You can't do this, father.

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P.O.V   Justin Bieber's 

Não dei tempo para que Danielle continuasse com seu drama, acenei para Ryan e ele a segurou, Chis o ajudou injetando a droga nela. 

- Eu já vou indo. Levem-a para o galpão e esperem o Chaz chegar com o marido dela. - falei e eles assentiram. Me virei olhando para Allana, seus olhos estavam arregalados e ela parecia apavorada. - Você está bem? - perguntei quando entrei no carro e ela assentiu colocando o cinto. - Você não precisava ter visto isso, desculpa. - ela ficou calada e eu comecei a dirigir. Tentei me concentrar na direção, mas o silêncio entre nós estava me matando. - O que você escutou?

- É... Bom, quando eu cheguei eles falavam que a gravidez era só uma farsa para enganar você, e que assim ela voltaria aos negócios... - meu sangue ferveu e eu quase parei o carro, mas tentei manter a calma.

- Eles disseram isso para você? - perguntei.

- Não, eu fiquei escutando a conversa deles atrás da porta. - assenti. - Não é só isso... - ela me olhou com receio, fiz sinal para que continuasse. - Eles te engaram durante todo esse tempo, o Mark roubava o dinheiro do tráfico... - parei o carro bruscamente, e o mesmo nos fez ir para frente. 

- E-eu... Porra. - bati as mãos no volante. Não acredito que aquele filho da puta me roubava, se eu soubesse disso antes, não teria colocado fogo nele e sim o esfaqueado. - Continua. - ela assentiu assustada. 

- Ele montou um cassino com seu dinheiro e bom, a Danielle disse que você não descobriria da gravidez já que não descobriu isso. - concluiu rápida. Respirei fundo contendo minha raiva, sem dizer nenhuma palavra voltei a dirigir.

{...}

Eu tentava dirigir o mais  devagar possível, porque eu sei que assim que chegarmos o Enrique não vai me deixar ficar com ela e ainda é capaz de armar um escândalo.

- Você quer comer alguma coisa? - perguntei parando em frente a um posto de gasolina.

- Uhum. - murmurou e eu desci do carro indo em direção a loja de conveniência. Não tinha muita coisa que prestasse, então, eu peguei uma coca-cola e um saquinho com muffins de chocolate, paguei e depois voltei ao carro, entregando a sacola para Allana que pegou a mesma e começou a comer os muffins enquanto eu voltava a dirigir. - Você não quer!? - neguei, eu não estou com fome e sim com raiva daqueles filhos da puta. 

 Já estava amanhecendo, meu celular começou a tocar peguei vendo que era a Luíza, desliguei e depois olhei para Allana, ela dormia tranquila e encolhida no banco. Virei a direita e segui reto, parei em frente sua casa e fiquei ali por alguns minutos vigiando seu sono profundo.

Demorou cerca de dez minutos até ela começar a se mexer e abrir os olhos. Sorri de leve vendo-a se espreguiçar.

- É melhor você entrar. - falei mesmo com todo meu ser gritando para que eu não a deixe ir. 

- Meus pais sabem que eu fui sequestrada? - assenti vendo ela tirar o cinto e abrir a porta. - Quem contou à eles? 

- Eu. Agora é melhor você ir. - que droga.

- Tá, você não vai entrar? - neguei. - Por quê?

- Eu estou cansado. - menti e ela pulou para o meu colo.

- Obrigada. - disse aproximando nossos lábios. Iniciamos um beijo calmo, nossa línguas se encontraram e começaram a brincar em um beijo gostoso. - Você é meu herói. - disse ofegante e sorrindo, sorri de volta e ela me deu um selinho. - Eu te amo, até amanhã.

- Eu também te amo. - falei vendo-a sair do carro e ir em direção a porta. 


P.O.V   Allana Fox's 

Adrenalin And LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora