abaixo da minha orelha eu gemo e ele faz isso outra vez.

Levo minhas mãos até as costas dele e passo as minhas unhas contra a pele dele. A mão dele viajou por baixo do meu vestido, tocando minha intimidade.

Meu corpo se aproximou do dele e ficamos centímetros de distância. Ele puxou o vestido que eu usava.

– Deita na cama. – Ele diz e assim faço. Ele se inclina sobre o cotovelo para manter o peso de frente para mim em quanto eu deito.

Ele começou a me beijar de novo, e tocou minha calcinha.  Me beija e mover seus dedos para cima e para baixo. 

Meu corpo se forma em um arco em cima da cama, sua boca desce para meu pescoço, depois pelos peitos.

Aperto meus olhos fechados e mordo o lábio, minhas costas levantam da cama mais uma vez e minhas pernas começam a tremer.

Gemi e vi um sorriso se formar em seus lábios.

Quando ele parou esperei um pouco para minha respiração voltar ao normal.

Ele se levantou e sorriu. O que ele fez comigo? Foi pro banheiro me deixando sozinha.

Depois que me vestir, ele saiu do banheiro vestido com a calça jeans e seus sapatos.

– Vai sair?

Gu –  Vamos descer para jantar? Tenho certeza que você está com fome baixinha. – Deu um sorriso.

Eu sorri de volta, meus sentimentos pelo Gustavo estão muito confuso.

Assenti.

Fiz um coque no cabelo, e fomos para baixo.

[...]

Os dedos dele puxam algumas mechas soltas do meu cabelo e coloca atrás da minha orelha.

Ele começa um beijo simples e gentil, mais sinto que isso aquece todo meu corpo e eu preciso de mais. Ele puxa meu braço e rapidamente eu sento no colo dele, deslizo minha mão sobre a sua barriga.

Somos interrompidos pelo som de alguém batendo na porta.

Gustavo vai atender e eu me deito.

Passa alguns minutos e Gustavo entra no quarto.

Gu – May?

– Hmm? – Murmurro

Gu – Liguei para minha mãe e avisei aonde estamos, e amanhã o mecânico concerta o carro logo cedo.

– Ta bom.

Gu – Foi a dona da pousada que veio avisar que já podia fazer a ligação.

May –  Ah... Ta bom. vou dormir! Boa noite.

Gu –  Boa noite Mayara.

Alguns minutos depois adormeço.

Apenas Primos?  [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora