Into The Dead

Capítulo 1

Olá pessoa que está prestes a começar a ler ou reler essa fanfic. Essa nota não existia antes, porém senti a necessidade de colocá-la para deixar alguns pontos claros. Essa história é sobre um Apocalipse Zumbi e toda sociedade pós-apocalíptica que o envolve, portanto, haverá cenas pesadas sobre violência e torturas explícitas, abuso de poder, descrições que por alguns podem ser consideradas nojentas, e, acima de tudo, palavras de baixo calão. Por isso, desde já aviso isso para evitar qualquer imprevisto.

Obs 2: Gostaria de pedir, encarecidamente, que NÃO associem as personagens dessa fanfic às suas pessoas na vida real. Isso aqui se trata de uma história de ficção, se trata de um universo alternativo, se trata de uma coisa NÃO REAL. Não há favoritismo, não há qualquer masculinização proposital ou ligação má intencionada com a vida real e com as trajetórias pessoais dos indivíduos que integram esse enredo. Todos os personagens vão passar por crescimentos e por evoluções, portanto, algumas atitudes serão mudadas ao longo do tempo (assim como acontece na nossa vida, não é mesmo?!).

Tudo acontece por um motivo e eu irei mostrar isso para vocês.

Espero que aproveitem essa história tanto quanto eu amei escrevê-la. Há referências e analogias à série The Walking Dead, exatamente pelo fato de eu ser uma grande fã.

Obs 3: Tenho uma nova história na área: ela chama Over The Dusk e você pode acessá-la por meio do meu perfil. Ela possui temática de Lobisomens, Vampiros, Bruxas e demais seres. Está em andamento, mas é semanalmente atualizada. Também deem uma chance a ela, o enredo está INCRÍVEL!

Boa leitura, me perdoem pelos erros que tentarei corrigir ao longo dos capítulos já postados e siga em frente.

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Lauren PDV

Miami

2017

O barulho do meu coração enlouquecido ecoava por meus ouvidos. Eu tentava controlar minha respiração descompassada enquanto corria desesperadamente pelos corredores do hospital abandonado. Os únicos barulhos que ressurgiam eram os das minhas botas batendo no chão e os gemidos guturais das criaturas atrás de mim.

Mentalmente, eu implorava que uma das três portas no fim do corredor estivesse destrancada. Meus dedos estavam com uma tonalidade branca por causa da tamanha força que eu segurava a minha Glock 19 na mão esquerda. Paro de correr bruscamente, fazendo com que eu escorregasse pelo chão empoeirado do hospital que não via um paciente "vivo" há meses.

Quando a pandemia começou em meados de 2015, após uma epidemia localizada em diversos países, as coisas se tornaram um completo caos. Tudo teve início com uma "gripezinha" que estava acometendo as pessoas com comorbidades e apenas pirou com os Estados mascarando o que de fato ocorria aos falecidos. Os políticos com discursos nas TVs pediam calma e confiança em seu governo, prometendo que tudo ficaria bem porque tinham o controle da situação. Vídeos no Youtube de pessoas revivendo, fake news que não eram tão falsas assim de corpos cambaleando entre manifestações de civis e atacando outros humanos... a polícia atirando em todos... fumaça... lojas saqueadas... quebras de protocolos... guerra. Semanas e mais semanas de quarentenas em locais protegidos pelo exército que, no final, não adiantaram de nada. Por quê? Porque a sociedade colapsou.

Forço a fechadura e a maçaneta não gira, o que faz meu desespero aumentar ainda mais. Três figuras corriam a frente de seu bando composto por quase uma dúzia de mortos-vivos. O primeiro cadáver é um andarilho baixo e pálido usando uma camisola hospitalar suja de sangue seco e escuro, com a metade do rosto faltando e com vermes à mostra. As outras duas figuras são mulheres: uma mais alta, com os cabelos brancos e o lábio inferior mordido, e outra, uma morena com metade de seu abdômen rasgado.