Arthur Ceccato, 34 anos, Gaúcho, com endereço em São Paulo, solteiro, PhD em direito, atua como delegado Civil na Grande São Paulo. Conhecido por sua supremacia em investigações em todo Brasil, vem sido observado a tempos pelo chefe da secretaria de...
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Dias após a festa, cheguei na sala de reunião da minha equipe, gritando.
— MAS QUE PORRA FOI AQUELA? COMO QUE O DELEGADO CONSEGUIU INTERCEPTAR A PORRA DA CARGA DA BOLIVIA?
— Enquanto Ceccato estiver na porra do comando da operação, vai ser isso, tem algum filho da puta passando informação para o desgraçado e eu não garanto nada que seja esse desgraçado do Macedo. — Tolledo disse encarando Oliver.
— Vai pra porra seu cuzão, posso ser irmão do cara, mas não trairia a máfia. — Oliver se defendeu.
— Olha Tolledo, não venha querer colocar no do Oliver, o responsável pelas porras de operações é você. Porra, me passe o balanceamento de prejuízo, Gavião. — Disse olhando para meu Capi.
— Estávamos transportando 6 pistolas 9 milímetros, dois fuzis AK-47, um fuzil FAL, armamento de uso exclusivo das forças armadas, uma metralhadora e um adaptador para potencializar pistolas. Perdemos um total de 500mil reais.
— QUE PORRA, DESCOBREM QUEM É O DESGRAÇADO QUE ESTÁ PASSANDO INFORMAÇÃO PARA O CECCATO.
— Eu ainda acho melhor, matar aquele desgraçado. — Tolledo disse, fazendo meu sangue subir.
— NINGUÉM VAI TOCAR NO ARTHUR OU EU MATO O FILHO DA PUTA COM AS PRÓPRIAS MÃOS, SAIAM TODOS VOCÊS, OLIVER MACEDO FICA.
— Quando ele ficar cara a cara com você aí não reclama, seu pai não ia gostar nada, nada dessa sua atitude, ele não deixou você assumir a porra do cargo, para você colocar tudo a perder.
— MEU PAI MORREU ENTENDEU, ELE ESTÁ MORTO, GENTE MORTA NÃO TEM QUE GOSTAR DE NADA, ACEITE, EU MANDO NA PORRA TODA, EU SEI TOLLEDO, QUE VOCÊ QUERIA SER O DON, MAS MEU PAI ME ESCOLHEU, ACEITA E SAI DAQUI.
— Saiba que seu trono não é eterno e que um dia ele pode voltar e cê terá que voltar para sua vidinha de merda.
— MEU PAI ESTÁ MORTO. — Tolledo saiu e Oliver sentou na minha frente.
