Capítulo 65

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  Olá, pessoal! Sei que demorei outra vez, me perdoem! Mas, o que importa, é que eu voltei! Cá está outro capítulo! Obrigada por todo feedback do último, eu amo os comentários positivos de vocês e leio todos!
Deitem-se, peguem um bom fone de ouvido para as músicas, uma comidinha e se preparem porque esse capítulo tem muitas emoções!

Uma dica: leiam as notas finais antes de encomendarem a minha cabeça!

Boa leitura e me perdoem por qualquer erro.  

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*FLASHBACK ON*

Novembro de 2020

Condado de Custer

17h46min

Um sorrisinho bobo estava nos lábios carnudos de Camila Cabello enquanto encarava o desenho do pequeno Sol em seu antebraço direito, abaixo da articulação. A leve vermelhidão e ardência significavam o quão recente era, feito há dois dias em Lésvos.

Agora, a latina se encontrava no banco carona do Mustang conversível de Lauren, o qual Dinah havia modificado há um mês. Era final de Outono, a tarde já caminhava para o seu fim e no céu o pôr do Sol fazia a vista ser incrível. A viagem inicial fora até Low-Valley para que certificassem uma troca de sementes e água com Lele Pons, mas, agora, a sua mulher de olhos verdes se encontrava caminhando por entre os pinheiros da floresta lateral e procurava por pegadas que sinalizassem uma possível horda, pois, jurava ter sentido a carniça há dois quilômetros atrás.

- Lo, vamos embora! Mesmo que uma horda tenha passado por aqui, ela foi ao sentido contrário à Lésvos. – Camila reclamou de dentro do veículo, pela centésima vez. – Precisamos chegar antes que a noite caía! Por mais que você diga que é fácil sentir a carniça dos zumbis agora, não há o que se preocupar hoje!

Com um resmungo rouco ao longe, a latina simplesmente ouviu um suspiro cansado e viu a silhueta surgir por entre as árvores enormes, voltando até as proximidades do Mustang.

- Sabe, quando fiz as minhas primeiras tatuagens... eu também fiquei as encarando por um bom tempo. – Lauren brincou, sorrindo, ao mesmo tempo em que dava a volta no veículo e adentrava no lado do motorista. – Depois você a esquece, vai ver.

- Você nunca me contou o porquê de ter as feito. – a latina ergueu o rosto e escorou a cabeça no apoio do banco. – Uma libélula na nuca, o número 27 no antebraço direito e o nome "Angelica" no outro, no qual também fez a Lua em conjunto a minha. – disse, acariciando o astro tatuado e ainda sensível da amada.

A jovem de olhos verdes, ao ver a curiosidade genuína, sorriu outra vez.

- Bem... Foi a mesma mulher quem fez para nós, um mês após eu sair da Sala T. A libélula foi para a minha avó Grace, importante na minha vida antes do Apocalipse. O número 27 significa que a pessoa portadora tem espírito aberto e gosta da liberdade. E Angelica também foi para a minha outra avó, falecida meses antes da epidemia. Eu tatuei os nomes de ambas porque elas são as únicas que conseguiram morrer antes do caos do mundo, e isso me faz relembrar que eu possuía uma vida antes disso tudo.

- Wow... Amor... – Camila murmurou, com as palavras amontoadas em sua garganta.

- Eu sei... – a jovem torceu os lábios, um pouco tímida. – Só você conhece os verdadeiros significados.

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