Olá, pessoas! Sentiram a minha falta?
Cá estou eu com mais um capítulo dessa famigerada história como prometido. Olha, nem quero expressar a minha raiva mediante ao último episódio de The Walking Dead, quem me segue no twitter ( @control5h ) presenciou meus surtos. Então... baile que segue.
Peço encarecidamente que prestem a atenção nos marcadores de tempo! Se possível, voltem no capítulo anterior e os revejam, pois este capítulo e próximo (talvez, porque ainda não o escrevi) irão depender disso.
Muito obrigada pelos apoios, comentários e todo carinho que vocês me passam! Isso significa muito para mim!
Boa leitura, me perdoem pelos erros e escutem as músicas!xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
NARRADOR PDV
Segunda-Feira de Manhã – Duas horas após a delação – 11h02min
Com a consciência voltando aos poucos e o sono indo embora na mesma proporção, Camila deixou um ronronado arranhar sua garganta à medida que se espreguiçava na cama macia. Ainda de olhos fechados, a latina aproveitava os últimos minutos do lençol limpo, do fino pano que cobria as pernas expostas pelo pijama curto e do cheiro característico da manhã – em que a garoa fraca lá fora indicava uma tempestade próxima.
Ela piscou com rapidez para despertar totalmente e deixou que os olhos ainda grogues focassem no teto acima. Sua boca se abriu inconscientemente, bocejando e agradecendo pelo remédio natural que Hailee havia lhe indicado para melhorar o sono.
Eram raras as vezes que dormia mais de oito horas seguidas.
Como fazia todas as manhãs, a latina girou o rosto tranquilamente e buscou o despertador que ficava em cima da escrivaninha, ao lado da cama de casal.
E então seus olhos arregalaram no mesmo instante em que viu os ponteiros.
- Merda, merda, merda! Eu estou morta! – arfou, sentando-se em um supetão ao perceber que estava duas horas atrasada.
Desengonçada como sempre foi – e um pouco menos agora por causa da necessidade da vida –, Camila rolou para fora da cama caindo com tudo no chão encerado. O baque seco da pancada revigorou pelo quarto, mas, no segundo seguinte, a jovem já se colocava de pé cambaleando para o lado enquanto corria em direção de sua calça jeans dependurada em uma cadeira.
Após arrancar o short e a camiseta de cetim em menos de cinco segundos, a latina começou uma luta acirrada para vestir com pressa o jeans negro em suas coxas e bunda. E, antes de terminar de passar a blusa básica azul-bebê por seu busto, o seu corpo congelou por completo ao ouvir os passos ao longe.
Os barulhos dos saltos da bota de cano alto, que entravam em contato com o chão, se misturavam ao assovio ameaçador da parte mais agitada de Bohemian Rhapsody do Queen, bailando no corredor do outro lado de sua porta.
- I'm just a poor boy and nobody loves me...He's just a poor boy from a poor family... Spare him his life, from this monstrosity... – a voz melodiosa de Lucia Vives ressurgiu, cantando com gana aquela canção especial.
*(Eu sou só um pobre garoto e ninguém me ama... Ele é só um pobre garoto de uma família pobre... Poupe sua vida, desta monstruosidade...)
*Music On* (No Good – Kaleo, Vinyl on HBO)
Sentindo o coração sambar dentro do peito, Camila não conseguiu fazer nada além de permanecer estática quando os passos cessaram em frente ao seu quarto.
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Into The Dead
FanfictionEm um mundo em meio ao caos os mortos-vivos vagam sobre a terra. Não existe Governo. Não existem leis. No estado de natureza, segundo Thomas Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os meios para atingi-las. D...