Capítulo 50

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Olá, meus amores! Mamãe voltou.
E voltou bondosa, porque modifiquei a história e decidi colocar um pouquinho de Camren antes do previsto. Segurem-se, porque nosso navio está chegando.
Obrigada por todas as pessoas que vem comentando da fic no twitter! Isso ajuda muito na divulgação, estou super feliz com o fato de ITD estar ganhando mais leitores! Leio todos os comentários, podem ter certeza!


Cá está outro capítulo. Boa leitura, me perdoem pelos erros e escutem as músicas.  

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NARRADOR PDV

Demetria alongou os braços e suspirou após mais um dia exaustivo no laboratório. A mulher mediana era chefe do departamento e ficava encarregada de continuar buscando uma possível cura para o Apocalipse.

Lucia Vives gostava de dizer que, por mais que amasse o mundo atual, ela queria ter em mãos a cura para ele. E acreditava também que dizer a um grupo de mulheres que há alguém buscando a cura é uma forma de mantê-las calmas.

O laboratório do campus não era um lugar grande. Na verdade, não passava de um espaço com quatro corredores e seis salas adaptado com algumas máquinas encontradas em buscas. A cientista trabalhava com mais duas colegas, uma engenheira química e uma bióloga.

A mulher terminava de fechar as portas de vidro do lugar, usando sua chave principal. As luzes no interior já estavam apagadas e a única fonte luminosa vinha de uma espécie de centrífuga que ficaria agitando uma solução durante a madrugada.

O toque de recolher havia sido acionado e Demi possuía apenas meia hora para deixar de fazer o que estava fazendo e voltar para seu quarto.

Enquanto caminhava pelas calçadas vazias e iluminadas pelos postes regados à gasolina, a mulher observava as penumbras das árvores. Ela estava cansada e a cabeça doía, por causa das possibilidades que tentara pensar naquela tarde.

Sim, ela havia encontrado indícios interessantes sobre o antígeno, mas preferia manter essas poucas informações para si.

Ao chegar à área de dormitórios da comunidade, a cientista adentrou no prédio certo. Algumas serviçais ficavam na entrada, checando o horário de ida e volta de todas que moravam ali e anotavam para logo entregarem à Rainha. Demi as cumprimentou com um aceno, mantendo-se cordial, e subiu as escadas até o segundo andar.

Chegou então à porta da amiga e bateu à madeira.

Não demorou muito para que Allyson Brooke a atendesse e já abrisse a porta com um sorriso largo nos lábios, sendo a cientista a única que conseguia fazê-lo aparecer.

- Você demorou.

- Me desculpe... – Demi murmurou, entrando no quarto e fechando a porta atrás de si. – Nem vi as horas passarem e quando percebi o toque de recolher tocava.

- Eu comprei duas cervejas. Acho que elas ainda estão geladas. – Ally comentou, caminhando até a mesa central.

Todos os quartos eram padronizados, portanto, os mesmos móveis e os mesmos cômodos existiam para todas.

- Onde estão as crianças? – a cientista pergunta.

- Estão no quarto. Vai lá! – a loirinha ordena com a cabeça enquanto pegava um abridor de garrafas para as duas cervejas.

Demi afirmou e driblou alguns móveis, caminhando até a segunda porta do quarto. Bateu de leve na madeira, mas não esperou ser respondida, já abrindo. Um sorriso apareceu em seus lábios ao deparar-se com Sofia e Claire discutindo alguma coisa não trivial. As duas garotas praticamente se consideravam irmãs e portavam-se como tal, brigando praticamente o tempo todo.

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