Capítulo 57

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 Olá, pessoas! Sentiram a minha falta?
Cá estou eu com mais um capítulo dessa famigerada história como prometido. Olha, nem quero expressar a minha raiva mediante ao último episódio de The Walking Dead, quem me segue no twitter ( @control5h ) presenciou meus surtos. Então... baile que segue.

Peço encarecidamente que prestem a atenção nos marcadores de tempo! Se possível, voltem no capítulo anterior e os revejam, pois este capítulo e próximo (talvez, porque ainda não o escrevi) irão depender disso.
Muito obrigada pelos apoios, comentários e todo carinho que vocês me passam! Isso significa muito para mim!

Boa leitura, me perdoem pelos erros e escutem as músicas!  

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NARRADOR PDV

Segunda-Feira de Manhã – Duas horas após a delação – 11h02min

Com a consciência voltando aos poucos e o sono indo embora na mesma proporção, Camila deixou um ronronado arranhar sua garganta à medida que se espreguiçava na cama macia. Ainda de olhos fechados, a latina aproveitava os últimos minutos do lençol limpo, do fino pano que cobria as pernas expostas pelo pijama curto e do cheiro característico da manhã – em que a garoa fraca lá fora indicava uma tempestade próxima.

Ela piscou com rapidez para despertar totalmente e deixou que os olhos ainda grogues focassem no teto acima. Sua boca se abriu inconscientemente, bocejando e agradecendo pelo remédio natural que Hailee havia lhe indicado para melhorar o sono.

Eram raras as vezes que dormia mais de oito horas seguidas.

Como fazia todas as manhãs, a latina girou o rosto tranquilamente e buscou o despertador que ficava em cima da escrivaninha, ao lado da cama de casal.

E então seus olhos arregalaram no mesmo instante em que viu os ponteiros.

- Merda, merda, merda! Eu estou morta! – arfou, sentando-se em um supetão ao perceber que estava duas horas atrasada.

Desengonçada como sempre foi – e um pouco menos agora por causa da necessidade da vida –, Camila rolou para fora da cama caindo com tudo no chão encerado. O baque seco da pancada revigorou pelo quarto, mas, no segundo seguinte, a jovem já se colocava de pé cambaleando para o lado enquanto corria em direção de sua calça jeans dependurada em uma cadeira.

Após arrancar o short e a camiseta de cetim em menos de cinco segundos, a latina começou uma luta acirrada para vestir com pressa o jeans negro em suas coxas e bunda. E, antes de terminar de passar a blusa básica azul-bebê por seu busto, o seu corpo congelou por completo ao ouvir os passos ao longe.

Os barulhos dos saltos da bota de cano alto, que entravam em contato com o chão, se misturavam ao assovio ameaçador da parte mais agitada de Bohemian Rhapsody do Queen, bailando no corredor do outro lado de sua porta.

- I'm just a poor boy and nobody loves me...He's just a poor boy from a poor family... Spare him his life, from this monstrosity... – a voz melodiosa de Lucia Vives ressurgiu, cantando com gana aquela canção especial.

*(Eu sou só um pobre garoto e ninguém me ama... Ele é só um pobre garoto de uma família pobre... Poupe sua vida, desta monstruosidade...)

*Music On* (No Good – Kaleo, Vinyl on HBO)

Sentindo o coração sambar dentro do peito, Camila não conseguiu fazer nada além de permanecer estática quando os passos cessaram em frente ao seu quarto.

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