AMOR BANDIDO | EM REVISÃO |

CAPÍTULO 17

             PRISCILA NARRANDO

   Acordei pela manhã com a luz do sol adentrando o quarto contemplando aquele aroma maravilhoso do perfume dele que ainda se encontrava no cômodo, mais ele não estava mais ali pro meu bendito azar ou sorte talvez. Levantei indo até o banheiro realizando minhas necessidades e tomando logo um banho em seguida. Saio já vestida em uma lingerie, e pego meu uniforme do colégio no guarda-roupa vestindo em segundos.

Término de me arrumar, penteio meus cabelos em um coque bagunçado, passo pô compacto e um batom rosinha e tô pronta. Arrumo todos meus pertences dentro da bolsa e vou até a cozinha pegando um suco de caixinha e saio de casa.

**
Chego no colégio e vou direto pra sala de aula que está vazia, já que o sinal ainda não havia tocado, ponho meu fone de ouvido e fico ali sentada ouvindo músicas lembrando da noite passada que por sinal foi maravilhosa.
Fico ali viajando em meus pensamentos até ver toda turma entra na sala preenchendo seus lugares, o sinal já havia batido.

Assisto todas as aulas como de costume e assim que acaba vou até o banheiro do colégio trocando o uniforme, ponho uma calça jeans escura cintura alta e um cropped de manga já que vou fazer o treinamento naquela lojinha hoje, Deus queira que eu consiga ficar.

Saio do colégio aproximadamente umas uma e quinze da tarde em direção ao ponto de ônibus, não demora muito pro mesmo passar, por conta do engarrafamento infernal do Rio de Janeiro chego na lojinha as duas e ponto, entro e não encontro aquela moça de ontem e sim um rapaz, não muito velho aparentemente tem uns 20 anos, seus cabelos são escuros e sua pele morena, seus olhos são castanhos mel e ele tem um sorriso encantador .

—Posso ajudar-lá?

—Vim fazer o treinamento pro emprego.

— Ah sim! Minha mãe falou que viria uma moça, mais não sabia que seria tão linda assim.—Nesse momento já estava totalmente corada com certeza.

—Obrigada! —Agradeço.

Ele me passou as instruções e peguei facilmente ele era super gentil, depois tive que atender uma cliente pra por em prática tudo que ele havia me ensinado e me sair muito bem assim disse ele, trabalharia com vendas o que era fácil pra mim. Saio dalí já contratada começaria a trabalhar amanhã mesmo, finalmente as coisas estavam fluindo.

**
         Alguns dias depois ..

Estava em frente ao espelho sem roupa alguma, fitei todo meu corpo e minha barriga estava inchada, já se dava pra notar uma saliência pequena abaixo do umbigo, o mesmo estava já começando à inchar, meus peitos estavam maiores e havia um caminho fino bem no meio da barriga crescendo.

    Depois de ficar um bom tempo fitando e acariciando minha barriga fui tomar um banho e me arrumar, iria fazer uma ultrassonografia hoje. Escovei os dentes, passei desodorante e hidratante por todo o corpo. Vesti um conjunto azul de calcinha e sutiã que por sinal já estavam apertados por conta dos seios que haviam criado volume, vesti um short cós baixo branco com uma regata vermelha sem estampa. Fiz uma maquiagem simples como de costume, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo , calçando uma sapatilha preta. Peguei meus documentos, dinheiro e meu celular pondo dentro da bolsa e saíndo de casa.

  Adentrei aquela clínica e estava um pouco vazia, fiz a ficha e fiquei esperando ser chamada o que não demorou muito. Entrei naquela sala dando de cara com um médico de meia idade suponho.

—Bom dia senhora Priscila !

—Bom dia Dr. Carlos.— Li seu nome bordado em seu jaleco branco.

Ele levantou sorrindo docemente, e me guiou até uma porta de madeira no mesmo cômodo, a sala era escura.

—Deite, e levante a camisa deixando sua barriga à mostra .—Ele me direcionou até uma maca.

Ele passou um gel gélido sobre minha barriga e deslizava um aparelho pelo gel, eu estava nervosa, tinha uma televisão na sala com uma imagem mega distorcida e embaçada. O Doutor apertava aquele aparelho contra minha barriga com delicadeza, e apertava alguns botões em um teclado e  aos poucos foi mostrando um pontinho branco bem pequeno. Escutei um barulho rápido, como se fosse um coração batendo.

— Esse é o coração do seu bebê.

Senti um nó se forma em minha garganta, e a mesma secar, sentia algo estranho no meu peito era como se algo estivesse explodido, um tsunami de emoções, um sentimento maravilhoso.

— Você está com sete semanas, ainda não dá pra descobrir o sexo mais quando estiver com oito talvez já se poderá saber.

Olhava fixamente pra aquele pontinho branco no visor daquela televisão , era uma vida que estava dentro de mim, um bebê , o meu filho! Ele mudaria toda a minha vida, minha rotina e o trabalho agora seria dobrado, mais já  amava aquele pequeno, já queria ver seu rostinho e o carregar no colo,  minha ficha ainda não havia caído mais de uma coisa eu já tinha certeza faria de tudo pra ser melhor por ele .

— Está com três centímetros e meio o que é bom de acordo com a gestação.

Ele desligou os aparelhos e limpou minha barriga tirando aquele gel gelado e levantou-se pegando algumas folhas escuras. Ajeito minha blusa saíndo de cima da maca em direção a saída daquela sala e o médico acompanhou-me. Ele colocou as imagens da ultrassonografia na mesa e  escrevia algumas coisas.

— A gravidez está tudo OK ! Recomendo que comece o pré natal. — Disse-me entregando aqueles exame .

Assenti e saí, atravessei a faixa de pedestres indo em direção ao ponto de táxi pegando o mesmo indo até o shopping . Precisava comprar roupas, as que tenho não irão me servir mais, cada vez que passa fico mais inchada do que já tou. O shopping não era muito longe da clínica então a corrida não foi tão cara assim, desci do carro pagando a mesma.

**

Comprei várias roupas na sessão de grávidas e eram uma mais linda que as outras, estava usando o cartão com o dinheiro do meu "pai". Sim eu resolvi aceitar esse dinheiro precisava deixar meu orgulho de lado. Não comprei tanta coisa, mas o suficiente.  Meu estômago roncava de fome, esse bebê era esfomeado, terminei de fazer as compras e em seguida passei na praça de alimentação.

— Uma refeição completa e um suco de laranja sem açúcar.— Falei entregando o cardápio

Sentei e fiquei esperando impaciente aquele garçom trazer a comida, não demorou muito pra chegar e devorei em minutos já tinha uma fome danada, ainda com mais um esfomeado habitando aqui .

*******

NÃO ESQUEÇAM DE ACENDER A ESTRELINHA, E DIVULGAR O LIVRO TÁ BOM ?

Bjos 😘