22 - Resolvendo Problemas...

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Michael On...

Depois de chegar em casa na hora do almoço, me sento no sofá a frente de Mabel e lhe pergunto exatamente o que ocorreu pela hora do intervalo na sua escola, Luke se senta ao meu lado para que possamos conversar com Mabel.

-Na hora que a gente saiu da sala, fomos pra quadra jogar bola, e eu era do time dele. - ela começou a falar calmamente, mas logo ficou nervosa. - Eu tava com a bola ai ele tirou ela de mim e me empurrou.
-Não precisa chorar, Bel. - eu digo acariciando seus cabelos loiros. - Continua a contar o que houve.
-Quando ele me empurrou, eu cai, aí eu levantei e fui até ele e disse que não era pra me empurrar. Mas quando eu disse pra ele não me empurrar, ele me deu um tapa no braço. - ela aponta para o braço com algumas marcas avermelhadas. - Ai eu empurrei ele quando ele me deu o tapa. E quando ele foi me dar outro tapa, a diretora chegou e ligou pra você. - quando ela termina de contar, ela seca as lágrimas na manga da camisa xadrez que está amarrada em sua cintura.
-Então você o empurrou por auto-defesa? - Luke pergunta e ela assente.

-Por que você não disse isso quando estávamos na sala da diretora? - pergunto e ela sussurra.
-Eu tava com medo. - suspiro passando as mãos no rosto e logo olho para ela brinca com seus dedos enquanto olha para eles de cabeça baixa.

-Tudo bem, já passou. - digo e sorrio de leve para ela. - Não está mais de castigo. Já esclareceu a história, então... - mal termino de falar e a pequena me abraça.
-Obrigada, Papai. - ela diz sorrindo para mim, mas ainda com a carinha de choro. - Eu te amo.

-Eu também te amo, Pequena. - falo a pegando no colo e a abraçando firmemente. Luke se levanta e nos abraça me dando um selinho. - Eu amo você também, Amor. - o loiro sorri para mim.

-Eu amo vocês. - ele fala ainda nos abraçando.
-Será que já da pra soltar? Eu não consigo respirar. - Mabel murmura e nós a soltamos. - Obrigada.

Depois de ter acertado tudo, almoçamos e logo eu já estava de volta na empresa, trancado na sala de reuniões junto de quatro assessores, dois diretores de marking e mais o dono da empresa, meu pai. Estávamos discutindo o crescimento do setor de compras e vendas da empresa, e como isso estava nos fazendo ganhar cada vez mais dinheiro. Por eu seu ser o administrador de finanças da empresa, meu salário é bem grandinho e agora só vem a aumentar.

-Bem, pelo o aumento das compras de outras empresas, estamos ganhando trinta e oito por cento a mais do que o mês passado. - digo enquanto Dakota entrega os gráficos para todos que estão sentados na mesa. - E acredito que esses números só irão aumentar.
-E como você pode tanta certeza de que isso vai acontecer? - um dos assessores pergunta.

-Apenas veja. - digo e olho para meu pai, que logo atende o telefone que começou a tocar.
-Clifford falando. - ele diz e logo poem a chamada no viva-voz.
-Sr. Clifford, aqui é Joseph Johnson da Shelton Advertising. - o homem fala pelo telefone - Você venceu, a Shelton Advertising é sua, pelo valor de oitocentos e quarenta mil dólares. Faça bom proveito. - assim que o homem termina de falar, ele desliga a chamada. Todos levantam e comemoram batendo palmas e se abraçando entre si.

-Você? Como você fez isso? - meu pai pergunta sorrindo orgulhoso.

-Eu fiz uma visita a empresa do Sr. Johnson e perguntei como as coisas estavam indo. - digo dando de ombros. - Ele falou que a empresa estava falida e que não aguentaria muito tempo. Então eu dei um valor, e ele aceitou. - meu pai me abraça.

-Você é um grande homem, Michael. - ele fala baixo. - Srta. Walker, consiga uma champanhe para comemorarmos.

-Sim, Sr. Clifford. - sua secretária sai da sala de reuniões.

Her Teacher (Muke Clemmings)Onde histórias criam vida. Descubra agora