Capítulo 30

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Olá, meus amores! Estamos oficialmente de volta com Into The Dead! Antes de tudo queria dizer que a tia aqui leu todos os comentários e amou cada um com todo o meu coração de gelo! Muito obrigada pelas reações incríveis! (Até agora eu ainda tô surpresa com o que a Lauren fez com a mozão Vero!).
Muitas perguntas estão em aberto: O que vai acontecer com o grupo? O que foi aquela loucura no Prólogo? Quando a mozão Vero vai surgir botando fogo em tudo?

Antes que já falem "Poxa, autora, mais um capítulo enorme? Quebra isso!". Eu tentei, realmente tentei! Mas já achei sacanagem quebrar a Guerra e esse capítulo aqui é na verdade o divisor de águas para de fato começar a Segunda Temporada. Vocês me conhecem e sabem que eu não gosto de correr com as coisas. Odeio aquelas histórias em que o casal se conhece, se come, se casa e tem filhos em menos de uma semana. Por mais que isso seja uma fanfic, quero me aproximar o máximo da realidade.

Boa leitura e me perdoem por qualquer erro.  

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Três semanas depois...

CAMILA PDV

*Music On* (Hurt – Johnny Cash)

Meus olhos quase não conseguiam se manter abertos e minhas pálpebras pareciam pesadas demais. Todo o meu corpo, assim como meus braços e pernas, pesava toneladas. A dor muscular era tamanha que, a cada respiração efetuada, uma lamúria me arranhava a garganta.

Minha cabeça devagar começou a tombar para o lado e eu quase me cedi ao sono tão suplicante, o descanso tão necessário que não tínhamos há semanas.

Minhas pálpebras chegaram a se fechar, mas assim que meu inconsciente começou a me dominar, os barulhos das vozes ao fundo de Normani e Dinah me fizeram abrir os olhos novamente.

Olho para os lados piscando com força e rapidamente para tentar me livrar do sono que ardia minha visão.

Allyson dormia contra o peito de Troy, que novamente tinha um braço sobre seu ombro. O rapaz loiro continuava pálido e fraco, o que me deixava muito preocupada. Ele descansava a cabeça no vidro da cabine, do lado externo, e tinha os lábios entreabertos sinalizando sua respiração chiada.

Mesmo com o milagre de termos encontrado alguns remédios e suplementos vitamínicos Troy ainda não teve seu tempo necessário para recuperar da cirurgia de vinte e dois atrás.

Seus olhos claros caíram sobre mim e me pegaram em flagra o analisando. Os lábios de Troy formaram um sorriso tristonho e fraco, mas que sinalizava que ele estava bem. Sua mão esquerda foi até os cabelos loirinhos da filha, Claire, que dormia sobre suas pernas, e os acariciou.

Demetria estava praticamente jogada sobre Normani e tinha a boca escancarada, roncando audivelmente. Isso gerava um suspiro de exaustão da morena que estava acordada e encarando as árvores ao nosso redor.

Louis e Harry estavam na cabine da Chevy. Naquele momento o veículo estava parado, mas era o cientista quem dirigia enquanto o jovem de cabelos longos lhe fazia companhia.

Harry não estava bem. Não havia falado muito durante os dias que seguíamos na estrada e, a única pessoa quem conseguira arrancar palavras de seus lábios foi Louis Tomlinson. Os dois conversavam às vezes enquanto o maior olhava as estradas em nosso mapa político.

Dinah estava à minha esquerda fazendo um nó de pescador na ponta de uma corda desfiada e velha. Suas olheiras se encontravam profundas por cansaço e falta de sono também. Regina estava deitada sobre uma mala e sobre a coxa da irmã mais velha, dormindo como um anjinho.

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