•| Capítulo 24 - Alguém a observar.

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Venho convidar-vos a lerem as histórias da Bih_curly, especialmente "Revenge" (uma das minhas histórias preferidas) e "Sons of Darknsess". Espero que gostem!

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Segunda Feira, 28 de Março de 2016

— Estás doido moço!
— Porquê? Ela já o fez comigo. Vocês também já não se dão por isso não tem mal. Pode ser que o Harry abra os olhos e veja o quanto foi estúpido por te deixar assim e ser tão parvo contigo. E ambos estamos solteiros.
— Sim, tens razão. Mas eu não quero que te apaixones por mim.
— Que engraçada. - diz depois de rir.
— Luke Hemmings apaixonado por Chloe Moretz. Era tipo a cena mais cómica de sempre.
— Porquê? Qual era o mal de isso acontecer? Achas que seria impossível vires a gostar de mim?
— Sim. Eu até agora apaixonei-me por um único rapaz. Já te conheço aos anos e isso nunca aconteceu. E tu namoraste com a Chris. Por muito que gostasse de ti não conseguiria beijar alguém que já beijou alguém que já foi como uma irmã para mim.
— Bem, tu é que sabes.
— Porquê? Não me digas que gostas de mim.
— Não! Eu gosto de ti, mas apenas como amiga e se alguma vez passares disso é porque passei a considerar-te como uma irmã, nada mais. Eu amo a Chris, aconteça o que acontecer isso nunca irá mudar por isso não te preocupes.
— Como me estás a pedir em namoro, basicamente.
— Eu não te estou a pedir isso. Estou a pedir que me ajudes a fazer ciúmes à Chris enquanto que eu te poderei ajudar a fazer o mesmo com o Harry.
— O Luke gosta de mim, o Luke gosta de mim. - rio com a minha cantoria.
— Não te armes se faz favor.
— Oh pronto desculpa.
— Mas o que achas?
— Preciso de pensar nisso primeiro.
— Está bem. Mudando de assunto, vais à festa de anos da Kate?
— Óbvio. E tu?
— Não sei. A Chris vai lá estar...
— E então? Tu és amigo da Kate e não vais deixá-la de parte por causa das atitudes da irmã.
— Tens razão. Então tenho que ligar à Kate a dizer que vou.
— Está bem.
— Podemos ir juntos para lá. Eu tenho que passar por aqui por isso por mim é na boa.
— Pode ser. Vá agora cala-te. Quero ver o filme.
— Sua chata!
— Eu? Tu é que não te calas e não me deixas ver o filme, estou aqui estou a meter-te na rua.

Ambos nos metemos a rir à gargalhada. Pouco depois dou por mim a olha para a janela e vejo alguém a observar. Levanto-me rapidamente e corro a abrir a porta, espreito para a rua, mas já não vejo ninguém. Volto para dentro. Tranco a porta, e puxo os cortinados.

— O que é que se passou?
— Pareceu-me ter visto alguém a espiar-nos.
— Não vi ninguém na janela.
— Se calhar foi impressão minha. Mas por precaução fecham-se os cortinados.
— Queres que aqui fique até os teus pais chegarem?
— Não é preciso. Eu não tenho medo. E amanhã temos aulas, já devíamos de estar a dormir.
— Eu só tenho aulas à tarde, felizmente.
— Eu só tenho de manhã, felizmente, eu prefiro de manhã.
— São gostos. - rimos - Mas fico cá até ao fim do filme. Vê é se ficas acordada porque se não obrigas-me a levar-te para cima e a ir embora sem dizer nada.
— Obrigar-te? Eu só te posso obrigar a uma coisa que é a saires da minha casa, mais nada. - rio.
— Mas é fatela ir-me embora e deixar-te aqui no sofá desconfortável.
— Descansa, já dormi em sítios piores.
— Como por exemplo?
— O chão da cave. A banheira. Na sanita.
— Na banheira? Na sanita? Na cave? Porquê?
— Sou sonâmbula e também já lá me deixei dormir a tomar banho, felizmente não me afoguei.
— A sério? Isso é perigoso.
— Pois é, nem imaginas o quanto.
— Isso tem a ver com o que se passou no hospital e na rua?
— Quando?
— No dia em que a tua mãe levou a facada. Eu sei que foi real porque toda a gente que lá estava diz que sonhou com isso e que pareceu muito realista. Eu sinto que foi real. O que é que se passou?
— O quê?
— Chloe, tu estavas lá. Tu sabes do que estou a falar. Por muito que negues eu sei que é verdade. Tu sabes que tenho insistido com isso e que tu tens negado sempre, mas ambos sabemos que foi real. Eu fui procurar o Harry e ele foi ver de ti bué preocupado, e foi quando eu e a Chris nos beijámos. Mas acho que ela não se lembra.
— Eu tenho uma doença rara.
— Que doença é essa?
— Eu vou ser direta.
— Está bem...
— Eu nasci com um demónio no corpo e tem sido bastante complicado conseguir controlar-me. Essencialmente durante a noite, mas desde que conheci o Harry que deixei de ter ataques, principalmente se estiver com ele e passar as noites com ele. Por exemplo, eu daqui a umas horas vou ter uma crise dessas e por isso mesmo é que te vou pedir que te vás embora mais cedo. Era esse o motivo pelo qual eu nunca saía à noite. E às 18h tinha que ir à psicóloga que me ajudava com isto.
— Eu reparei que ele te mudou. Se ele não tivesse aparecido, nós não estaríamos neste momento aqui a falar. Tu eras bastante fria e ríspida, enquanto que desde que ele apareceu que passaste a ser meiga pelo menos comigo. Mesmo não tendo a Chris, aproximámo-nos. Mas nunca pensei que fosse isso.
— Agora é que me vais fazer a declaração de amor?
— Achas?
— Não?
— Eu vou fazer já pedido de casamento e tudo. Já tenho aqui a chave da casa e vamos já engravidar-te.

Ambos nos rimos da parvoíce daquele rapaz. Mas por um lado ele tem razão. Eu mudei bastante desde que conheci o Harry. Quero tanto voltar a estar com ele. Será que ele alguma vez irá querer estar de novo comigo? Será que ele ainda gosta de mim? Será que ele seguiu mesmo em frente? Será que já tem alguém? Ele é o único homem com quem me vejo no futuro, mas por este caminho não me parece. Odeio quando fico com tantas dúvidas.

INSANE: The Murderer [ Concluída ]Onde histórias criam vida. Descubra agora