Capítulo 68

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Mayara Pov

Minha mãe disse que já estava com esse negócio de adoção a um tempo, mas que só iriam nos informar quando tivesse próximo de adotar.

Ela já foi, conheceu as crianças e já sabe quem vai trazer para casa. Acho que só faltam assinar alguns papéis.

Pego Felipe no colo e ele me olha colocando suas mãozinhas em meu rosto. Ele é muito fofo, como não se apaixonar por essa criança? Mamãe sempre que pode está pegando ele para passear em quanto os papéis da adoção não sai.

Ele já está completando seus três anos. E nesse momento estamos no parque, mamãe, Anne e Mel fazendo um piquenique.

Coloco ele sentado e ele vai para o colo de mamãe em seguida.

Anne - Eu quero bolo.

- Mel pega o bolo aí pra ela, por favor.

Mel - Eu não sou obrigada a nada.

Heloísa - Você está pior que uma criança hein. - ela pega o bolo na cestinha e da um pedaço pra Anne. - Aqui meu amor.

Anne - Obrigada vovó.

Reviro os olhos para Mel.

- Na hora de explorar a garota pra pegar alguma coisa pra você, ela é obrigada a tudo né.

Mel - Sobrinhos foram feitos para isso.

- E minha mão foi feita pra voar na sua cara.

Mel - Tô brincando, sem estresse irmã. - ela da de ombros. - Anne vem aqui.

Ela diz e Anne vem correndo.

Mel - A tia estava brincando tá? Te amo. - abraça ela e da um sorriso.

Heloísa - Está gostando de morar com Rafael?

Mel - Estou...

Mamãe e eu nos entre olhamos.

- Mel você sabe que pode contar conosco, somos suas amigas.

Mel - É sério, estou gostando.

Heloísa - Era pra ter impedindo, pra ter deixado você só sair de casa casada.

Mel - Mamãe, eu sou de maior já sei o que faço ok?

Heloísa - Tudo bem, eu respeito a decisão de vocês duas. Mas se precisar, ou acontecer alguma coisa, por favor conta com a gente.

Mel - Tudo bem...

Eu sei que não está nada bem, e hoje mesmo vou conversar a sós com ela.

Abro a porta de trás do carro e acordo Anne carinhosamente dando beijinhos em seu rosto.

- Acorda meu amor, já chegamos em casa.

Ela fez um barulhinho estranho e continuou a dormir.

- A mamãe não pode pegar peso, vamos lá acorda. - acariciei os cabelos dela. - Tá bom, então to entrando, tchau.

Fechei a porta do carro e me escondi atrás.

Ela abriu a porta e saiu correndo sem me ver. Fechei a porta e fui atrás dela, sentei no sofá e esperei ela voltar de onde estava.

Amanhã tenho uma consulta e vou poder saber o sexo do bebê. Estou muito feliz, e Gustavo também.

Anne - Mãeeee?

Escuto ela gritar lá de cima, e em seguida descendo a escada.

- Agora tá bem acorda né. - ela senta no meu lado.

Apenas Primos?  [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora