Narradora On...
-Mas que irmã? - Michael pergunta com um misto de emoções.
-Dakota, preciso que chame a Rose, por favor. - Daryl pede para a morena que segue rapidamente para sala de reuniões.
-Rose? - o mais novo insiste.
-Ela é sua irmã. - Daryl diz baixo vendo a moça de cabelos loiros e olhos azuis se aproximar. - Rose, conheça Michael Clifford, seu irmão.
Michael fica sem palavras, assim como Rose que também não sabia. A mulher ri sem entender o que está acontecendo enquanto Clifford deixa as lágrimas escorrerem pelo seu rosto.
-Isso é algum tipo de brincadeira, Sr. Clifford? - ela pergunta parando de rir logo percebendo como o homem de cabelos descoloridos estava.
-Não. É a verdade. Rose King, você é minha filha, irmã do Michael. - Daryl sorri para os dois.
-E você tem alguma prova disso? - a loira pergunta.
-Um dos requisitos da empresa era fazer vários exames de sangue, não era? - o velho questiona e a mulher assente. - Aquele requisito foi uma farsa, você foi a única para qual pedimos isso. O exames era testes de DNA, no qual deu compatível com o meu. Você é minha filha.
-Mas como? Eu não entendo. - ela diz.
-Muito menos eu. - Michael olha para a mulher desconfiado.
-Eu e a mãe de Rose nos conhecemos na igreja em que meus pais iam. Sua mãe era sobrinha do pastor. Um dia nos encontramos depois do culto e fomos para o lago perto da igreja, conversamos e depois aconteceu. Ela foi embora no outro dia, mas um ano depois me mandou uma carta junto de uma foto sua, eu já estava noivo de Karen, por isso mantive isso em segredo.
-Ela disse que meu pai havia morrido antes de eu nascer. - a loira começa a chorar.
-Quatro anos depois Michael nasceu e eu recebi outra carta de sua mãe, você estava completando cinco anos e já iria para escolinha. - Rose enxuga as lágrimas, suspira e começa a dar voltas pelo corredor. - Respondi a carta de sua mãe dizendo que eu estava casado e com um filho fruto de um casamento bem sucedido, eu não podia assumir você.
-Por que não? - Michael questiona. - Por que não podia assumir ela?
-Porque eu era um fraco. Eu era um fraco, Michael. - Daryl diz alto. - Eu mandava uma pensão diária para pagar os seus estudos e tudo o que você precisava. - o homem volta a falar após um silencio necessário. - No final do ano passado eu encontrei o endereço de sua mãe em Chicago nos Estado Unidos. Pedi para Haley ir comigo pois não conseguiria fazer isso sozinho.
-Haley sabia de tudo? - Rose pergunta olhando para seu pai, ele assente fazendo a mulher suspirar alto. - Ela se dizia minha amiga mas escondia isso de mim o tempo todo.
-Eu pedi pra ela não falar nada, eu queria proteger vocês dois, mas não tinha como esconder isso por muito tempo. - Daryl suspira passando a mão pelos seus cabelos brancos. - Me desculpe por esconder isso de vocês.
-Você mentiu para nós e ainda tem coragem de pedir desculpa? - os olhos de Clifford estão vermelhos de raiva. - Eu aturei tantas coisas vindas de você, tenho que aguentar mais essa? Pra mim já chega.
Michael olha para seu pai com desprezo e depois para sua irmã, mas logo vira as costas indo embora. Ele vai para sua sala e tranca a porta.
Um grito de doer os pulmões saí de sua boca junto de uma cadeira que acaba de ser jogada contra uma estande de madeira onde estavam vários livros sobre economia. Uma das almofadas do pequeno divã é rasgada sem dó. Um porta retratos com a foto da formatura de Michael é jogada na parede cinza sendo quebrado em mil pedaços, assim como o seu coração ao saber a verdade sobre sua família.
Já na escola de Mabel, uma moça morena de cabelos crespos parece na porta da sala de aula junto de Luke.
-Payton, sua mãe está aqui. - o loiro avisa fazendo sinal para garota se levantar. Mabel não se sente bem, é uma sensação ruim, como se algo lhe dissesse que tem alguma coisa errada com seu pai.
-Pai. - a garota de olhos verdes se levanta desesperada indo para a porta.
-Agora não, Mabel. - ele diz sério prestando a atenção em Payton e em sua mãe.
-Acho que tem alguma coisa acontecendo com o papai. - ela diz nervosa puxando o braço do homem.
-Michael está bem, ele está no trabalho. - o loiro diz seguindo com a mulher e a menina pelo corredor. - Para sala, Mabel.
-Mas pai... - ele lhe olha reprovativo, logo seu celular toca. - Dakota?... O Michael?... Ele está bem?... Você não tem a chave reserva da sala?... Tenta acalmar ele. Por favor. - Mabel olha para Luke correndo até ele com um olhar de "eu avisei". - Eu estou resolvendo algo com a mãe de uma aluna aqui, não posso sair agora.
Payton observa Mabel com total desprezo, mas desvia o olhar para sua mãe que começa a dizer:
-Tonton, a mamãe teve um problema no trabalho, ela foi levada para o hospital. Vamos ter que ir lá para cuidar dela. - a morena diz fazendo com que a loirinha arregale os olhos azuis. - Ela vai ficar bem, okay?
-Mas o que houve com ela? - a menina começa a fazer perguntas.
-Bel, vai pra sala, pega seu material, vou ligar pra vovó te buscar. - Luke diz acompanhando Payton e a mãe dela pelo corredor. - Me perdoe por isso, Sra. King. Meu marido ficou trancado dentro do escritório e não está conseguindo sair. - ele mente. Mabel sente isso.
-Tudo bem. Espero que a minha Rose esteja bem. - ela sorri fraco.
-Ah, Bel. Trás as coisas da Payton, por favor. - ele diz seguindo no corredor até a sala dele.
Mabel segue para sala ainda com o aperto no peito. Assim que volta para sala, pede licença para entrar e recolher os materiais. Enquanto recolhe os seus Charlie lhe olha.
-Desculpa, Princesa. Deu problema com o meu pai e eu vou ter que ficar com a minha avó. - Charlie parece triste, mas sua expressão muda assim que vê Mabel pegar o material de Payton.
-A mãe da Payton também teve problemas? - ela responde que sim. Charlie não fala mais nada.
-Eu te ligo depois, meu amor. - ela diz baixo dando um beijo na testa da amada que não tem nenhuma reação. Charlie está com ciúmes.
Ao chegar na diretoria, Mabel entrega a mochila de Payton para ela que agradece secamente. Luke continua a falar com a Sra. King que logo é descoberto seu nome, Sophia.
-O que houve com o papai? - Clifford pergunta em tom baixo. - Ele está bem? - Luke suspira alto coçando a nuca.
-Problemas com seu avô de novo. - é a unica coisa que ele diz, pois Liz chega na porta da sala.
-Belzinha. - a loira diz sorrindo caridosa para a menina. - Vamos lá pra casa comer uma tortinha de frango.
-Vó, eu não como carne, lembra? - a menina diz sorrindo de lado para a avó e a abraça apertado. Se despede de seu pai e de sua colega.
No caminho Mabel começa a fazer várias perguntas a sua avó.
-Bel, isso é algo que seus pais tem que te falar. Eu não quero me envolver nisso. - a loira diz parando o carro no sinal vermelho. - Sabe que seu pai tem problemas com o Clifford por conta de coisas que ele fez no passado, o que eu posso te dizer é que o velho Clifford contou algo para seu pai e ele se trancou na sala e quebrou tudo, e tem uma tal de Rose que trabalha lá saí correndo do prédio e foi atropelada, mas ela está bem. Foi só um susto.
-A mãe da Payton. - Mabel murmura.
-Você disse algo, Bel? - Liz pergunta e Mabel nega se aconchegando no banco do carro.
CONTINUA?
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Her Teacher (Muke Clemmings)
Fanfiction"-Meu nome é Mabel Clifford, tenho 7 anos e gosto de jogar Devil May Cry com o meu pai. - ela diz e se senta novamente com um sorriso no rosto. E foi assim que eu me tornei o professor da Mabel... o professor dela." Ficou curiosa(o)? Então, é só l...