Capítulo 47

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VOCÊS PENSARAM QUE EU NÃO IRIA REBOLAR MINHA BUNDA HOJE, NÉ?!

Pois é, quase não rebolei, mas aí pensei que já não havia atualizado Domingo passado e a culpa voltou. Então esse capítulo não está corrigido, ato que irei fazer ao decorrer da semana. Aliás, venho cá avisar que vou começar a corrigir a história desde o começo, então não se assustem com as atualizações que não são realmente atualizações. Vou melhorar algumas situações e corrigir algumas partes, mas a essência continuará a mesma.

Estou feliz por ver partes acusando a Lauren e partes defendendo a Lauren.

Cá está outro famigerado capítulo! Aproveitem! Boa leitura e me perdoem pelos erros!  

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CAMILA PDV

Meu esôfago contraía arduamente fazendo com que a bile amargurasse a minha boca. Eu estava com a cabeça inclinada para baixo e com as mãos segurando, com força, as laterais do vaso sanitário. Meus olhos lagrimejavam e faltava-me ar a cada ânsia de vômito que rasgava a garganta.

As imagens de Lauren lutando boxe com Halsey ainda martelavam. A euforia das pessoas, a comemoração das mesmas.

Não era uma barbárie como no Acampamento Militar, mas, também não deixava de ser uma derivação menos violenta.

- Camila... – ouço a voz apreensiva de Dinah do outro lado da porta do banheiro. – Você está...

E antes mesmo que ela pudesse terminar sua pergunta, o meu urro proveniente de outro vômito ecoou. Inclino a cabeça para baixo e deixo o líquido amargo sair.

-... bem? – ela terminou, grunhindo.

Vejo a maçaneta da porta de madeira, cor creme, ser forçada.

- Não abra a porcaria dessa porta ou irei vomitar em você! – rosno entredentes.

Outra vez ela grunhe com nojo.

- Vou te esperar plena aqui de fora, minha famigerada amiga. –zombou, com sarcasmo.

Eu choramingo, sentindo minha boca arder. Sento-me no chão frio do banheiro e fico por mais alguns segundos esperando que outra ânsia surgisse. Depois de perceber que meu estômago finalmente havia me proporcionado trégua, eu pego uma quantidade significativa de papel higiênico e limpo a minha boca, levantando-me. Ligo a torneira do lavatório e jogo a água morna no meu rosto, esfregando o líquido até minha nuca. Escovo também os dentes para retirar o amargo da bile.

Quando saio do banheiro do meu quarto esperando ver apenas Dinah e Normani ali, mas, inesperadamente, vejo cinco figuras me encarando como fantasmas.

- Oh, Jesus... – eu suspiro, colocando uma mão no peito por causa do susto.

Mas assim que me recupero da surpresa, meus olhos rapidamente focaram no par de órbitas castanhas iguais às minhas.

- Sofia! – exclamo.

Minha irmã estava em pé, perto da porta, com um sorriso grande nos lábios. A felicidade era visível em seu semblante latino. Logo não hesitou e veio correndo em minha direção com os braços abertos, dando-me pouco tempo para ficar sobre um joelho e recebê-la. A menina praticamente pulou contra o meu corpo, apertando-me com seus braços mais fortes.

Eu piscava, ainda atordoada, por estar sentindo novamente sua fragilidade me abraçando. Aos poucos comecei a sorrir aliviada, passando minhas mãos por suas costas para ter real certeza de que estava ali. O baque de ter seu cheiro, sua presença tão preciosa me deixou desnorteada por alguns segundos.

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