PRISCILA EM NARRAÇÃO
—Como é teu nome ? —Pergunta assim que terminamos o beijo.
— Priscila.
Engraçado a pessoa beijar duas vezes a mesma pessoa e não ter se dado o trabalho de perguntar o nome da pessoa.
—Seu rosto não me é estranho. — diz ainda me analisando.
—Hm.. Talvez eu seja a menina lerda que tombou em você na entrada do morro no dia que você estava de mau humor? — Sorrio irônica.
Não sei o que deu em mim pra falar tais coisas, mais assim que ele iria responder ouço o barulho do seu rádio apitar. Ele fala algo com alguém na qual não dou a mínima importância e logo depois olha pra mim com um semblante aparentemente preocupado.
—Não vai dá pra terminar nosso papo, pretendo te ver mais vezes por aqui blz?
— Dá próxima vez você me chama ao invés de ficar me puxando sempre pra dentro desses becos obrigada! — ele assente e rouba um selinho rápido de mim.
Me recomponho e novamente saio daquela rua e volto a seguir meu caminho. Algo me dizia que isso ainda não iria dar certo.
LP EM NARRAÇÃO..
" De coé patrão. "
" Solta o papo calazan "
" Cola aqui na boca que a tua amante tá aqui fazendo maior escândalo e disse que só vai sair daqui depois de te ver. "
" Controla essa mina aí que já tô chegando jaé. "
Guardo o rádio no bolso e volto minha concentração pra aquela mina, ela tava tão desligada que mal parecia notar minha presença ali. Ela tinha algo que me chamava atenção e era algo além do que seu corpo, algo que me fazia á querer.
— Não vai dá pra terminar nosso papo, pretendo te ver mais vezes por aqui blz? — mando o papo e ela assente.
—Dá próxima vez, você me chama invés de ficar me puxando sempre pra dentro desses becos, obrigada! — ouço sua voz doce novamente e antes mesmo dela se virar para sair dali selo nossos lábios.
Sempre que a encontro era assim, tudo muito rápido, mas ainda teria oportunidade de ter lá pra mim em um tempo e um local mais reservado se é que me entendem. Vejo a mesma sumir do meu campo de visão e saio dos meus pensamentos voltando para a realidade, só de lembrar as palavras de Calazan um ódio pecorre meu corpo.
Débora novamente querendo chamar atenção, só poderia não ter medo da morte essa garota. Não me prendo a mulher nenhuma e ela sabe disso, sempre deixei isso bem claro pra ela e pra todas as mulher na qual me envolvo, apenas me satisfaço na cama e depois mando meter o pé da minha frente. Sempre foi assim com todas e com ela não seria diferente, mais a vagabunda vive no meu pé. Assim como todas, ela faz sexo comigo em troca de dinheiro e a puta gasta pra caralho. E falando em dinheiro deveria ser isso que aquela vadia tá querendo.
Monto na minha Yamaha YZF R1 e dou partida em direção a boca, seria hoje que daria um fim naquela fila da puta já faz um tempo que ela vem colocando as asinhas pra fora mais hoje era o dia de cortar. Pra cima de mim ela não se cria.
***
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AMOR BANDIDO | EM REVISÃO |
De Todo[+18] VOLUME UM Ambos parecem um retrato mal-falado do que nunca poderia dar certo, ele é barulho, ela silêncio. Dizem que os opostos se atraem, mas isso não poderia estar mais errado, não é que eles se atraem, mas sim, que eles se completam. �...