Arthur Ceccato, 34 anos, Gaúcho, com endereço em São Paulo, solteiro, PhD em direito, atua como delegado Civil na Grande São Paulo. Conhecido por sua supremacia em investigações em todo Brasil, vem sido observado a tempos pelo chefe da secretaria de...
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Arthur
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Mas era só o que me faltava, depois de quatro meses sem ver ela, quer dizer, não fisicamente porque em sonho... Que sonho?Pesadelo. Quatro meses de pesadelos com essa diaba de vermelho, e agora ela está aqui materializada na minha frente, só falta o tridente e os chifres.
Eu sou uma pessoa de gênio forte por natureza, mas minhas atitudes às vezes me deixam ainda mais puto, pra que porra eu tenho que ficar seguindo a diaba anã com os olhos? Que merda! Porque ela tem que sorrir desse jeito? O que daria por um beijo daqueles de novo? — Foco no problema Arthur, ela não é mulher pra ti. — Mas deixa eu te contar o que mais me deixou puto, foi o sorrisinho para o meu irmão e eu, parecia não existir ali.
Fiquei olhando Octavio beijando a mão dela. — Quem não conhece, pensa que é o marido perfeito. — Virei meu copo nos queixo, quando os vi aproximar.
— E aí Arthur, bom te ver cara. — Ele deu tapinha nas minhas costas, e cumprimentou Oliver.
— Você está muito bem Oliver. — Ela disse o beijando no rosto, me fazendo subir o sangue. Em seguida olhou para mim e estendeu a mão. — Doutor Ceccato. — Nossa quanta formalidade para quem praticamente ficou pelada na minha frente, só faltou isso mesmo.
— Senhora Gutemberg. — Apertei a mão dela e a olhei sério, ela desviou o olhar e falou com Octavio.
— Bem, Oliver pode te dizer como está ficando meu projeto da mansão em formato de estádio de futebol.
— Diana comentou que os clientes estão bem entusiasmados. — Octavio disse.
— Sim, Diana os surpreendeu, viu Arthur você tem que ver o trabalho da minha chefe. — Dei um sorriso e pedi licença.
Depois de perdê-la de vista na festa e procurá-la com os olhos que nem um idiota, eu a encontrei no bar conversando com Oliver, pensei em caminhar até lá, mas Octavio me parou no caminho.
— Seu irmão e minha esposa, se dão bem né? — Ele bufou e eu bufei também, sem querer. — Você parece meio estranho depois que Glauber mencionou o meu nome.
