Capítulo 37

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ARTHUR

Bah que sensação incrível acordar do lado da mulher que a gente ama, sem ter medo que alguém possa aparecer e descobrir alguma coisa. Ela dormia como um anjo, eu a puxei pra mais perto e afundei minha cabeça no seu pescoço cheiroso, ela se mexeu empinando a bunda e apertando contra meu pau, sorri e a virei para beija-la, mas eis que algo do além, enviou o filho das trevas para perturbar logo de manhã cedo.

Oliver

Eu ainda não estava acreditando quando dona Salete me contou que Arthur tinha dormido aqui, subi e bati na porta do quarto da minha irmã.

—Ai vida eles devem estar transando que mico. –Monica disse com as bochechas coradas

—Calada. Diana.... —Bati de novo, e de novo.

—Vai tomar no cu caralho, nós estamos dormindo porra, dá pra parar de querer derrubar a porra da porta do quarto, filho da puta. –Gargalhei.

—Awn que lindo! Fizeram as pazes, abre a porra da porta que quero abraçar vocês.

—Estamos pelados caralho. –Arthur disse putaço, me fazendo rir ainda mais.

—Só um pouquinho, já abro. –Diana disse e minutos depois abriu a porta e abraçou eu e Monica. Arthur também nos abraçou e deu um beijo no rosto de Monica.

—Meu Deus Diana, fiquei tão preocupado ontem, você enfrentando aquele louco, cara foi irado a Record fazendo plantão, acompanhando tudo, caralho, foi muito emocionante, tipo tu foi heroína cara. –Minha irmã sorriu, Arthur beijou ela e descemos todos para tomar café.

—Que bom que vocês voltaram, fico feliz por vocês. –Monica disse toda sorridente, passando a mão no ombro de Arthur, eu não dou bola, eles se conhecem a tempos e querendo ou não tiveram uma história, mas Arthur não quis ela nem pintada de ouro depois do que ela aprontou, então eu fico susse, mas não sei se Diana não fica desconfortável, por isso irei conversar com Monica em casa sobre isso.

Arthur

Às vezes é tão desconfortável estar no mesmo ambiente que Monica, eu tenho um pouco de ressentimento dela, ela me traiu puta, tento engolir ela como minha cunhada, mas é tão desconfortável.

—Diana, minha mãe preparou tudo pra ele ter um velório digno, você devia dar uma passadinha lá, eu sei que ele foi filho da puta com você, mas é nosso pai, merece essa última despedida, vamos lá, deixa de ser rancorosa. –Oliver disse olhando nos olhos de Diana.

—Tá eu vou, mas vai ser rapidinho. –Diana disse, fazendo Oliver sorrir.

—Eu vou lá em casa rapidinho, trocar de roupa, não quero ficar com a roupa de ontem né. –Disse muito sério, mas o retardado do Oliver começou a tirar sarro de mim.

—Ai, boneca, o que é que tem de mal nisso?

—Eu não gosto caralho, vou lá e volto. –Dei um beijo em Diana e fui até meu apê, tomei um banho rápido e coloquei uma roupa preta, peguei as chaves da minha caminhonete 4x4 preta e meu óculos escuros, quando estava trancando a porta do meu apê, minha vizinha da frente saiu, com um shortinho jeans que mais parecia um tapa sexo de índio, bah que guria filha da puta, as coxas eram enormes, subi o olhar, e ela usava um top, desviei o olho do abdômen trincado e como se não bastasse toda a amostra grátis da potência da loira, os peitos estavam saindo pra fora, bah como que alguém sai na rua assim?

—Bom dia Delegado, vi você na TV, fiquei tão preocupada. –Ela disse com aquela voz grossa de guria de academia, senti falta da voz doce da minha Diana.

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