Capítulo 24

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Cá estamos nós!
E como disse, espero que os coletes estejam devidamente colocados, pois o capítulo está estilo Season Finale de The Walking Dead. (Aliás, a Season Finale da Primeira Temporada da fanfic está chegando! Mas vamos conversar sobre isso depois!)
O capítulo está grande? Está! Mas tudo foi extremamente necessário! Não sou o tipo de pessoa que corre com as coisas, gosto de escrever sentimentos e descrever as situações! Acostumem-se!
Boa leitura e me perdoem pelos erros!  

Gostaria de deixar um aviso de grande GATILHO nas cenas violentas desse capítulo. São pesadas e explícitas. Cada um possui vivências próprias e que devem ser respeitadas. Caso não se sinta bem lendo, pule. Tenha respeito ao comentar, por favor. Sem ofensas à minha pessoa.

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Lauren PDV

O final da tarde já se aproximava quando o Humvee foi estacionado perto de um prédio de dois andares. O estabelecimento era feito de tijolos avermelhados e empoeirados. As janelas do primeiro andar estavam quebradas, as do segundo andar apenas trincadas. E ervas daninhas advindas das árvores próximas caíam sobre o telhado antigo.

Era início da área do subúrbio de Atlanta, uma das partes mais perigosas ditas antes do Apocalipse. Algumas gangues costumavam se encontrar por ali afrontando a polícia local.

Estávamos olhando para o prédio do Departamento de Polícia do bairro afastado.

Duas viaturas estavam abandonadas no pátio. O espaço era rodeado por uma cerca antiga e enferrujada; papeis estavam espalhados para todos os lados junto às folhas no asfalto gelado; algumas caçambas ali ou aqui; e cerca de trinta zumbis cambaleando no estacionamento que ficava na frente do prédio. A maioria dos andarilhos era civil, mas alguns mortos vestiam roupas de policial.

Michael Clifford, o ruivo, pigarreou e olhou para os outros dois companheiros, provavelmente questionando-os se deveria dar-nos armas para ajudar na limpeza do local.

L.A Reid resmungou alguma coisa, mas por fim fez um afirmativo com a cabeça.

Enquanto o ruivo virava-se para pegar as armas no compartimento de trás do Humvee o soldado negro nos encarou pelo retrovisor.

- Uma gracinha e eu estouro os miolos de todas! – seu olhar estava frio e focado principalmente em mim. – Não me importa se o comandante tem algum tesão por vocês... vou matá-las sem hesitar. Compreenderam-me?

Dinah, Keana, Camila e eu permanecemos em silêncio, mas isso foi o suficiente para o militar perceber que havíamos compreendido.

Nós quatro pulamos de dentro do Humvee, pisando meio desengonçadamente na estrada. Deveria ser próximo das quatro horas da tarde, porque o calor não era o mesmo e nem a quantidade de luz solar era tão forte.

O prédio era um pouco afastado das primeiras casas que compunham a cidade. O seu aspecto abandonado – por causa dos entulhos que o cercavam – apenas indicava que aquele lugar fora um dos primeiros a ser saqueado, certamente por ser ali um deposito de armas e munições.

Ao longe alguns zumbis zanzavam parecendo urubus, caminhando no centro da estrada. Estavam longe para que pudéssemos nos preocupar com eles.

Os militares e Austin rapidamente também desceram do veículo do exército. Michael já abria o compartimento de trás e retirava de lá as armas de fogo. Os primeiros a pegarem as armas, obviamente, foram os militares. Era uma artilharia pesada que variava entre fuzis à espingardas de alto calibre.

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