CAPÍTULO 5

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         PRISCILA EM NARRAÇÃO

—Como é teu nome ? —Pergunta assim que terminamos o beijo.

— Priscila.

Engraçado a pessoa beijar duas vezes a mesma pessoa e não ter se dado o trabalho de perguntar o nome da pessoa.

—Seu rosto não me é estranho. — diz ainda me analisando.

—Hm.. Talvez eu seja a menina lerda que tombou em você na entrada do morro no dia que você estava de mau humor? — Sorrio irônica.

Não sei o que deu em mim pra falar tais coisas, mais assim que ele iria responder ouço o barulho do seu rádio apitar.  Ele fala algo com alguém na qual não dou a mínima importância e logo depois olha pra mim com um semblante aparentemente preocupado.

—Não vai dá pra terminar nosso papo, pretendo te ver mais vezes por aqui blz?

— Dá próxima vez você me chama ao invés de ficar me puxando sempre pra dentro desses becos obrigada! — ele assente e rouba um selinho rápido de mim.

Me recomponho e novamente saio daquela rua e volto a seguir meu caminho. Algo me dizia que isso ainda não iria dar certo.

              LP EM NARRAÇÃO..

" De coé patrão. "

" Solta o papo calazan "

" Cola aqui na boca que a tua amante tá aqui fazendo maior escândalo e disse que só vai sair daqui depois de te ver. "

" Controla essa mina aí que já tô chegando jaé. "

Guardo o rádio no bolso e volto minha concentração pra aquela mina, ela tava tão desligada que mal parecia notar minha presença ali. Ela tinha algo que me chamava atenção e era algo além do que seu corpo, algo que me fazia á querer.

— Não vai dá pra terminar nosso papo, pretendo te ver mais vezes por aqui blz? — mando o papo e ela assente. 

—Dá próxima vez, você me chama invés de ficar me puxando sempre pra dentro desses becos, obrigada! — ouço sua voz doce novamente e antes mesmo dela se virar para sair dali selo nossos lábios.

Sempre que a encontro era assim, tudo muito rápido, mas ainda teria oportunidade de ter lá pra mim em um tempo e um local mais reservado se é que me entendem. Vejo a mesma sumir do meu campo de visão e saio dos meus pensamentos voltando para a realidade, só de lembrar as palavras de Calazan um ódio pecorre meu corpo. 

Débora novamente querendo chamar atenção, só poderia não ter medo da morte essa garota. Não me prendo a mulher nenhuma e ela sabe disso, sempre deixei isso bem claro pra ela e pra todas as mulher na qual me envolvo,  apenas me satisfaço na cama e depois mando meter o pé da minha frente. Sempre foi assim com todas e com ela não seria diferente, mais a vagabunda vive no meu pé. Assim como todas, ela faz sexo comigo em troca de dinheiro e a puta gasta pra caralho. E falando em dinheiro deveria ser isso que aquela vadia tá querendo.

Monto na minha Yamaha YZF R1 e dou partida em direção a boca, seria hoje que daria um fim naquela fila da puta já faz um tempo que ela vem colocando as asinhas pra fora mais hoje era o dia de cortar. Pra cima de mim ela não se cria.

***

AMOR BANDIDO | EM REVISÃO |Onde histórias criam vida. Descubra agora