Capítulo 23

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uuuuuh, personagens novos?!!

Cá estamos de novo! Obrigada pelos comentários no twitter!!!
Não vou falar muito, porém, só tenho uma coisinha: Teve uma pessoinha aí que disse que eu não ando matando ninguém. Que só digo que vou matar, mas não mato... Você vai se arrepender de dizer isso, minha cara. KKKKKKKKK


Boa leitura e me perdoem pelos erros!

Obs: A história também está no Spirit. 

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LAUREN PDV

Somos humanos. Cometemos erros.

Quando o mundo ainda estava em seu curso normal, sem mortos vagando sobre sua superfície, cometer erros já era assustador. Saber que as coisas só estão do jeito que estão porque você tomou uma decisão errada é uma das piores sensações de decepção que se pode sentir.

Estarmos ali foi uma consequência de uma decisão que pensávamos estar certa, mas, no fim, mostrou-se um completo erro.

E erros, no mundo atual, resultam na maioria das vezes em mortes.

- Rápido, rápido! – eu escuto Ally ordenar para quem estava na frente.

Dinah e Normani seguravam os braços de Troy enquanto Camila e eu segurávamos suas pernas. Carregávamos o corpo do ex-motorista que tinha a cabeça tombada para trás, inconsciente. Sua pele já estava pálida e lábios escuros.

Ally estava entre eu e Dinah, pressionando o corte profundo no abdômen do rapaz. Os dedos pequenos da enfermeira não estavam sendo suficientes para impedir que o fluxo intenso de sangue pingasse no chão de terra abaixo de nós. A calça camuflada e o peitoral de Troy já estavam completamente banhados por vermelho.

Os corredores entre as barracas militares tinham penumbras bailando entre eles. Algumas estacas com chamas controladas estavam enfiadas a cada esquina para ajudar na localização.

E, graças aos movimentos dos clarões, eu via o desespero estampado no rosto de cada um ali.

Minhas vias áreas ardiam como inferno por causa do sufocamento que sofri e meu supercílio latejava. Isso, sem dizer, as toneladas que cada braço e cada perna pesavam.

Mas nada disso importava enquanto eu agarrava com todas as forças a perna esquerda de Troy, o erguendo ao ver que estava escorregando para baixo.

As crianças corriam na frente – tentando ajudar, pois, caso contrário, iriam começar a chorar – e empurravam os panos que serviam como porta para uma barraca verde-escura que tinha uma cruz vermelha na lateral.

Ao adentrarmos na tenda Harry passou na frente segurando uma tocha em mãos, iluminando o local para nós. Inúmeras macas estavam posicionadas em dois lados. Ao lado das mesmas estavam bancadas com objetos cirúrgicos e primeiros-socorros embrulhados em plásticos.

- Deitem-no! Agora! – Ally apontou para uma das primeiras macas visíveis.

Dinah, Normani, Camila e eu posicionamos o homem em cima do leito de plástico duro.

Os gritos de Claire eram angustiantes. Taylor, minha irmã, tentava segurar a loirinha em seus braços. A criança estava agitada e com os olhos arregalados por reconhecer seu pai inconsciente e com tantas pessoas ao redor. Minha irmã sussurrava alguma coisa para ela, virava seu rosto para o outro lado, mas mesmo assim Claire continuava a tentar observar o pai.

Ally, por mais desesperada que estivesse por dentro, externamente estava tentando se manter calma. Com as mãos trêmulas ela abriu, com uma velocidade inexplicável, as três das quatro gavetas de um armário próximo e só parou quando achou uma grande quantidade de gaze.

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