CAPÍTULO 11

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          EDUARDO EM NARRAÇÃO

—Você ainda gosta dela e é por isso que voltou. — Ana gritava estericamente me fazendo perder a cabeça.

—Voltei apenas por minha filha e se não estiver satisfeita e de acordo com minhas decisões pode voltar pra Portugal! — Já estava sem paciência, aumento o tom e vejo ela se encolher em minha frente.

Ela sair do meu campo de visão em  lágrimas e agradeço mentalmente por isso,  pego a chave do meu carro, minha carteira em cima da mesinha de centro e saio batendo a porta com toda força possível. Chego a garagem e pego meu carro saindo sem rumo.

Desde de que decidir voltar ao Brasil ,  Ana não larga a idéia de que voltei por causa de Helena. Helena era nossa antiga babá aqui no Brasil na qual tive um caso no passado mas não sentia nada pela mesma e o único motivo pela minha volta ao Brasil era apenas minha que era nossa única ligação do fruto daquele noite.

Estava dirigindo e raiva já havia cessado, sei que errei no passado mais já provei a minha esposa que a amo e o que aconteceu no passado jamais voltaria a acontecer nem com a Helena nem com mulher alguma. Sinto meu celular vibrar, olho no visor e vejo que é ligação da Ana, só atendo depois do terceiro toque.

"Me perdoe, sei que passei dos limites vamos lutar junto pela sua filha ." — dispara assim que atendo o telefonema.

" Eu te amo e você é a mulher da minha vida, não precisa dessa insegurança." — digo sincero e mais calmo.

" Eu também te amo ... Chega antes do jantar ? " — indaga

" Sim amor !

Encerro a chamada, vou guardar o celular e por um descuido não percebi que havia uma sinaleira que por sinal havia fechado, estava em velocidade e acabei atropelando uma garota. Droga mais essa agora !

Vejo seu corpo estirado sobre o asfalto quente, imediatamente desço do carro para prestar socorro, ouço algumas pessoas me xingando e outras pedindo por socorro ligo pro hospital particular na qual tenho amigos lá dentro e imediatamente chega uma ambulância no local.

***
— Não precisa se preocupar, irei me responsabilizar por todos os custos que forem gasto !— Digo a uma mulher que provavelmente seja mãe da garota assim que chegamos ao hospital.

— Obrigado senhor !

— Não precisa agradecer. Tenho que ir mais qualquer coisa que precisar pode me ligar — Dou o meu cartão a ela com meu número.—Não hesite em ligar se precisar .

Assinei alguns papéis na qual me deram da hospitalidade da garota na qual nem sabia o nome, assino todos e me despeço daquela mulher saindo do hospital.

Tinha alguns assuntos a resolver com meu advogado sobre a guarda de minha filha e quanto mais rápido melhor, precisava voltar para Portugal. Estava completamente cansado e tinha que chegar em casa antes do jantar .

***
         PRISCILA EM NARRAÇÃO

Despertei com uma certa dificuldade em abrir os olhos, escutava algumas vozes ao meu redor mais não conseguia reconhecer de quem era. Sinto tocarem em minha mão, tento mexer os meus dedos e com um pouco de esforço consigo mexer o mesmo.

— Chama a enfermeira.— Suou uma voz conhecida .

Com muito esforço abro os olhos e sinto uma ardência por conta da claridade da luz que estava forte, sinto uma dor forte na cabeça e resmungo da mesma .

— O que aconteceu e onde estou ?! — Pergunto assim que noto que não estou em minha casa.

—Calma irá ficar tudo bem, você foi atropelada.

Titia segurava em minha mão me passando calmaria, dentro de alguns minutos vejo uma mulher baixa morena um pouco forte se aproximar e me examinar, ela me dar um remédio e sai do quarto e logo em seguida surge um homem aparentando ter um 56 anos com jaleco branco, deduzi que provavelmente seja o médico .

—Fico feliz por ter acordado Senhora Priscila.— Ele diz me examinando — Está tudo bem com a senhora, mais preciso que fique aqui ainda em observação .

— Pode chamar apenas de Priscila, obrigada!

Ele assente com a cabeça e me passa algumas recomendações e logo em seguida sai do quarto me deixando a sós com titia novamente. Aos poucos vou lembrando do acontecido e percebo pela roupa de algumas enfermeiras ali que o hospital que estou é um hospital particular.

— Titia— chamo sua atenção.— O hospital que estamos é particular como vamos pagar isso aqui? 

— O homem que te atropelou se responsabilizou e está pagando por tudo. Não me assuste nunca mais assim! — brinca e assinto.

— Cadê a Isabela tia ?

— Foi pra casa tomar um banho e buscar algumas roupas pra você provavelmente daqui a pouco está aqui.

Ficamos conversando até a enfermeira avisar que o horário de visita já havia acabado. Agora era só eu e aquele quarto vazio e uma televisão. Fiquei trocando de canal até achar uma programação legal, logo a enfermeira chegou com meu café e devorei tudo em questão de segundos apesar de está com um gosto nada bom. Estava com muita fome, terminei de tomar o café e com ajuda de duas enfermeiras tomei um banho, fiz minha higiene bucal, e a enfermeira veio aplicar o medicamento na minha veia. Em questão de minutos meus olhos começaram a pesar por conta do remédio, não resistir ao sono e adormeci ...

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Bjos!!

AMOR BANDIDO | EM REVISÃO |Onde histórias criam vida. Descubra agora