Oi, gente... ~chegando meio tímida, porque estou com medo de vocês ainda estarem com raiva...
Então, estão vivos depois do último capítulo? Espero que sim, porque as coisas só vão ficar mais intensas de agora para frente!
Ninguém esperou a morte da Taylor e de fato este foi o meu objetivo. Pegar tanto vocês quanto o grupo de surpresa.
Muitos estão falando: "Por que simplesmente não matam os militares?!" Tenham calma! Isso está chegando! Mas um plano não nasce de uma hora para outra e ajuda não aparece magicamente (por mais que futuramente, digo hoje mesmo, isso possa acontecer). (Obs: só o Rick que faz planos em menos de dez segundos, porque o cara sim é fodão!).
O capítulo de hoje está grande de novo? Está! Os capítulos futuros estarão grandes? Sim! Por quê? Porque finalmente a tão sonhada vingança está vindo!xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
CAMILA PDV
- Há quanto tempo ela está assim? – Dinah perguntou.
- Dois dias. – respondo.
- Ela ainda se recusa a comer?
- Sim.
- Conversou com alguém?
- Ninguém.
- Dormiu?
- Não. Os olhos dela sequer se pregaram nesse espaço de tempo.
Dinah suspirou pesado e coçou o alto da cabeça.
Nós duas estávamos de pé perto da única janela do nosso quarto. Segundos atrás analisávamos a situação do lado de fora e ela não estava muito diferente dos dias anteriores: pessoas passando para lá e para cá, Humvees e soldados.
Mas, agora, olhávamos o corpo imóvel de Lauren no canto do cômodo, sentada e com a cabeça apoiada entre as pernas. A jovem permanecera por quase quarenta e oito horas ininterruptas daquele jeito. Não comeu, não bebeu, não dormiu. Os olhos permaneciam vidrados no nada, morteiros, marejados e inchados. Sua pele estava pálida, olheiras fortes, mãos trêmulas fechadas.
Nem Christopher foi capaz de fazer a irmã comer alguma coisa ou fazer outra coisa que não fosse encarar o nada. O Jauregui também estava traumatizado, sua força comparada com a de uma pena, o corpo marcado. O choque fora tão grande que aparentemente a energia para curar-se diminuiu tanto que seu rosto permanecia o mesmo, agora mais inchado e marcado pelas lágrimas que escorriam.
Mas ele, e todos ali, sabiam o porquê de Lauren ter se fechado tanto.
Ela se sentia culpada.
Extremamente culpada.
E isso me corroía como o Inferno.
- Como está o seu braço? – Dinah tocou de leve meu ombro esquerdo.
- Melhor...
A loira alta analisou meu bíceps enfaixado pela gaze. O fato de a bala ter atravessado meu braço e não ter se despedaçado em seu interior fez com que o tratamento fosse mais fácil. Mas, infelizmente, eu passaria um longo tempo sem conseguir fazer algo com aquele braço. Agora eu mal conseguia levantá-lo, pois cada contração no músculo me fazia grunhir de dor.
- Ai, Dinah! – eu engasgo quando a loira alta tocou em cima da gaze.
- Desculpe! – ela choramingou sem graça.
Percebi então que meu grunhido de dor fez com que, por meros segundos, Lauren desviasse seu olhar para mim. Por mais entorpecida que estivesse, ouvir minha lamúria fez com que ela voltasse à superfície e tudo o que eu consegui ver em suas órbitas verdes foi dor, culpa e remorso.
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Into The Dead
FanfictionEm um mundo em meio ao caos os mortos-vivos vagam sobre a terra. Não existe Governo. Não existem leis. No estado de natureza, segundo Thomas Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os meios para atingi-las. D...