Capítulo 43

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Diana 

Um mês já se passou depois que voltamos de viajem, Arthur voltou a trabalhar, e eu agora estava indo todos os dias para o meu escritório, Oliver era o meu braço direito como sempre e já estava de casamento marcado, hoje encontrarei Arthur na hora do Almoço para irmos ver como estão os últimos detalhes do nosso lar, e a tarde preciso ir ao médico já que Arthur não se conforma de minha menstruação não estar atrasada, vocês acreditam que ele me fez fazer uns quatro teste de farmácia e um de sangue, eu disse que era cedo pra saber se eu estava gravida ou não, mas mesmo assim ele insistiu, todos deram negativos inclusive o de sangue, foi então que o senhor coelho resolveu marcar medico para saber qual era o problema comigo, que eu não havia engravidado.

—Bom dia vida. –Ele disse beijando meu rosto e vestindo em seguida a camisa preta com o emblema da Policia Civil. —Não esquece, que hoje depois do almoço temos consulta com a doutora Sheila.

—Não sei qual a necessidade disso, mas tudo bem doutor Ceccato, vou tomar um banho preciso ir para o escritório, receberei um cliente muito importante hoje.

— Cadê meu distintivo?

—Deve estar perdido no meio da bagunça que cê faz, poxa Arthur dá pra ser mais organizado?

—Alguém está de mal humor. Fui te amo diabinha. –Ele me deu outro beijo e se foi, fui para o banho depois de amamentar meu pequeno, coloquei um vestido clarinho e justo até a altura do joelho e um blazer preto por cima, calcei meu scarpin preto, peguei bolsa, óculos escuros, chave do carro, dei um beijo no Arthurzinho e fui para o meu escritório. A manhã passou demorada, o casal estava pedindo algo muito grande, queriam um desenho incrível, e eu teria que dar o meu melhor, na hora do almoço fui encontrar Arthur na delegacia, cheguei e Monica estava lá, quando me viu me abraçou, ela estava linda com uniforme da polícia civil, olhei em volta, a bruxa da Sheron estava encostada no balcão da recepção.

—Olá senhora Diana, o doutor Ceccato já está vindo, ah aí está ele. –A recepcionista falou. Arthur veio em minha direção, estava de colete ainda, a arma no coldre, meu coração acelerou quando o vi, é sempre assim, nunca irei me acostumar com a beleza e a sensualidade do meu delegado, olhei ao lado e Sheron o olhava de alto a baixo, enquanto ele caminhava em minha direção com um sorriso de tirar o folego, ele chegou perto de mim e segurou meu rosto com as duas mãos e me deu um beijo tão intenso, depois me abraçou pela cintura.

—Vamos almoçar amor da minha vida? –Sorri e saímos, lancei um olhar vitorioso para Sheron, que virou a cara, no restaurante eu encarei Arthur. —Que foi?

—Porque não me contou que a vaca da Sheron trabalha com você? –Disse estreitando os olhos, ele começou a rir.

—Ela está trabalhando em um caso, ela é uma ótima detetive, mas não temos muito contato.

—Ah é, ela é uma ótima detetive? –Disse virando o rosto, e enfiando uma colher de comida na boca.

— Caralho, pode parar de ciúmes sem cabimento porra, eu te amo caralho. –Sorri, diante da grosseria dele e ele riu também me beijando em seguida. —Fico puto quando tu quer brigar em local proibido, tá vendo que não dá pra fazer reconciliação aqui, porra, deixa pra brigar em casa caralho. E mudando de assunto, tu não acha que esse vestido é muito decotado e justo pra trabalhar?

—Caralho, pode parar de ciúmes sem cabimento porra, eu te amo caralho. –Disse com cara de anjo, imitando as palavras dele.

—Não to com ciúmes.

—Tá bom. –Sorri e tomei coragem para falar uma coisa que eu venho pensado desde que houve aquela perseguição com o Tolledo. —Amor, eu queria entrar pra polícia. –Ele engasgou com a comida e começou a tossir. Tomou um gole de agua.

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