Into The Dead

Capítulo 35

Olá, pessoas! Mais um capítulo?! Sim! Tá cheirando a mistura de amorzinho com surpresa?! Sim!
Só não está mais agitado que a nossa ilha, que, aliás, estou adorando!
Mas, sem enrolação, aqui está mais um capítulo fresquinho!

Boa leitura e me perdoem pelos erros!
Aliás, recomendo que ouçam as músicas!!!!!!!!

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CAMILA PDV

*Music On* (Work Song – Hozier)

A ponta gelada de seu nariz tocava minha têmpora esquerda, porém, a respiração regular que saía por suas narinas aquecia a pele da minha bochecha. Seu braço direito era o meu travesseiro enquanto o seu braço esquerdo envolvia minha cintura de forma possessiva.

Sua pele estava contra a minha, seu corpo contra o meu.

Me aquecendo.

E por si só sendo suficiente para aquecer até meu coração.

Na medida em que os dedos de sua mão direita brincavam com os cachos dos meus cabelos, o meu olhar estava perdido na imensidão acima de nós.

Jurava sentir que minhas órbitas brilhavam assim como as estrelas no céu, obcecadas pela beleza indescritível que era observar aquele cobertor de diamantes.

As estrelas, cientificamente falando, são grandes e luminosas esferas de plasma, mantidas íntegras pela gravidade e pela pressão de radiação. Elas nascem a partir de nebulosas constituídas, em grande parte, por gases, poeira e partículas.

O ser humano, na maioria das vezes, fica tão absorto em problemas na vida – problemas esses que não são tão grandes quanto imaginamos, porém, sempre os tornamos imensos aos nossos olhos – que se esquece de observar ao redor.

Pare. Respire. E olhe.

Quando fazemos isso podemos perceber que nossos problemas não são tão grandes assim.

Até porque existem coisas muito mais imensas que nós, meros humanos. E para ter certeza disso basta olhar para o céu.

O que são você e os seus problemas perto da imensidão do espaço?

O que são você e suas opiniões? Seus julgamentos? Seus medos? Sua ignorância sobre determinados assuntos?

Já parou para pensar que é apenas uma partícula em meio a uma imensidão negra?

E chegando a conclusão que eu, matéria, não sou nada perto da grandeza do universo, eu consegui concluir outro ponto.

A única coisa que é maior que isso tudo.

A única razão que me faz crer em algo maior, mais belo, mais intenso que a magnitude do Universo.

O meu amor por Lauren.

Esse sentimento tão comum, mas ao mesmo tempo tão inédito. Esse calor tão acolhedor, mas ao mesmo tempo tão sufocante. Essa energia tão leve, mas ao mesmo tempo tão intensa. Essa vontade tão branda, mas ao mesmo tempo tão sedenta.

Imenso.

Complexo.

Forte.

Como, que com apenas um toque, eu me desfizesse em seu embraço.

Como, que com apenas um olhar, eu atravessasse sua alma.

Como, que com apenas sua expressão angelical e demoníaca, eu me transformasse.