CAPÍTULO 14

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            EDUARDO NARRANDO

— Aqui estão todas as informações que o senhor pediu Doutor.— Disse colocando um envelope em cima da minha mesa.

Sem muita delongas abrir aquele envelope vendo cada informação que ali continha,  tinha tudo que precisava pra reencontrar minha filha. Tinha o endereço, telefone e tudo mais. Não ligaria avisando que já estava aqui, pra não dá chances da Helena tentar fazer algo pra impedir que eu pudesse ver a minha filha, então faria tudo no sigilo.

— Ela ainda mora no mesmo lugar.— Penso alto.

 Não tenho nada contra quem mora nesse tipo de lugar mais a segurança de tal ambiente não é a mais desejável possível .

—Sim senhor! Tem certeza que quer mesmo ir atrás dessa criança em tal lugar?

—Sim.— Digo firme. —Porque não iria? Por ela morar em um morro ? Já me culpei por todos esses anos por abandonar-lá, não farei isso novamente eu a amo mesmo sem a conhecer.—  Digo em um tom rude e e coloco todos os documentos dentro do envelope​ pondo dentro da gaveta e trancando a mesma.

—Desculpe-me senhor, não era isso que quis dizer. — Se desculpou.

—Obrigada pelas informações. Por favor se retire da minha sala, tenho muitos afazeres ainda. — Ele assente e antes de sair da sala se desculpa novamente.

Estava mais perto do que nunca de reencontrar com todo meu passado, estava com receio e um pouco de insegurança com o que poderia vim a ocorrer, mais não aguentava mais me culpar por algo que ainda dá tempo de se resolver. Algo que esperava por tanto tempo e que não desistiria tão fácil assim, sei que posso ter errado lá no passado mais agora é a hora de concertar e talvez não seja tão fácil assim de aceitar essa paternidade do dia pra noite mais farei o possível e impossível.

                    LP NARRANDO

Tava na boca conferindo as mercadorias que tinha acabado de chegar quando ouço a voz enjoativa da Débora berrando do lado de fora.  Puta que pariu a mina não me deixa em paz um minuto se quer.

—Não vai fazer porra de escândalo nenhum, que inferno você quer aqui?— a interrompo a ouvir dizer que iria começar um escândalo. Ela acha que iria fazer mesmo essa palhaçada em frente à minha boca? Só pode tá de brincadeira mesmo.

—Manda ele me soltar.— Aceno a cabeça pra um dos vapores que  segurava ela e de imediato ele solta a mesma —Preciso falar com você .

— Já está falando.

—Não vai me chamar pra entrar? — Essa mina só pode tá de brincadeira com minha cara.

— Fala logo porra, estou sem tempo para você. — Já havia perdido a paciência que me restava.

— A Priscila! — Começou o drama!  — Eu tava na praça conversando com algumas meninas foi quando ela chegou já quase me agredindo e por sorte as meninas segurou ela. Ela disse que vai tentar matar nosso bebê pra poder ficar contigo. Por favor der um fim nela pelo nosso filho LP, pensa nele pelo menos essa vez.

Não acreditava em uma palavra se quer que saia da boca de Débora, a Priscila não era esse tipo de mulher .

— A Priscila ? Ela não é esse tipo de mulher. — Digo Firme.

— Como tem tanta certeza assim ? Eu juro pelo nosso filho. — Ela chora forçadamente

Será que eu havia me enganado com ela? E ela era mais uma dessas putas que só servem pra me saciar e nada mais. Mas ela mostrava ser tão diferente..

— Tá, vai pra casa que vou pensar o que vou fazer com ela. — Digo por fim.

**
Passei a tarde toda na boca resolvendo as coisas da mesma, mas nada fazia com que a conversa que tive com a Débora mais cedo saísse da minha cabeça. Iria tirar todas minhas dúvidas e era agora.

— Cuida de tudo aí, já já tô de volta— Falo com JL que fumava um baseado, ela acena com a cabeça consentindo pego minha moto e saio dali em direção a sua casa.

Chego na casa de Priscila em dois tempos, estaciono minha moto em uma rua próxima a casa e sem muitas delonga bato na porta e quem abre é a sua tia.

— Cadê a Priscila ? — pergunto já sem paciência.

— Está lá em cima o que gostaria ?

— Tô indo falar com ela, não entrar naquele quarto até que eu saia.

— O que aconteceu? — ela pergunta.

Não respondo sua pergunta e entro na sua casa, era uma casa simples porém bem acomodada, subo aquelas escadas e havia três portas no cômodo de cima, vou para a final do corredor e por sorte ela estava lá, tranco a porta atrás de mim e olho pra ela que  dormia em posição fetal. Ela estava apenas de lingerie, seu corpo parecia ter ganhado mais forma desde a última vez que à vi, me aproximei dela em passos largo e pude contemplar quanto é linda ainda dormindo.

— Acorda!— digo seco.

—Tia, por favor só mais alguns minutos. —  diz com aquela voz doce e manhosa.

—Não é sua tia! — Ela se vira pra mim se cobrindo rapidamente por conta de estar apenas de calcinha e sutiã. Me perco analisando seu corpo mais logo sua voz me faz voltar ao foco.

—O que você tá fazendo aqui e quem deixou você entrar? — Sua voz era firme e mostrava o quanto ela estava irritada.

—Quem faz as perguntas aqui sou eu, porque tentou bater na Débora e ameaçou meu filho?

Ela começou a rir como se eu estivesse acabado de contar uma piada e isso me enfureceu.

—Tá de brincadeira com minha cara né? Sua "fiel" — Enfatizou a palavra fiel —  Chegou já me humilhando em plena praça pública com palavras baixas e sujas como ela e apenas me defendi. Mas em momento algum ameacei seu filho ou encostei minha mão nela, por maior que fosse minha vontade.

Ouvir suas palavras atentos. E se tem uma coisa que eu sabia eu ver quando as pessoas estavam mentindo, olhava pra seus olhos e não encontrava maldade e nem mentiras nele.

— Ela não é nada minha. — passo a mão pelo cabelo atordoado e volto minha atenção para ela. — Ela chegou a fazer algo contigo?

— Ela não seria tão louca a esse ponto. — ela rir e pela primeira vez vejo um sorriso em seus lábios. — Era só isso pode ir embora!

—Shiii — Ponho meu dedo indicador entre seus lábios impedindo que ela fale mais alguma coisa e a beijo.

**
Só me dou conta quando já estarmos nus, ela cavalgava em cima de mim me trazendo total prazer, defiro alguns tapas de leve em sua bunda e mordo o lóbulo da sua orelha, aperto um dos seus seios enquanto chupo o outro e vamos mudando de posições várias vezes até chegar o clímax.

NÃO ESQUEÇAM DE ACENDER AS ESTRELINHAS HEIN RS !

OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS, FORTALECE MUITO 💙💙

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AMOR BANDIDO | EM REVISÃO |Onde histórias criam vida. Descubra agora