Capítulo 7

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Muito obrigada por todos que estão lendo ITD! Até aqueles que não comentam e só olham mesmo (mas admito que ficaria mais feliz ainda se vocês mostrassem as caras e deixassem um "oi") kkkkkkkk

Obrigada se de algum modo você divulgou a fic!!

E cá estou eu novamente e pretendo voltar com mais rapidez.

Boa leitura e me perdoe por qualquer erro.

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LAUREN PDV

- Você está bem? – a voz da minha irmã me fez levantar o rosto. – Por que você está sentada aqui na varanda isolada de todo mundo?

- Eu precisava de ar fresco. – respondo, massageando minhas têmporas.

A imagem de Camila enrolada naquela toalha ainda rondava minha mente. Latinas sempre foram o meu forte e ver aquela ali com os cabelos ainda molhados e gotas escorrendo pelo pescoço... oh Deus. Eu sentia falta de sexo. Urgentemente. Mas eu me martirizava, dizendo que não seria com um membro de um grupo desconhecido que eu faria isso.

- O que aconteceu? – perguntou Taylor. Minha irmã me empurra para o lado sem minha permissão e se senta no banco.

- Nada, que droga! – rosno, franzindo o cenho.

- Desculpe, maninha, mas sua cara de cu não me intimida. – cantarolou Taylor, dando de ombros.

Eu lanço um olhar de soslaio para ela e a jovem dá de ombros, simplesmente. Ficamos em silêncio por alguns segundos apenas observando Sofia brincando com uma boneca de pano no jardim. Eu estava um pouco abismada em como a menininha parecia com a irmã.

– Vai... me diz... como está indo sua relação com a ladra de mochilas?

Encaro minha irmã com um olhar duro. Seria possível que eu fosse tão transparente assim ou era apenas aquela coisa que irmãs têm? Porque eu simplesmente não conseguia explicar como Taylor Jauregui sabia o que eu estava pensando.

Compenetrada em minha luta interna sobre responder ou não a pergunta de minha irmã eu não percebi os barulhos dos passos vindo a leste da casa de campo. Não notei os ruídos fracos dos três andarilhos se aproximando dos pequenos arbustos plantados na terra compactada, que serviam como uma leve proteção ao início do jardim.

- É sério, você deveria ser mais amigáv...

Taylor mal tem tempo de terminar sua fala, pois nossos corpos congelaram ao avistarmos os três seres cambaleantes já se desvencilhando dos galhos secos que haviam se prendido na pele necrosada e pegajosa de suas pernas. Eu jurava ter visto um pedaço de tecido epitelial ficar pendurado e pingando uma gosma negra.

A primeira zumbi loira vestia um blusão velho e rasgado, banhado por um sangue seco. O segundo morto estava sem camisa e seu peitoral estava cheio de arranhões tão profundos que era possível ver a caixa torácica entre os músculos podres. O terceiro era um jovem, não tinha um braço e a mandíbula estava pendurada na pele de seu rosto.

Mas isso não era o problema.

O problema era que os três já tinham os braços esticados e mandíbulas batendo em direção de Sofia que brincava distraidamente, sentada na grama fofa do jardim.

- Oh meu Deus! – sussurro, levantando-me já em um supetão.

Os grunhidos típicos se tornaram ainda mais raivosos quando os mortos perceberam meus movimentos. A zumbi loira aumentou a velocidade de seus passos em direção da criança e já praticamente sorria ao ver um prato tão fácil de conseguir.

Into The DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora