Into The Dead

Capítulo 52

HOJE TEM TWD AAAAAAAAAAAAAAAAAAH
OLÁ, ADIVINHA QUEM TÁ ANIMADA HOJE?

Não vou enrolar muito, porque não há razões. Mas, já aviso, preparem as calcinhas. Ah, por favor, sem mimimi com algumas partes do hot, ok? Se não gostarem é só pular.

Boa leitura, me perdoem pelos erros e ouçam as músicas!  

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CAMILA PDV

A noite já englobava tudo lá fora e o ar no interior daquele Camaro 69 estava abafado, fazendo pequenas gotículas de suor brotar na minha testa e me obrigando a secá-las. Beirava às oito horas da noite e apenas as penumbras em meio às árvores da floresta, que ladeava a rodovia Interestadual abandonada, eram visíveis.

Lauren mantinha os olhos focados no horizonte enquanto segurava o volante do carro com as duas mãos, atenta a qualquer imprevisto, e mantendo-o em uma velocidade segura de meros 50km/h. Os faróis estavam desligados, nos deixando praticamente invisíveis em meio à escuridão completa da noite e, também, totalmente cegas em relação ao que podia se aproximar.

Apenas as luzes traseiras do Cerato serviam como pistas para que o seguíssemos. Eu e a jovem de olhos verdes nos mantínhamos em uma distância segura, de forma que Allyson não pudesse nos ver e nem ouvir o barulho do motor.

Durante o dia, nós tivemos que nos manter mais distantes ainda, pois com a claridade ficávamos mais expostas. Entretanto, felizmente, conseguimos segui-la por entre as rodovias que cortavam o estado de Missouri pelo Sul.

Naquele meio tempo – quase seis horas de viagem – eu e Lauren nos mantivemos em silêncio por momentos. Apenas conversávamos coisas sem importância para tentar diminuir a tensão constrangedora que nos envolvia. Decidi, pelo bem de nossa integridade em um espaço tão reduzido, não tentar retirar mais qualquer outra informação dela.

Eu a conhecia o suficiente para saber que precisava fazer isso aos poucos e não como um band-aid.

Inclino-me para baixo e pego uma garrafa d'agua que estava no bolso lateral da minha mochila. Destampo e bebo um gole do líquido transparente, e já quente, até a metade.

- Para onde ela está indo? – Lauren perguntou, mais para si do que para mim.

As luzes traseiras do carro continuavam acesas, no horizonte da rodovia.

Ao invés de respondê-la, eu me inclino novamente e guardo a garrafa no mesmo bolso que a peguei. Abro o zíper da mochila e retiro uma lanterna de seu interior.

- O que vai fazer? – Lauren ergueu uma sobrancelha, tirando a atenção da estrada por alguns segundos apenas para me analisar.

- Parece ser uma placa logo ali na frente. – falo, apontando para um vulto na lateral da estrada, que se aproximava.

O vidro da porta já estava abaixado, em uma tentativa frustrada de diminuir o calor infernal daquela noite de final de Julho. Sento-me sobre os calcanhares, na poltrona, e aperto a parte final da lanterna, acendendo rápido o suficiente para iluminar a placa branca, verde e encardida.

"Noroeste, 49"

- Estamos em Arkansas. Rodovia 49, no Noroeste. – respondo, desligando a lanterna e sentando-me normal na poltrona.

Fecho o vidro enquanto sentia meu estômago reclamar.

Viro o rosto o suficiente para perceber a mesma expressão de desgosto na face de Lauren. O maxilar estava travado e parecia estar perdida em pensamentos.