ISABELLA NARRANDO
Tava sentada no sofá, sentindo saudades de minha perua assistindo Bob esponja seu desenho favorito quando escuto a porta bater, olho pro relógio e já são meus noite e meia. Sinceramente hein tinham justo que atrapalhar minha bad uma hora dessa da noite? Vou andando em passos lentos até a porta e abro, penso em fechar assim que vejo quem é mas ele ponhe o pé impedindo. Só podia ser enviado do demo.
— O que você quer aqui? Não é bem vindo nessa casa. — Faço cara de poucos amigos e ele dá de ombros, minha vontade era de quebrar a cara dele ali mesmo.
— Cadê a Priscila? — Pergunta ignorando o que havia dito. Idiota!
— A Priscila?— Rio com sarcasmo. — Bem a essa hora deve está dormindo pra acordar amanhã cedinho pra embarcar com o pai pra Portugal. Sortuda ela né?— Sorrio pra ele e vejo seus olhos me olharem como se estivesse pegando fogo e a qualquer momento fosse me atacar. Coitado dele achar que tenho medo dele.
— Não estou brincando nesse caralho. — Ele empurra a porta entrando sem nenhuma educação.
— Nem eu. Não acredita vai lá em cima conferir com seus próprios olhos seu trouxa. — Digo na ironia, ele passa correndo subindo pro quarto onde a Priscila dormia e vou logo atrás.
Ele adentra o quarto e procura dela e logo abre seu guarda-roupa notando a falta de roupa da mesma e se vira até a mim atordoado e me olha como se tivesse me perguntando uma resposta pra tudo isso.
— Você acha mesmo que ela é trouxa? Sinto lhe informar mas você está muito enganado. A Pricila viu você aos beijos com a Débora e a mesma decidiu ir embora lhe poupando de uns bons tapa na cara. Se fosse eu havia avançado em você lá mesmo. E agora ela está feliz indo pra fora do Brasil com seu filho pra bem longe de você de onde ela nunca deveria nem ter chegado perto.
Ele escuta tudo e me olha cabisbaixo, seu olhar não era mais de ódio e sim de tristeza.
— Eu não à trair. Eu nunca faria isso. — Ele apenas diz isso é sai atordoado.
Por um momento fico pensativa. Será que seria verdade? Eu nunca havia visto ele assim triste cabisbaixo, sempre com seu olhar frio e a expressão dura. Será que ele não havia traído mesmo a Priscila?
Não com certeza era tudo cena, ele não prestava e não seria agora que mudaria. Precisava falar com a própria Priscila.
Isabella Martins: " Peruaaaa, chegou bem ? "
Depois de alguns minutos ela responde meu sms.
Peruaaaa :" Cheguei sim, aqui é tudo incrível! "
Isabela Martins :" Preciso te contar uma coisa. "
Peruaaaa: " O que foi que aconteceu? "
Isabella Martins: " O Lp veio aqui em casa. "
Peruaaaa: " Porfavor não me lembre mais dele, me poupe qualquer notícia que seja. "
Isabella Martins : Ok. :(
Peruaaaa : Estou cansada, irei dormir. Bjs se cuida! Amo vocês.
Isabella Martins; " Nós também te amamos. "
Ponho o celular em cima do criado mudo e me deito na cama pensativa e logo caio no sono.
**
LP NARRANDO
Custava acreditar que ela havia ido embora por um mal entendido feito por ela mesmo, ela quebrou sua promessa disse que jamais me deixaria mas me deixou e levou junto consigo minha sanidade e meu coração. Ela não poderia ter feito isso comigo, eu jamais a trairia. Ela entendeu tudo errado e agiu de maneira infantil sem ao menos deixar com que me explicasse e na primeira oportunidade foi embora.
—Droga! Mil vezes droga ! — Bato minha mão contra a parede o que faz um barulho. Já havia ligado para mesma trinta e quatro vezes mas ela não atendia nem respondia no whatsapp.
Tento ligar pra seu celular mais uma vez, mas ela havia desligado.
Apenas conversava com a Débora e por um impulso ela me beijou mais deixei bem claro que isso jamais poderia voltar a acontecer pois era com a Priscila que queria está e a mesma respeitou a minha decisão.
Pego a chave da moto novamente em cima da mesa e saio de casa, moto em minha Kawasaki indo em direção da boca e não demoro até chegar lá, estaciono minha nave e vou até a salinha, não cumprimento nenhum dos vapores, vou direto me trancando na mesma pego um saquinho de cocaína e faço linhas na mesa puxando todo o pó com o nariz, não me dou por satisfeito e vou bolar um cigarro de maconha, tragando o mesmo em questão de minutos . Fico sentando na cadeira e por um momento sinto minha cabeça girar e a imagem dela me vem à mente, sinto a bile subir em minha garganta e uma lágrima escorre pelo meu rosto mas limpo a mesma imediatamente. Se era o que ela queria se ver longe de mim não há impediria.
— Puta?! — Chamo JL no rádio meio grogue.
— Fala cuzão.
— Cola lá no matadouro e leva uns fila da puta.
—Tu tá drogado?
— Não faz pergunta só vêm.
— Marca cinco que tô aí.
Trago mais um cigarro de maconha enquanto o cuzão não chega, não era de usar droga assim a última vez que havia ficado nesse estado foi na morte do meu pai. E prometi a mim mesmo que jamais faria isso de novo. Mais quem liga pra promessas?!
Saio da boca e montando na minha moto e saio em direção do matadouro que ficava próximo ali porém era mais deserto, só usava aquela sala pra torturas e mortes e fazia um tempo que não ia lá limpar a mente e fazer algumas brincadeiras. Arrancaria uns dentes, pernas , braços ou até mesmo cabeças.
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Hoooooê
Vocês não pediram mais "emoção" então está ai haha, espero que estejam gostando !
Nosso livro está chegando a fase final, mas acho que vai demorar um pouquinho acredito que termine no capítulo "50" ou pela casa do 50.
Já me perguntaram se eu pretendo fazer o livro 2 , e tenho pensando sim nisso, mas acho ainda muito cedo para decidir. O foco agora é terminar esse!
É isso meus amores, fortaleçam acendendo a velha ESTRELINHA e divulgando o livro pra algum amigo tá bom?!
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AMOR BANDIDO | EM REVISÃO |
Random[+18] VOLUME UM Ambos parecem um retrato mal-falado do que nunca poderia dar certo, ele é barulho, ela silêncio. Dizem que os opostos se atraem, mas isso não poderia estar mais errado, não é que eles se atraem, mas sim, que eles se completam. �...