Capítulo 26

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Diana

Sentei na minha cama, sem acreditar, cai pra traz com sorriso de orelha a orelha, não acreditando que enfim eu estava na minha cama macia, Octavio deitou no meu lado e colocou a mão na minha barriga e me beijou.

—Você deve estar com fome, vou preparar aquela sopinha que você adora.

—Nossa, não sabe como desejo comer aquela sopinha. Tavio. –Chamei assim que ele se levantou, ele me olhou, seus olhos azuis nos meus negros olhos. —O que eu faço para te agradecer?

—Seja feliz, e desfrute de tudo de bom que possa vir, assim você estará me agradecendo, vou lá.

—Vou tomar um banho por enquanto, posso pegar uma camisa sua? Acho que minhas roupas são justas demais e nem uma vai entrar, minha barriga está enorme.

—Vida, fique à vontade, é sua casa. –Ele sorriu e jogou beijo e foi para a cozinha, olhei no canto do quarto e minha mala estava lá, a mala que eu havia feito para ir para Boston, abri e a primeira coisa que veio foi a maldita regata branca do Arthur, peguei ela na mão e espontaneamente levei ao nariz e inspirei o cheiro dele, bastou para me fazer lembrar de todas suas grosserias, então enfiei ela novamente na bolsa e fui até a comada e peguei uma das enormes camisas de malhas de Octavio, fui logo catando uma box dele, porque era mais confortável, tomei banho de banheira, nossa parecia mentira que eu estava relaxando em uma banheira.

—Filho, estamos em casa, a mamãe nunca mais vai ter que tomar banho naquele cubículo e naquele chuveiro fraco, e também teremos muito carinho, porque o tio Octavio está nos cuidando muito bem. –Saí do banheiro, com a box dele e com a camisa, cabelo preso em um coque, ele já estava no quarto com a sopa, sentado na cama, ele me olhou de alto a baixo e mordeu os lábios.

—Você fica tão sexy usando essa camisa. –Ele se aproximou de mim e me abraçou por traz, encostando seu membro duro em mim, mordeu meu pescoço e sussurrou no meu ouvido. —Ah Diana, como eu não percebi antes a mulher que eu tinha dentro de casa, você me enlouquece. –Nessas alturas eu já estava molhada, Octavio era um homem muito lindo, loiro, um corpo muito bem definido, 1,85 de pura gostosura e era meu marido, o que eu podia querer mais? Era carinhoso, romântico, mas algo faltava e eu não vou parar pra pensar nas coisas que faltam em Octavio, porque essas coisas eu encontro no Arthur e ele não merece que eu pense nele, enquanto estou com quem realmente merece.

—Tavio a sopinha vai esfriar. –Disse quando sua mão invadiu a minha intimidade por cima da box, ele sorriu no meu ouvido, mordendo meu pescoço.

—Você tem razão. –Eu me sentei na cama, encostada na cabeceira e peguei a sopa. —Vou tomar um banho para descansarmos, hoje vou um dia longo. Minutos depois Octavio saiu do banho, com a toalha em volta da cintura e com outra secava o cabelo, ui tentação. Ele foi até o closet e voltou com uma box branca, colocando o roupão.

—Terminou? –Assenti. —Vou levar o prato na cozinha. –Ele foi e eu fui até o banheiro escovei os dentes e deitei virada para o canto, em seguida ele tirou o roupão e deitou só de cueca, apagou as luzes e me puxou pra ele, abraçando a minha barriga, nesse momento o bebê chutou.

—Ai filho. –Caímos na gargalhada e eu me virei de barriga pra cima, ele se inclinou sobre mim e depositou um beijo nos meus lábios.

—Estou tão feliz que esteja aqui.

—Octavio, você não ficou com raiva de mim?

—Confesso que no primeiro instante eu me senti traído, tipo orgulho masculino, nenhum homem quer ser corno, mas eu já estava apaixonado e eu não podia te perder, e eu quantas vezes te traí? Então não podia julgar.

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