PRISCILA NARRANDO
Já é manhã do outro dia, não sei ao certo que horas são mais acredito que seja sete e meia da matina. Assim que souberam do estado que o Felipe havia entrado titia e JL correram pro hospital os mesmo me garantiram que tudo ficaria bem, mas lá no fundo algo me dizia que não ficaria. Estava em choque, parecia mais uma brincadeira como alguém que está "bem" do nada já está na beira da morte ? Tudo que eu queria e precisava era de paz, meu filho já havia passado por tanta coisa e não tinha culpa e nem merecia passar por mais essa de nascer com o pai morto.
Fico naquela sala de espera por mais cerca de uma hora, e cada minuto que passava a aflição só aumentava e meu coração batia descompassado. Meus pensamentos me deixavam pior ainda estava quase surtando quando o mesmo quando o médico me tira do transe dizendo que ele havia acordando.
— Já posso ver-ló? — Indago preocupada
— Sim. Me siga por favor. — Ele pede e olho pra pra titia e JL e os mesmos acena com a cabeça, sigo o médico por uma porta os deixando na recepção — Só peço que não o deixe fazer nenhum esforço e não tenha fortes emoções sua situação ainda é um pouco delicada, mas ele é um homem forte e duro na queda.
Respiro fundo soltando o ar que estava preso e assinto, não digo nada, não encontro palavras no momento apenas respiro pesado entrando na alá de internação e meu corpo paralisa ao ver-ló tão vulnerável naquela cama.
Seus olhos brilhavam e rapidamente se encontraram com os meus, estremeci e corrir até o alcançar me debruço com cuidado e o abraço colando nossos corpos, tinha que verificar se era realmente real e não estava sonhando. Deus havia ouvido minhas orações e não levou o homem que eu amo o pai do meu filho.
— Priscila... — Ele sussurou baixinho e fez com que um arrepio percorresse meu corpo.
—Você está vivo! — Deixei com que as lágrimas inudasse meus olhos.— Pensei que iria te perder.
Seus dedos frios tocam em meu rosto de forma carinhosa e tenho certeza que fiquei corada, mordo os lábios e vou me afastando aos poucos.
— Já disse que você fica linda com vergonha? — Meu coração naquele momento só falta explodir como uma granada, não pude conter um sorriso enorme em meu rosto.
— É.. Preciso falar sério contigo. — Enxugo minhas lágrimas que ja paravam. — Eu te amo muito... mas do jeito que estamos vivendo eu não posso aceitar, ter que me esconder por conta dos seus inimigos e saber que a qualquer momento um deles pode entrar naquele morro e te matar por uma droga de rivalidade. Não pense por mim e sim pelo seu filho que a qualquer momento pode nascer sem um pai, eu te aceito acima de tudo mas as vezes precisamos renunciar algumas coisas para que melhores venham surgir.— Digo as palavras como se estivesse tirando todo um peso do meu coração.
Ficamos em silêncio por alguns minutos apenas nos encarando, tinha muito a falar mas não falo esse não era o momento.
— Eu não sei como mudar, nunca quis mudar, mas depois que você apareceu em minha vida vi a necessidade que havia. Não quero que esse seja o retrato que meu filho tenha de mim quero poder dar um futuro pra ele diferente do meu.
Passo a mão por sua barba rala que crescia e não contenho minha felicidade, olho em seus olhos e os vejo com um brilho surreal ele apenas segura em minha nuca me puxando para um beijo, colo nossos lábios os sugando matando toda saudade que havia. Meu coração se enche de alegria.
— Não me abandona.— Ele pede.
— Nunca! Eu amo você.
Ele olha em meus olhos e não diz mais nada, encosto meu nariz no seu e grudo novamente nossos lábios
" Fazer o quê?
Se até as nossas brigas são perfeitas
O que a gente sente tá acima de qualquer suspeita
Se a gente tá bem
Não deve pra ninguém
Deixa nós "
JB&V**
Esse capítulo não foi um dos meus melhores, mas estou em falta com vocês e precisava postar, sei que estão me odiando e peço perdão pela demora </3Obrigada pela paciência de sempre, pelos votos, comentários, e já estamos em 44.3K
Me perdoem por não postar no final de semana passado, mas estava viajando!
Não esqueçam de acender a 🌟
Bjos, Lay
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AMOR BANDIDO | EM REVISÃO |
Random[+18] VOLUME UM Ambos parecem um retrato mal-falado do que nunca poderia dar certo, ele é barulho, ela silêncio. Dizem que os opostos se atraem, mas isso não poderia estar mais errado, não é que eles se atraem, mas sim, que eles se completam. �...