Capítulo 28

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Diana

Ai meu DEUS estou tão nervosa, está quase chegando a hora, e a verdade é que estou me desesperando, será que serei uma boa mãe?

Esses dois últimos meses, foi o tempo para mim me reerguer, apareci na empresa com Oliver, e os funcionários nos receberam bem, e embora que perdemos muitos clientes, alguns continuaram com a gente, Mia decorou o quarto do Arthurzinho, ficou coisa mais linda, eu peguei licença e Oliver vai dirigir a empresa na minha ausência, eu e Arthur, não nos encontramos mais e ele só ligava pra saber se eu e o bebê precisava de alguma coisa, eu negava e desligava, ele mandou por Octavio um tip-top azul coisa mais linda, e um body preto escrito F.B.I- Fabuloso, Bonito e Inteligente, e outro preto uniforme da polícia, eu ria quando Octavio me entregou, ele acha que o filho vai se meter na polícia, tá muito enganado. Octavio e eu não tivemos mais relações, por eu estar sempre muito cansada e agoniada, e ele anda meio distante, e eu já sei o motivo, mas também não me importo, eu quero realmente a felicidade dele, ah e ele conseguiu o cargo dele novamente na secretaria da segurança, mas nessa semana ele não sai de perto de mim, porque o bebê está pra.........AIIIIIIIIIIIII.

—Octavio, ai acho que chegou a hora.

Octavio

Ai o que eu faço? Já sei, levar para o hospital.

Chegamos no hospital levaram ela e eu fiquei ali esperando até me chamarem, foi onde resolvi ligar para Arthur. Sei que Diana irá desaprovar a minha decisão, mas se fosse meu filho eu ia queria estar nesse momento.

— Octavio? Aconteceu alguma coisa?

—Seu filho já vai nascer, corre que você consegue assistir o parto. -Ele nem esperou eu terminar e desligou, vocês devem estar estranhando essa atitude minha, mas toda vez que vou até a delegacia pegar algum relatório com Arthur, ele me pergunta do filho e de Diana, eu sei que eu devia estar com raiva dele, mas o fato é que eu estou perdido, desde que Marjorie apareceu tudo está diferente, e o que ela me contou a uma semana, me fez repensar e eu não posso tirar a alegria de Arthur de ver seu filho vir ao mundo.

Instantes seguintes, Arthur chegou ainda recuperando o ar.

—Onde ela está?

— A doutora vem chamar quando ela estiver pronta.

Diana

Ai estava doendo muito, ai meu DEUS, MEU DEUS........

—Aiiiiiiiii, ta doendo, TIRA ELE LOGO. –Gritei.

—Calma mãezinha. –A dor vinha em ondas, começava pequena e ia aumentando, aumentando... e diminuía devagarinho. E aumentava de novo.

—Não, não não.

—Sim, sim, está na hora mãezinha, vou chamar o pai.

Ai meu Deus, eu só queria que aquilo acabasse logo, e quando a medica volta, traz consigo Arthur. Meus olhos estavam inundados, e as contrações vinham com força, me fazendo querer arrancar um pedaço da cama com as minhas mãos. Arthur se aproximou com um sorriso em meio as lagrimas e pegou minha mão, a dor era tão grande que eu nem lembrei que estava brava com ele, só peguei a mão dele e apertava com toda força.

—Pode apertar, isso Diana.

—Ai MEU DEUS, EU VOU MORRER.

—Não mãezinha, não vai.

—Eu vou morrer se você não tirar ele agora, ARTHUR FAZ ALGUMA COISA, AAAAAAAAAAAAAAAAH. –Eu estava muito nervosa, e Arthur segurou minha mão e eu comecei a empurrar.

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