INSANE: The Murderer [ Concluída ]

•| Capítulo 50 - Assassina.

Chloe

Saio de casa e vou para a universidade. Demoro 30 minutos a chegar de autocarro. Depois de chegar, dou conta que havia um protesto dos professores que diziam ser mal pagos para educarem os filhos dos outros. Para mim isto significa, GREVE!
A primeira coisa que faço é ir tomar um café com a Chris, ao estabelecimento mesmo em frente à universidade para onde os alunos vão todos os intervalos. Naquele momento tinha uns 5 ou 6 alunos, pois o resto regressou a casa para dormirem.

— Preciso de um café. Ontem tive a estudar até às 4h da manhã, estou tão cansada.
— Então?
— Tenho frequência de Geometria para a semana, mas não percebo nada daquilo.
— Se precisares de ajuda encontramo-nos uma tarde, ou até mais para estudar. Pode ser que a tua Geometria e a minha sejam parecidas ou até iguais.
— Por mim sim. Eu vou ter que ter explicações porque se não eu não vou conseguir.
— Pois e assim é complicado.
— Mas pensando em coisas boas, como está a tua relação com o Harry? Mal temos falado.
— Está fantástica. Eu amo-o mesmo e sei que fomos feitos um para o outro. Não irei encontrar mais ninguém como ele.
— Acredito. Ainda por cima é meu irmão, ou seja, é perfeito.

Rimos e continuamos a falar das nossas relações. A meio da conversa mando mensagem ao Harry a perguntar onde anda pois eu queria ir ter com ele.

— E quando é que é o teu exame? - ela pergunta.
— Que exame?
— De condução.
— É na Sexta-feira. Estou nervosa. Vamos a ver se é desta que tiro a carta.
— Sim, não conseguiste à primeira tens que conseguir à segunda.
— É verdade.

Pouco depois entra o Ashton no café e vem logo ter connosco.

— Então, também por aqui?
— Sim. Eu preciso de falar com vocês.
— Então rapaz, o que é que se passa? Estás com uma cara.
— Eu descobri o nome do tipo que vendia a droga ao Mike.
— Como é que se chama?
— Zayn. Zayn Malik.
— É isso!
— O quê?
— Houve uma noite em que esbarrei contra o Michael por aí e ele perguntou-me pelo Malik. Pela cara dele, ele queria droga mas não me lembrei que fosse ele.
— Pois. Mas agora é encontrá-lo. Se o encontro desfaço-o. O Mike era um dos meus melhores amigos.
— Não vou comentar.
— Eu fazia o mesmo. Eu curtia bué do Mike. Antes de ele se meter nisso, mas curtia. Foi ele que me ajudou a começar com o Luke a primeira vez. Foi por causa dele que o conheci tal como a ti e ao Calum.
— Pois.
— Estranho...
— Então?
— O Harry não me respondeu à mensagem.
— Deve de estar a dormir. - diz o loiro.
— Não. Ele foi falar com o Luke por causa do trabalho.
— Eu mando mensagem ao Luke a perguntar se ele já lá foi. - diz a minha melhor amiga.
— Obrigada. Eu vou tentar ligar ao Harry.

Ligo, não atende. Ligo de novo, não atende. Volto a ligar e não atende. Estranho. Isto não é normal.

— Ele não me atende. Tenho que ir ver dele.
— O Luke diz que ele já lá esteve.
— Eu vou ver dele.
— Eu dou-te boleia.
— Ai, obrigada. Eu adoro-te.

Pagamos e saímos do café. O Ashton foi trabalhar e ficamos apenas nós duas. Entramos no carro e ela leva-me ao parque onde não o encontro. Estranho.
Leva-me até casa, mas também não o encontro.

— Vou a casa dele.
— Onde é?
— Na floresta.
— A sério?
— Sim.
— Espero que esteja lá dentro. Esteja a fumar ou não, só quero saber que está bem.

Ela levou-me o mais próximo que podíamos de casa dele, na floresta e insistiu em vir comigo. Fomos as duas quase a correr preocupadas com ele.

— Olha, acho que encontrei o telemóvel dele.
— Normal que não responda nem atenda com ele aqui.

Ela pega no telemóvel e guarda no bolso.
Chegamos a casa dele e ouço barulho vindo de dentro da casa e assim acalmo-me, mas quando entro vejo o meu namorado com uma gaja ao colo. O QUÊ?!
O sangue fervia pelas minhas veias, sentia-me a escaldar. Comecei a ver tudo mais escuro, ou seja, já tenho os olhos negros. Isto quer dizer que já não estou em mim.
Corro em direção à cabra a quem começo por apertar o pescoço, mas algo despertou a minha atenção. O Harry não conseguia agarrar-me por isso falou para o rapaz.