Capítulo 56

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O banheiro era uma casinha do lado de fora da casa. Como eu vi pelo buraco no tijolo do quarto aqui é um lugar deserto só tem apenas outra casinha bem longe daqui.

Me sentei na cama e Matheus trancava a porta, logo em seguida pegou a cadeira e colocou na minha frente.

Matheus - Agora vamos ser felizes meu amor, só eu e você. - acaricia meu rosto.

Eu tô com muito ódio de você seu desgraçado.

- Vamos sim meu amor. - sorrio falsamente.

Se eu pudesse cortava teu pinto e enfiava na sua boca desgraça. Ele quer jogar? Vamos jogar.

Matheus - Vamos ser muito felizes longe daqui. - sorri e vem me dar um beijo.

Viro o rosto e ele da um beijo em minha bochecha. Vou precisar de muito álcool para tirar essas bactérias de mim.

Ele virou meu rosto violentamente e começou a me beijar, continuei com a boca fechada mas ele enfiava sua língua com força, mordi a mesma, a única coisa que eu sentia era nojo.

Matheus - Sua puta. - me deu um tapa na cara. - Eu juro que estou tentanto... Mas você não está colaborando

Ele cospe no chão e eu dou uma risadinha baixa.

- Desculpa, eu estava pensando que era o Gustavo, eu estou com nojo dele. Me desculpa meu amor.

Matheus - Oh... - disse surpreso - você ficou com trauma daquele troço não é meu amor?

Assenti.

Matheus - Já volto, esteja pronta pra mim ok? - disse e saiu.

Levantei o colchão e como eu esperava tinha madeiras em baixo. Me deitei na cama e coloquei a madeira no lado.

Matheus - Voltei, meu amor. - disse e ele estava sem camisa. - Assim que anoitecer vamos embora daqui e vamos ser feliz, vamos ter nossa família e vamos poder contar nossa história de amor para nossos netos.

Que história de amor? doente

- Claro... - disse. - senta naquela cadeira que quero te fazer uma massagem, você está muito... Tenso meu amor. - pego a cadeira e coloco de costas pra cama.

Começo a massagear suas costas e apertar.

-Está gostando? - sussurro em seu ouvido.

Matheus - Sim, continue.

- Deixa só eu tirar minha blusa. - disse e me virei pra pegar a madeira.

Ela já não estava mas lá.

Matheus - ESTÁ PROCURANDO ALGUMA COISA MAYARA? - grita e levanta a madeira. - VOCÊ ACHA QUE SOU BURRO PORRA?

Sinto uma forte pontada na barriga, gemi de dor e sentei na cama.

Gustavo pov

Depois da ligação que Mayara fez fomos urgentemente em uma delegacia. Obviamente, ela estava sendo ameaçada.

Encontramos sua chave na calçada de casa, já fomos na delegacia. Eles disseram que não podiam procurar em menos de 24 horas, falamos que ela estava sendo ameaçada e não sabíamos.

Quando tia Helô recebeu a ligação estávamos na delegacia. Ela colocou no viva voz e o delegado escuto tudo.

Ele rastreou o celular dela, e tudo caiu em um lugar um pouco longe do rio. Segue em direção indo para Niterói, em um lugar deserto.

Delegado - Achamos a casa, vamos deixar os carros aqui para ele não perceber. Fiquem aqui.

- Não! Eu quero ir junto. - disse.

Roberto - Eu também.

Claro que eu iria junto, não ia deixar ela lá.

Delegado - Tudo bem, mas fiquem atrás de nós.

May Pov

O que ele vai fazer comigo? To suando frio e sentindo uma dor muito forte na barriga.

Matheus - Você vai se arrepender disso. - sorri

Ele começa a rasgar minha blusa e logo depois meu short.

Matheus - É como eu imaginei. - passa a língua nos lábios e me olhar malicioso.

- SOCORRO. - grito e choro.

Matheus - pode gritar o quanto quiser sua vagabunda, ninguém vai te ouvir.

- POR FAVOR ME AJUDEM. - gritei mas minha voz foi ficando falha.

Estou perdendo as forças.

Ele começa a desabotoar a bermuda e fica apenas de box.

- por favor. - sussurro. - não faz isso.

A cada segundo as pontadas iam aumentando, coloquei minhas mãos na barriga e gritei. Matheus não ligava, apenas tirava a roupa em quanto eu gritava. Essa dor era horrível, parece que estão enfiando a faca e tirando, e eu sinceramente não sei quanto tempo mais poderia aguentar.

Matheus - Agora que você vai sentir dor, bebê. - diz e ouço um estrondo.

Alguns homens armados entram e apontam a arma para Matheus que esta totalmente pelado em cima de mim.

- Sai de perto dela se não eu atiro. - um dos homens falam.

A dor diminuiu lentamente até que eu jã não podia sentir mas nada. Só ouvi o meu coração batendo nos meus ouvidos.

- Mayara! fica comigo, por favor. - escutei a voz de Gustavo e logo depois a escuridão.

Apenas Primos?  [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora