CAPÍTULO 13

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           PRISCILA EM NARRAÇÃO

   Já se passaram exatamente umas  três semanas desde o dia que sofri aquele acidente e já me recuperei muito bem por sinal.  Sobre o LP? Não o vejo desde o dia que ele me agrediu até porque não ando saindo muito de casa ultimamente. Ao mesmo tempo que sinto um ódio mort por aquele homem sinto um saudade absurda dos seus toques, sei que deveria ter raiva dele mais o que fazer se meu coração e mais trouxa do que eu?!

   O homem que me atropelou tem bancado todas as minhas dispensas e o agradeço imensamente por isso, afinal seria mais uma dívida e prejuízo para titia. E ando percebendo que as situações financeiras estão ficando apertadas.

  Estava deitada no sofá assistindo umas séries, sinto um gosto estranho na boca um desejo de comer algo pra ser mais certa e me levanto indo até a  a geladeira, abro a mesma e encontro uma vasilha com pudim dentro tiro uma quantidade colocando no pratinho pra mim, não demora muito e devoro tudo em fração de segundos.

Término de comer lavo o que sujei e me deito no sofá novamente mais uma vontade enorme de vomitar me vêem e corro para o  banheiro colocando tudo que acabará de comer pra fora.  Já era a segunda vez que vomitava hoje e isso já está acontecendo já tem uns três a quatro dias, ultimamente venho sentindo muitos enjôos, tonturas, muito sono e dores no pé da barriga, mas deve ser reação aos remédios que tô tomando para minha recuperação do acidente.

Escovo os dentes pra tirar aquele gosto azedo que ficou em minha boca, e chupo um queimado para amenizar. Não havia nada o que fazer dentro de casa então resolvo ir até a pracinha que tem aqui no morro afinal  ultimamente ando muito dentro de casa por recomendação médica e também não conseguia andar direto com a dor que sentia na perna que tava enfaixada. 

Tomo um banho rápido e já saio do banheiro vestida em um short cintura alta jeans preto, o mesmo estava apertado em mim parecia que tinha ganhado alguns quilos a mais. Também tô em casa o tempo todo só comendo. Visto um cropped, calço minha sandália, ponho meu celular e um dinheiro no bolso e saio de casa.

Como sempre aquele sol estava  tinindo batendo em minha cabeça e para piorar andava em passos lentos por conta da minha perna machucada. Chego na pracinha e vejo o tiozinho que vendia sorvete por ali, que por sinal era o melhor sorvete do morro. Compro um de chocolate, e fico ali tomando meu sorvete enquanto me refrescava com aquela brisa da tarde. Já estava escurecendo quando decido ir pra casa, me levanto pra ir embora mais uma voz bastante conhecida chamar por meu nome.

— Olha só quem resolveu dar as caras por aqui. — ela ironiza e vem se aproximando com "bondezinho".

— Também estou muito feliz em te ver Débora — ironizo. — Mas fala rápido que meu tempo pra você é curto meu bem.

— Ué, então quer dizer que é você o novo lanchinho do LP ? — ela rir como se o que ela acabou de falar fosse engraçado. — Eu não sei como ele conseguiu pegar você, é tão magrinha não tem nem onde pegar coitada. Mas deixa eu te dar um aviso? Assim como todas você foi só mais um lanche e só pra te deixar ciente estou grávida dele, do futuro herdeiro de tudo isso aqui. Nós amamos e acho melhor você sair do nosso caminho.

Não sei se eu sentia pena ou nojo dessa garota. Mais ela era tão insignificante que não conseguia sentir nenhum tipo de sentimento por ela, nem mesmo nojo!

— Sinceramente? Sou eu que não sei como ele conseguiu se envolver e engravidar uma garota tão podre e ridícula como você.  Posso realmente não ser como você cheia de corpo e " não ter onde pegar " como diz . Mas tenho algo que isso você jamais terá. Me valorizo e tenho caráter o que vem de berço. Não preciso falar nada pra ter acabar aqui porque isso você já faz sozinha, pois é é frustada e chega ser digna de pena. — me viro saindo daquele lugar, deixando a mesma com cara de tacho lá parada.

A Débora não era feia muito pelo contrário ela era muito lindo de corpo e de rosto principalmente, mas suas atitudes e sua falta de amor próprio a deixava tão feia. Que pena que ela mesma não enxergue isso.

            DÉBORA NARRANDO

— Qual foi "fiel " ? —  dá ênfase na palavra fiel e rir com deboche. — Tu tá ligada que se o patrão souber dessa galinhagem aqui em praça pública dá coé que vai sobra pra tu né?

— Não tem o que fazer não menor? Puta pra comer? Droga pra passar? Tô pouco ligando pro que o LP vai achar disso aqui, sou a fiel dele e ele me deve respeito.

— Você a fiel do LP? — ele rir debochado. — De qual é iludida, tá mais fácil ela assumir a Priscila do que andar de mãos dadas contigo.

— Aquela alí? É só mais uma vadiazinha que merece ter seu cabelo cortado por tá se jogando pra cima do homem dos outros. A mulher dele sou eu e isso o morro todo já sabe e não deixarei que ninguém tome o meu lugar nunca.

— Não é isso que o povo anda falando.

— Problema do que o povo esteja falando, vou mostrar para todos quem é a mulher dele. E quer saber? Vai ser agora!

O LP era meu e jamais deixaria que uma qualquer chegasse e o roubasse  de mim, ainda mais aquela songa monga da Priscila, sei que ele só quer ela pra fazer de lanchinho como ele faz com todas, além do mais minha beleza não se comparar com a dela sou muito mais bonita, tenho muito mais corpo e a coitada é tão magrinha que não sei como conseguiria aguentar uma noite com ele. E além do mais estou grávida do futuro herdeiro de tudo isso aqui é jamais ele me trocaria por esse vadiazinha de quinta.

Essa gravidez veio no momento mais magnífico possível, era tudo que eu precisava pra prender ele a mim. Não que eu precisasse claro. Não tenho certeza se o filho é dele, pois tive um envolvimento com um carinha nas semanas decorrente com minhas contagens, mais tudo indica que o filho realmente seja dele.
 

                               **
— Não pode entrar tá surda? — Diz um dos vapores tentando impedir minha passagem.

—Me solta ou faço um escândalo.— Berro ao seus ouvidos

—Não vai fazer porra de escândalo nenhum, que inferno você quer aqui?  — Ele aparece interrompendo que eu começasse a gritar ali mesmo.

— Manda ele me soltar — Peço e ele acena com a cabeça e aquele idiota me solta. — Preciso falar com você .

— Já está falando.

— Não vai me chamar pra entrar ? — Falo manhosa.

— Fala logo porra, estou sem tempo para você.

— A Priscila! — Começo a fazer meu teatro. — Eu tava na praça conversando com algumas meninas foi quando ela chegou já quase me agredindo e por sorte as meninas segurou ela. Ela disse que vai tentar matar nosso bebê pra poder ficar contigo. Por favor der um fim nela pelo nosso filho LP, pensa nele pelo menos essa vez.

— A Priscila ? Ela não é esse tipo de mulher. — parece não acreditar. Inferno!

— Como tem tanta certeza assim ? Eu juro pelo nosso filho. — Forço um choro.

— Tá, vai pra casa que vou pensar o que vou fazer com ela. — Dou um sorrisinho de vitória comemorando o que acabava de conseguir.

Agora não faltava mais nada, com certeza ele acabaria com a ração daquela songa monga e nada mais nos impediria de continuarmos juntos. Estava tudo perfeito !

              **

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AMOR BANDIDO | EM REVISÃO |Onde histórias criam vida. Descubra agora