Capítulo 44

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Diana

Eu estava assustada com o estado de Arthur, o peito dele subia e descia, eu fiquei arregalada olhando pra ele, enquanto ele me encarava.

—Amor o que foi?

—O que foi? Tu anda escondendo coisas de mim?

—Não Arthur.

—CALA BOCA PORRA, EU FALO TU CALA A BOCA.

—Ei não GRITA COMIGO. –Levantei e fui até ele, ele agarrou meus pulsos e me colocou sentada de novo, meu coração disparou no peito, já vi Arthur bravo, mas nunca desse jeito. —Arthur fala logo, o que eu fiz. –Ele me encarou, passou as mãos pelo cabelo e virou de costas, depois me olhou de novo um pouco mais calmo.

—Hoje pela manhã eu fui até o meu armário, onde guardo as minhas pistolas e senti falta da pistola 9mm prata, fui até seu escritório pra perguntar se tu havia pego, coisa que me deixaria puto, já que tu não possui porte de arma, aí chegando lá seu escritório estava cercado por seguranças e tu proibiu até a minha entrada, PORRA A ENTRADA DO SEU NOIVO CARALHO, meu filho, eu não sabia onde estava, Oliver me veio com uma conversa sem cabimento, então eu fui investigar. Entrei no sistema do seu escritório e com o que me deparo? Com um contato seu com Pablo Olivares subchefe da Máfia do Paraguai, procurado pela Polícia paraguaia. –Naquele momento meu mundo parou.

— Eu posso explicar. –Meu rosto estava queimando, minhas pernas estavam tremulas, ele não vai me deixar explicar, estou ferrada.

—NÃO TU NÃO PODE. CARALHO SOMOS UM CASAL OU NÃO SOMOS? TU INVÉS DE ME CONTAR O QUE ESTAVA ACONTECENDO, FEZ CONTATO COM UM BANDIDO, TU SABE O QUE TU CAUSOU? UMA GERRA. –Ele gritava, andando de um lado para o outro, com as mãos na cintura, possesso.

—Para de gritar. –Comecei a chorar.

—NÃO, EU NÃO VOU PARAR, SUA FILHA DA PUTA, EU TIVE QUE DESCOBRIR A PORRA TODA ENTRANDO NO SEU SISTEMA, SERIA MAIS FACIL TU ME CONTAR, QUE TINHA ALGUEM TE AMEAÇANDO, EU IRIA TE PROTEGER.

—MAS EU NÃO TIVE ESCOLHA, EU TE CONHEÇO VOCÊ É IMPULSIVO, IA ACABAR FERRANDO TUDO. –Disse levantando e gritando na cara dele, ele segurou meus braços.

—NÃO ME SUBESTIME, DIANA MANGONO.

—Não me chame assim, seu cretino.

—PORQUE NÃO? TU QUASE ENTRA PRA MAFIA DE NOVO, A SORTE FOI QUE AQUELE FILHO DA PUTA DO PABLO, DEMONSTROU GOSTAR DE TI E RESOLVEU NEGOCIAR COM O TUBARÃO, E AGORA A POLICIA DO BRASIL ESTÁ EM UNIÃO COM A PARAGUAIA E A MAFIA DO SEUS AMIGUINHOS VAI ACABAR.

— Arthur pelo amor de Deus, faça eles parar, se a polícia ir atrás do Pablo, as máfias vão se unir e vão me matar, que Caralho Arthur, você sempre estragando tudo, era por isso que eu não te contei nada caramba.

—NINGUÉM VAI TOCAR EM TI, SUA FILHA DA PUTA, EU NÃO VOU DEIXAR, NEM QUE EU TENHA QUE DAR MINHA VIDA POR TI. –Ele gritou na minha cara. –EU TE AMO, E TU NÃO CONFIA EM MIM, ISSO TERIA ACABADO BEM, SE TU TIVESSE ME CONTADO TUDO. –Desabei a chorar e fui pega de surpresa por seu abraço. –Eu te odeio por ser tão errada, Diana tu é uma bandida filha da puta, quando que tu vai parar de me meter em problemas? E a próxima vez que pegar minha arma, eu te prendo por porte ilegal de armas, filha da puta. –Ele agarrou o meu cabelo em um rabo de cavalo e puxou minha cabeça pra trás, passando os lábios por todo o meu pescoço. –Bah porque me enlouquece tanto guria? Eu devia estar longe de ti agora, de mal contigo, mas toda a minha raiva de ti, só me faz te querer mais. –Disse isso invadindo meus lábios e me erguendo pelas coxas.

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