CAPÍTULO 44

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               PRISCILA Narrando...

  Subimos pro apê mesmo ele não querendo, tava quase morrendo já tendo que subir aquelas malditas escadas. Não tinha hora melhor pra aquele elevador parar.

— Como tá? — Ele diz apontando para a minha barriga assim que abro a porta e entramos.

— Irei bater a ultra amanhã, talvez já der pra ver o sexo do bebê. — comento.

 Fecho a porta atrás de mim e vou direto pra cozinha, abro a geladeira e pego a garrafa de água enchendo meu copo, bebo minha água e ponho a garrafa novamente na geladeira e volto pra sala me sentado no sofá. 

Paro meu olhar sobre ele e percebo que ele está com a cara péssima, mas continua lindo claro!

— Sua cara tá péssima. Parece que não dormi a dias credo! — Passo a mão na barriga acariciando a mesma.

— Não durmo desde o dia que você veio embora. — Sussurra tão baixo que quase não consigo ouvir.

Já iria responder quando sinto um chute em minha barriga, abro a boca em um "O" e ele chuta novamente.

— Vem sentir ele chutou. — Falo eufórica o puxando pra perto.

Ele se abaixa entre minhas pernas e ponhe sua mão fria em minha barriga, e parece que aquele bebê gosta e faz da minha barriga uma escola de samba.

Seus olhos brilham e pela primeira vez vejo um sorriso sincero brotar em seus lábios, nossos olharem se cruzam fazendo meu coração bater descompassado. Em movimentos estratégicos ele cola nossos lábios, sua língua pede passagem e cedo começando um beijo calmo e cheio de desejos e saudade.

Sinto aquele seu gosto de menta e nossas línguas dançarem en total sintonia, levo minha mão até seus cabelos os enrolando em meu dedos e finalizo o b eijo com selinhos.

— Vai arrumar tuas coisas que vamos voltar pra casa. — Sua voz se mantinha suave assim como sua expressão. 

Só não sei se isso duraria muito tempo.

— Eu não vou voltar pra lá.  — Sussurro baixinho mais convicta da minha decisão.

Eu não voltaria. Sim eu havia o perdoado. Se eu o amava? Talvez até além do que a mim mesmo, mais não era assim eu perdoava ele e tudo voltava a ser como era antes. Pode parecer que estou sendo egoísta mas eu precisava pensar em mim, pensar em meu futuro que agora não só era eu e sim essa criança em meu ventre. Não poderia viver a vida toda dependente dele e muito menos de papai, eu queria ser dependente de mim mesma e se isso era egoísmo eu estava sim sendo egoísta. 

— Como assim não vai voltar pra casa? Não me diga que isso tem a ver com aquela sua viagem?! — Sua expressão agora era dura, assim como sua voz.

Pronto! Agora que toda nossa reconciliação iria por água a baixo.

— Sim eu vou pra Portugal. Mas passará rápido são apenas três anos. — Digo sentindo um nó se formar em minha garganta, aquilo estava doendo mais em mim do que nele.

Ele para em minha frente e fixa seu olhar duro por alguns segundos sobre mim, seus olhos que antes eram abrigados por compaixão agora ressaltava ódio. Ele anda de um lado pro outro aparentemente tentando controlar sua raiva e para novamente em minha frente.

— Você tá me tirando né? Você acha mesmo que eu vou deixar você sumir por três anos levando minha cria? Tu tá muito enganada.

Respiro fundo e mesmo tendo motivos pra debater, não faço isso. Tinha pouco tempo no Brasil e queria aproveitar ao máximo esse pouco tempo ao seu lado e ser lembrada apenas por lembranças boas. Sei que quando voltar de Portugal ele já tenha novas amantes ou até mesmo uma fiel, isso me machucava mas não era o momento pra pensar nisso.

— Hoje não! — Me aproximo do mesmo encostando minha mão em seu peito que subia e descia freneticamente por conta de sua respiração e seus batimentos que estavam rápidos. — Hoje não quero brigas. Hoje eu só quero você, por favor me proporcione lembranças boas.

Seus olhos pairam no meu me trazendo arrepios, era sempre assim tudo parecia como a primeira vez que havíamos nos visto, meu corpo gelava e o coração disparava. Eu não queria nada, só ter-ló pra mim e em mim.

Em movimentos estratégicos colo nossos lábios, ele leva uma de suas mão vai até a cintura enquanto a outra apertava minha bunda. Pressiono meu corpo contra o seu e sinto sua ereção em minha barriga o que faz meu fogo aumentar, ainda o beijando o puxo pelo colarinho de sua blusa indo até o quarto, nos batemos em algumas coisas no caminho mais nada que cortasse o clima.

Abro a porta atrás de mim, e em um movimento rápido caio sobre a cama e ele por cima de mim, tiro sua blusa com sua ajuda e passo meus dedos sobre suas costas desnudas, me aproximo do seu pescoço e beijo o mesmo seguido de um chupão. Ele era branco então com certeza havia ficado marcado.

Já estávamos nús e os ânimos a flor da pele, sentia o cheiro do seu perfume que ficaria impregnado no meu quarto sem dúvidas, nossos corpos estavam colados e trocavamos carícias.

— Tem certeza que não machuca o bebê?— Ele pergunta de uma forma carinhosa o que faz eu abrir um sorriso de olheira a olheira. Esses momentos eram maravilhosos para mim.

— Tenho. Vai logo!

Ele me penetra e começa em movimentos leves mas logo aumenta os mesmo me proporcionando total prazer, trocavamos de posições e ambos os satisfaziam foi assim por longo tempo até chegarmos ao clímax juntos.

— Eu.. eu .. amo você. — sussurra baixinho em meu ouvido e nesse momento sinto todo meus pêlos se arrupiarem. Eu nem acreditava que estava ouvindo aquilo e ainda mais dele.

— Eu te amo, eu sempre te amei!

Selo nossos lábios e deito em seu peito ouvindo seus batimentos.

— Pronto pra mais uma? — Pergunto e ele abre um sorriso assentindo.

  E assim se marcava mais um de nossos momentos, poderia ter sido tudo diferente mas se eu pudesse fazer tudo novamente, faria. Mas somente se tivesse ele ao meu lado, ele me marcou como ninguém jamais irá conseguir marcar, me ensinou o que é amor e junto me deu um fruto do nosso.

"Enquanto estiver um coração pulsando em meu peito, você jamais estará sozinho. ♡" F.P

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Oooê corações ♥
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Bom Feriado p vocês! Um cheiro ♥

AMOR BANDIDO | EM REVISÃO |Onde histórias criam vida. Descubra agora