CAPÍTULO 41

2.6K 198 8
                                    

             ISABELLA NARRANDO

Tava sentada no sofá, sentindo saudades de minha perua assistindo Bob esponja seu desenho favorito quando escuto a porta bater, olho pro relógio e já são meus noite e meia. Sinceramente hein tinham justo que atrapalhar minha bad uma hora dessa da noite? Vou andando em passos lentos até a porta e abro, penso em fechar assim que vejo quem é mas ele ponhe o pé impedindo. Só podia ser enviado do demo.

— O que você quer aqui? Não é bem vindo nessa casa. — Faço cara de poucos amigos e ele dá de ombros, minha vontade era de quebrar a cara dele ali mesmo.

— Cadê a Priscila? — Pergunta ignorando o que havia dito. Idiota!

— A Priscila?— Rio com sarcasmo. — Bem a essa hora deve está dormindo pra acordar amanhã cedinho pra embarcar com o pai pra Portugal. Sortuda ela né?— Sorrio pra ele e vejo seus olhos me olharem como se estivesse pegando fogo e a qualquer momento fosse me atacar. Coitado dele achar que tenho medo dele.

— Não estou brincando nesse caralho. — Ele empurra a porta entrando sem nenhuma educação.

— Nem eu. Não acredita vai lá em cima conferir com seus próprios olhos seu trouxa. — Digo na ironia, ele passa correndo subindo pro quarto onde a Priscila dormia e vou logo atrás.

Ele adentra o quarto e procura dela e logo abre seu guarda-roupa notando a falta de roupa da mesma e se vira até a mim atordoado e me olha como se tivesse me perguntando uma resposta pra tudo isso.

— Você acha mesmo que ela é trouxa? Sinto lhe informar mas você está muito enganado. A Pricila viu você aos beijos com a Débora e a mesma decidiu ir embora lhe poupando de uns bons tapa na cara. Se fosse eu havia avançado em você lá mesmo. E agora ela está feliz indo pra fora do Brasil com seu filho pra bem longe de você de onde ela nunca deveria nem ter chegado perto.

Ele escuta tudo e me olha cabisbaixo, seu olhar não era mais de ódio e sim de tristeza.

— Eu não à trair. Eu nunca faria isso. — Ele apenas diz isso é sai atordoado.

Por um momento fico pensativa. Será que seria verdade? Eu nunca havia visto ele assim triste cabisbaixo, sempre com seu olhar frio e a expressão dura. Será que ele não havia traído mesmo a Priscila?

Não com certeza era tudo cena, ele não prestava e não seria agora que mudaria. Precisava falar com a própria Priscila.

Isabella Martins: " Peruaaaa, chegou bem ? "

Depois de alguns minutos ela responde meu sms.

Peruaaaa :" Cheguei sim, aqui é tudo incrível! "

Isabela Martins :" Preciso te contar uma coisa. "

Peruaaaa: " O que foi que aconteceu? "

Isabella Martins: " O Lp veio aqui em casa. "

Peruaaaa: " Porfavor não me lembre mais dele, me poupe qualquer notícia que seja. "

Isabella Martins : Ok. :(

Peruaaaa : Estou cansada, irei dormir. Bjs se cuida! Amo vocês.

Isabella Martins; " Nós também te amamos. "

Ponho o celular em cima do criado mudo e me deito na cama pensativa e logo caio no sono.

**

                 LP NARRANDO

Custava acreditar que ela havia ido embora por um mal entendido feito por ela mesmo, ela quebrou sua promessa disse que jamais me deixaria mas me deixou e levou junto consigo minha sanidade e meu coração. Ela não poderia ter feito isso comigo, eu jamais a trairia. Ela entendeu tudo errado e agiu de maneira infantil sem ao menos deixar com que me explicasse e na primeira oportunidade foi embora.

—Droga! Mil vezes droga ! — Bato minha mão contra a parede o que faz um barulho. Já havia ligado para mesma trinta e quatro vezes mas ela não atendia nem respondia no whatsapp.

Tento ligar pra seu celular mais uma vez, mas ela havia desligado.

  Apenas conversava com a Débora e por um impulso ela me beijou mais deixei bem claro que isso jamais poderia voltar a acontecer pois era com a Priscila que queria está e a mesma respeitou a minha decisão.

Pego a chave da moto novamente em cima da mesa e saio de casa, moto em minha Kawasaki indo em direção da boca e não demoro até  chegar lá, estaciono minha nave e vou até a salinha, não cumprimento nenhum dos vapores, vou direto  me trancando na mesma pego um saquinho de cocaína e faço linhas na mesa puxando todo o pó com o nariz, não me dou por satisfeito e vou bolar um cigarro de maconha, tragando o mesmo em questão de minutos . Fico sentando na cadeira e por um momento sinto minha cabeça girar e a imagem dela me vem à mente, sinto a bile subir em minha garganta e uma lágrima escorre pelo meu rosto mas limpo a mesma imediatamente.  Se era o que ela queria se ver longe de mim não há impediria.

— Puta?! — Chamo JL no rádio meio grogue.

— Fala cuzão.

— Cola lá no matadouro e leva uns fila da puta.

—Tu tá drogado?

— Não faz pergunta só vêm.

— Marca cinco que tô aí.

Trago mais um cigarro de maconha enquanto o cuzão não chega, não era de usar droga assim a última vez que havia ficado nesse estado foi na morte do meu pai. E prometi a mim mesmo que jamais faria isso de novo. Mais quem liga pra promessas?!

Saio da boca e montando na minha moto e saio em direção do matadouro que ficava próximo ali porém era mais deserto, só usava aquela sala pra torturas e mortes e fazia um tempo que não ia lá limpar a mente e fazer algumas brincadeiras. Arrancaria uns dentes, pernas , braços ou até mesmo cabeças.

**

Hoooooê

Vocês não pediram mais "emoção"  então está ai haha, espero que estejam gostando !

Nosso livro está chegando a fase final, mas acho que vai demorar um pouquinho acredito que termine no capítulo "50" ou pela casa do 50.

Já me perguntaram se eu pretendo fazer o livro 2 , e tenho pensando sim nisso, mas acho ainda muito cedo para decidir. O foco agora é terminar esse!

É isso meus amores, fortaleçam acendendo a velha ESTRELINHA e divulgando o livro pra algum amigo tá bom?!

AMOR BANDIDO | EM REVISÃO |Onde histórias criam vida. Descubra agora