May Pov
Pego uma batata e passo no molho que tem no potinho e coloco na boca.
Gustavo - Isso é muito bom. - come um pedaço do hambúrguer e da um gole na coca.
- Esse é o melhor que já comi daqui. - bebo meu milk shake de ovomaltine.
Gustavo - O que será que aqueles malucos estão fazendo?
- Mel deve está amostrando alguns lugares pra Rafa.
Gustavo - Quando a gente acabar aqui vamos no aquário que você queria ir.
- Ta bom. - sorrio e termino meu lanche.
❤
Caminhamos no lado do enorme aquário em quanto olhamos os peixes.
Gustavo - Aqui é um saco.
- Mas olha esses peixes, são lindos.
Gustavo - Realmente, mais isso aqui não deixa de ser chato.
- Você ta pior que a Lorena, depois eu que sou estranha. - cruzo meus braços e paro em frente o enorme aquário.
- Isso é muito bonito.
Gustavo - Mais que eu? - entrou na minha frente tentando sensualizar.
- Não, olha esse peixinho que fofo, você é feio sai . - empurro ele e continuo olhando para os peixinhos.
Claro que ele é bonito, e sim estava me seduzindo, mas pena que é convencido.
Gustavo - Magoou. - diz no meu ouvido e meu corpo todo se estremece.
- Não faz isso. - fecho os olhos por uns segundos e abro de novo.
Gustavo - Eu não fiz nada.
- Imagina...
Gustavo - Vamos... - me puxa pela mão.
- Aonde?
Gustavo - Passear ué. - fomos em direção ao estacionamento e entramos no carro do vovô.
O meu relacionamento com Gustavo vai melhor a cada dia, ele me faz tão bem. Nunca me senti assim com ninguém, ele me completa, me faz sentir coisas que nunca senti com Jeffrey e nem Jefferson.
Ligo o rádio e começa a tocar umas músicas bem broxantes.
Gustavo - Coloca o cabo USB aí no seu celular, você deve ter músicas melhores né.
Assenti.
Peguei minha bolsa e comecei a procurar meu celular e não estava ali.
- Não estou achando. - coloco as mãos no bolso e também não está.
Gustavo - Deve ter deixado em casa.
- Ou perdi. To pensando em comprar um iPhone 6, esse 4 está uma bosta.
Gustavo - Mas está bonzinho.
- Quero outro.
Gustavo - Maravilhoso.
Olho pela janela e estávamos passando em frente London Eye.
É uma visão muito linda daqui, eu morei aqui todos esses anos mas nunca fui, eu tenho medo de altura.
Como já está anoitecendo , tem luzes azuis nas árvores que vão em direção a London Eye.
Gustavo - Já foi lá? - pergunta sem tirar os olhos da direção.
- Não, eu tenho medo de altura. - falo um pouco baixo.
Pensei que ele ia rir, mas não.
- Não vai rir? - olhei pra ele.
Gustavo - Porque eu iria rir? - tira os olhos do caminho por alguns segundos e me olha.
Dei de ombros.
Gustavo - Todos nos temos um medo .
- E qual é seu medo?
Ele fica quieto por alguns minutos até responder.
Gustavo - De coelhos.
- O que? - pergunto sem acreditar. - Coelho é uma coisa tão fofa.
Dou algumas gargalhadas.
Gustavo - Pode rir a vontade.
- Isso é fofo. - dou de ombros. - Olha o seu tamanho, e o tamanho da um coelhinho fofo.
Gustavo - Tanto faz. - da de ombros.
Ele estaciona o carro na garagem do prédio, saímos e fomos em direção ao elevador.
Ele apertou o boato, e em alguns minutos o elevador já estava aberto, entramos e ficamos em silêncio, isso está me incomodando.
- O que foi? - me viro pra ele.
Gustavo - Estava só pensando...
- Pensando em que? - me viro pra ele.
Gustavo - Na vida... Na vida. - me abraça.
Começamos um beijo, ele pega pela minha cintura mas uma vez sinto aquele seu beijo que só ele sabe dar, a porta do elevador se abre, quando olhamos para fora esta vovó e vovô nos olhando de bocas aberta.
- Aí meu Deus. - começo a corar e com medo do que eles vão falar.
Cláudio - O que está acontecendo aqui?
Gustavo - Podemos conversar? - coça a nuca.
Coça a nuca não filho.
Helena - Vamos logo pra dentro.
Vovô abre a porta, passo por eles sem os encarar, vou direto para sala e me sento no sofá. Gustavo senta no meu lado, vovó e vovô sentam em suas poltronas de frente para nós.
Helena - O que perdemos?
- Então... É que. - falamos juntos.
Olho para ele, e ele sacode a cabeça, fazendo com que eu continuasse.
- É que nós estamos namorando.
Gustavo - Aconteceu... Nós conhecemos e teve um tempo que não teve como negar, não teve como ficarmos separados um do outro.
- Eu amo Gustavo e ninguém vai nos separar, já sofremos muitas coisas que nos impediam de ficar juntos, mas agora não... Vamos enfrentar tupo pela frente juntos. - ele me dá as mãos, como se dissesse que está me apoiando.
Olhamos para eles, nos encaravam como se fôssemos malucos, começaram a dar gargalhadas. Encaro Gustavo sem entender nada, e ele também. O que perdemos?
Helena - Nos já sabíamos querida... - coloca a mão no peito e começa a dar mas gargalhadas.
Cláudio - A cara de vocês agora, são as melhores.
Gustavo - Ham? Como vocês sabem?
Helena - Primeiro, os olhares, o jeito que vocês se tratam já denúncia que não é somente amor de primos.
Cláudio - E Mel sem querer deixou escapar.
- Desculpa não ter falado antes, ficamos com medo de não nos aceitarem aqui.
Gustavo - Espero que nos entenda, não fizemos por mal, só estávamos esperando o momento certo pra falar pra vocês.
Cláudio - Entendemos, e queremos que vocês sejam felizes.
- Então vocês aceitam? - pergunto animada.
Helena - Claro querida.
Dou um pulo do sofá , e dou um abraço bem apertado na vovó e logo depois no vovô.
- Muito obrigada, eu amo vocês.
- Também te amamos. - falam em coro.
Eu não podia ficar mas feliz com isso, eu sabia que eles iriam nos aceitar.
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Apenas Primos? [COMPLETO]
Teen FictionMayara Brant uma menina de dezessete anos. Ela é baixinha, olhos castanho escuro e cabelo castanho escuro. Aos 10 anos, ela junto com sua irmã Melanie Brant foram morar com seus avós em Londres. Depois de fazer dezessete anos ela e sua irmã decidir...