Capítulo 13

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Diana

Um mês de encontros ás escondidas, de rapidinhas rápidas mesmo, no meu escritório, na delegacia, dentro do carro nossa, aquela de dentro do carro foi demais, de muitas loucuras e tudo isso sob a luz do dia, porque meu marido deu de não sair mais a noite, virou um novo homem, tá carinhoso até demais, as reuniões noturnas acabaram, isso é pra me punir?

Porque enquanto eu era um poço de fidelidade, ele era o cachorro mais safado da face da terra, e agora que eu virei uma vaca que transa com um cara na mesma festa que o marido está, no estacionamento e sabendo agora, que o carro era do padre que estava na festa.

Ai que Deus me perdoe, não consigo nem olhar para o padre, que ele nunca descubra do que fizemos em cima do carro dele, ai jesus que pecado. E o Arthur me contou isso se matando de rir, cretino.

Mas voltando a fidelidade repentina do Octavio, dô conta não gente.

Arthur sempre está pedindo para conversarmos sobre nós, mas tenho medo de conversar, ele pode me colocar contra a parede para mim terminar com o Octavio, e tipo eu amo o Arthur, mas eu não posso simplesmente abandonar o Octavio, sei que ele é errado tudo, mas ele é um homem bom, graças a ele, eu não virei uma mulher da vida, devo minha carreira a ele. Então é complicado, eu preciso de tempo, por isso quando Arthur quer conversar, vou logo distraindo ele com sexo.

Don

Entrei no lugar que alugamos para a reunião, com sobretudo, bota, touca e capuz, e meu dispositivo de mudança de voz, hoje a reunião é com vários integrantes da Máfia, incluindo o novato, e como não quero que todos saibam da minha identidade é melhor prevenir, deixei Oliver Macedo de fora dessa reunião, porque estou protegendo ele, não quero que por algum descuido alguém reconheça ele.

—UNIÃO NA GUERRA. –Os integrantes da máfia da união, saudaram-me quando entrei no recinto.

—União na guerra, reuni todos vocês porque a operação da madrugada é muito importante, preciso de vários homens para essa operação, quero que vocês da administração acompanhem pessoalmente a chegada da carga, para não corrermos riscos de perde-la, estamos falando de duzentos mil reais, em armamento pesado.

—Don, mas é arriscado nós irmos, acho melhor controlar eles via rádio.

—Não Tolledo, você e o Marcão, estarão na ponte aguardando a carga chegar e vão fazer a troca de caminhão, para despistar os puto, os soldados vão estar no local para meter bala se a polícia intervir, entenderam? Ordem para meter bala, essa porra tem que chegar no lugar certo, lá no local onde será feito a receptação, quero gavião e você. –Disse apontando para o novato. —Duas horas vocês têm que estar no local já, levem homens com vocês e a ordem é a mesma, tiro neles, mas não atirem no delegado.

—Foda-se o delegado, se ele tiver na minha linha, meto bala nele. –Tolledo disse.

—E aí eu acabo com a tua raça. Entenderam? Alguém tem algo? –O novato levantou a mão. —Fala.

—Eu não posso estar lá a noite, não posso sair de casa à noite.

—Mas que porra, porque não pode?

—É que minha mulher não ia gostar. –Gargalhei.

—Ah, mas era só o que me faltava. Foda-se a porra da tua mulher, você vai estar no local que eu mandei você estar.

—É que ela vai pensar que eu estou indo trair ela, eu já aprontei tanto, estou tentando mudar.

—Foda-se ninguém manda você ser um puto que chifrava a mulher e que quer virar santo agora, não quero saber dos seus rolos, só quero você aqui na frente à meia noite e meia, para ir com os caras para o local, cê entendeu? Tá com a gente? Ou terei que te obrigar a fazer o que eu mando?

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