Capítulo 34

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Olá, cá estamos outra vez!
Sinto-me vitoriosa por chegar aqui depois dessa semana, pelos Deuses! Aquele clipe de Down foi uma pancada forte!
Mas a história tem que continuar, certo? Pois então, aqui está outro capítulo. Preparem a insulina...
Ah, e obrigada pelas indicações no twitter e pelos comentários! Fico tão feliz que não imaginam! Essa segunda temporada ainda vai ter muita coisa, segurem-se!
Boa leitura e me perdoem pelos erros.  

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CAMILA PDV

*Music On* (Backroad Song – Granger Smith)

- Eu estou com fome. – Sofia resmungou pela milionésima vez.

A garota estava com as mechas do cabelo ondulado caindo sobre seu rosto e me encarando. Depois que Lauren me enchera a paciência pedindo para ajudar Simon a treinar Sofia com uma pistola, a minha irmã se sentia uma adulta.

Só tentava falar como uma e tentava agir como uma.

E claro, não suportava o fato "sete anos e meio", para ela era "quase oito anos".

- Você já disse isso... – retruquei retirando o meu chapéu de palha da cabeça e colocando na dela para evitar que o sol queimasse a pele do seu rosto.

Sofia revirou os olhos e mexeu na posição do chapéu, colocando-o do jeito que queria no alto da cabeça.

Eu e minha irmã caminhávamos por perto da cerca que nos separava do poleiro. O sol da tarde do último dia do mês de Setembro estava quente. Os pássaros cantarolavam ao longe, a brisa estava um pouco abafada.

Abro a pequena portinha, deixando que Sofia entrasse primeiro no poleiro.

As galinhas logo ficaram agitadas ao perceberem nossa movimentação. Elas começaram a piar e a bater as asas, assustadas.

- Estou com fome. – Sofia repetiu, apenas para me irritar.

Eu fechei os olhos e mordi minha língua para não responder algo rude.

Sofia odiava quando eu a arrastava para fazer aquelas obrigações. Ela não gostava de ter que sujar a mão com o cocô das galinhas ou muito menos ter que arar ou molhar as plantações.

Com o passar o tempo eu percebi que ela estava ficando muito acostumada com sua "condição de indefesa". E eu precisava admitir que esse pensamento apenas cruzou minha mente depois que Lauren me implorara sobre o treinamento.

Sofia precisava aprender coisas, pois, caso um dia me perdesse, teria de se virar para sobreviver.

Viro meu rosto para a latina e vejo que ela me encarava como se esperasse me ver irritada com sua provocação. Mas, ao ver que eu continuava calma do mesmo jeito, seu sorrisinho pretensioso morreu.

- O que você acha de cortar o cabelo, huh? – eu a provoco passando meus dedos pelas madeixas longas que cobriam seus olhos. – Posso pedir para a Normani fazer isso. Claro, apenas depois que você me ajudar a pegar os ovos.

Sofia resmungou algo incompreensível e deu uma tapinha de leve na minha mão, evitando o contato e armando uma carranca enorme.

Não resisti em rir de seu jeito fofo e dou um peteleco na aba do meu chapéu de palha que estava em sua cabeça.

As galinhas piavam e ciscavam, tentando pegar com a ponta de seus bicos os milhos jogados ao chão. Enquanto Sofia caminhava em direção delas para dar mais de comer, eu fui até o ninho de palha procurar pelos ovos. E, aos achar, coloquei dentro do cesto que carregava.

Into The DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora