AMOR BANDIDO | EM REVISÃO |

CAPÍTULO 27

PRISCILA NARRANDO

Abro minhas pálpebras lentamente, e passo minha mão pela cama em busca do Felipe mas ele não estava ali, por um momento um calafrio tomou conta do meu corpo, sinto todo o meu corpo dolorido, havia marcas roxas espalhada por todo o mesmo.

Esfrego meus olhos com a palma de minha mão e olho ao redor notando que já é dia, o sol iluminava todo quarto e aquela brisa adentrava pela janela do quarto. Me levanto com certa dificuldade e vou até o banheiro, faço minhas necessidades, Escovo os dentes com uma escova reserva que havia alí e adentro o box para tomar um banho. Saio do banheiro enrolada na toalha e visto a roupa que havia lavado que por sinal já estava seca. Penteio os cabelos com os dedos e resolvo descer .

Desço aquelas escadas em direção a cozinha e encontro Nilza terminando de preparar o almoço que por sinal tinha um cheiro maravilhoso. Como uma maçã enquanto o almoço não fica pronto e fico alí batendo papo enquanto espero.

—Pelo que eu conheço o Felipe, ele realmente deve gostar de você. Durante todo tempo que você sumiu ele não parava em casa a sua procura.—Ela diz pondo a comida em meu prato e indo pegar o suco na geladeira.

—Eu também gosto muito dele.. — Digo por fim e nem percebo quando abro um sorriso que quase vai até a testa.

Depois de comer dois pratos e meio daquela maravilhosa macarronada me dou por satisfeita, que mão de fada a Nilza tinha.

—Não, deixe que eu lavo Senhora Priscila.—Nilza diz tentando fazer com que eu não lave os pratos, mas lavo os mesmo assim.

— Já disse que pode apenas me chamar de Priscila Nil! — Ela consente e termino de lavar os pratos.

Sinto aquele perfume masculino maravilhoso adentrar o cômodo e viro dando de cara com o mesmo, ele estava sem camisa deixando sua barriga malhada maravilhosa amostra, seu corpo inteiro estava suado. Realmente ele continua como sempre.

—Fecha a boca, a babá está escorrendo. — Ele quebra o silêncio me tirando do transe.

— Idiota! Que bom que chegou já iria sair, titia deve ter mal com meu sumiço e estou morrendo de saudades.

— Vou só tomar um banho e te levo lá, marca cinco aí. —Ele diz saindo do meu campo de visão.

Sento no sofá daquela enorme sala e depois de muito tempo de espera ele desce vestido em uma bermuda moletom cinza e uma camiseta azul, ele coloca sua arma na cintura, sua corrente de ouro no pescoço, pega sua carteira e saímos de casa.

Descemos do carro e agora estava parada em frente à casa de titia, minhas mãos suavam e todo meu corpo tremiam.

— Eu tô aqui, fica tranquila ninguém fará nenhum mal a você. — Ele segura em minha mão, apenas assinto com a cabeça

Passo a mão pela maçaneta da porta abrindo a mesma, meus olhos pairam em titia que estava sentada no sofá ao lado de Isabela seu olhar era de total tristeza, sua cara estava totalmente abatida parecia que ela não dormia há dias por contas das suas olheiras que estavam muito visíveis. Assim que a mesma me ver ela corre em minha direção me envolvendo em um abraço caloroso, sinto suas lágrimas mornas escorrem pelo meu braço. Choro tudo que já havia prendido e me sinto consolada em seus braços, olho de relance e vejo o Senhor Eduardo e sua mulher que também estavam com a cara péssima.

— O que esse traficante fez com você ?!  — O senhor Eduardo grita partindo pra cima do Felipe, mas impeço me colocando em frente ao Felipe, o mesmo saca sua arma e aponta pra cabeça do Senhor Eduardo.

— Porfavor ! Não estou em momento pra tá apartando brigas, ainda estou muito machucada e cansada, se vocês puderem me respeitar eu agradeço.— Grito. — Abaixa a arma porfavor — Peço segurando em sua mão e o mesmo faz o que pedir .

Todos estavam com os ânimos a flor da pele, e não era pra menos. Me sento após quase cair no chão por conta da tontura.

— O que aconteceu com você minha filha ? O que são essas marcas em seu corpo, Meu Deus Priscila!! —Titia estava preocupada, seus olhos entregava isso.

Contei tudo a titia que havia acontecido e todos ali estavam incrédulos com toda a história o senhor Eduardo chorava como nunca havia visto e isso era muito estranho, já que não temos nenhum vínculo.

— Então ele salvou a sua vida ?! —Titia se referia ao Felipe que estava em pé encostado na porta , que não tirava por um segundo seu olhar de mim. Apenas assinto com a cabeça.

— Você merece todo meu respeito, se não fosse por você não saberia o que seria de mim, você salvou a vida de minha filha serei pra sempre grato a você. — O senhor Eduardo diz ao Felipe e o mesmo me olha como se pedisse alguma explicação que nem eu mesma tinha.

—F-filha ?! —Pergunto já sentindo um nó se forma em minha garganta.

—Sim querida, o exame do DNA já saiu e já temos a confirmação que você é mesmo minha filha. —Ele se aproxima de mim, e sinto todos meus pelos se arrepiarem.

Meu corpo todo paralisou, perdir os sentidos por alguns segundos as lágrimas que estavam presas logo foram libertas, meu rosto estava vermelho de tanto que já havia chorado. Meu paizinho, o meu herói ele está vivo e voltou pra mim isso só pode ser o sonho.

— E eu quero te fazer um pedido! — Ele diz por fim,

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