Capítulo 71

1K 84 67
                                    

Diana

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Diana

A exatamente quarenta semanas e quatro dias, as contrações começaram bem fortes, por volta das 4 e pouca da manhã

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A exatamente quarenta semanas e quatro dias, as contrações começaram bem fortes, por volta das 4 e pouca da manhã.

— Ai caralho. — Berrei quando senti a dor me cortar. Arthur acordou na hora e sentou na cama assustado.

— Amor. — Ele chamou, meio dormindo.

— Porra, liga pra Vitoria, vai nascer. — Disse por entre os dentes e Arthur levantou em um pulo. Vitória Torquato é minha obstetra que irá fazer meu parto.

— Liguei pra Ale também, ela tá chegando. — Arthur disse apavorado. — Ah ela disse que é pra ti tomar um banho de chuveiro deixando a água quente cair na lombar. — Arthur me ajudou com o banho e logo, Ale chegou com Vitória.

— Tá doendo pra caralho essa porra. — Disse mordendo o braço de Arthur. , ele mandou eu morder ele, gente! — Eu juro que te mato se me engravidar de novo, cretino. — Ele beijou a minha testa e lá veio outra contração que vi jeito de perder a vida. — Puta que pariu. — Gritei e mordi a mão de Arthur.

— Quer um paninho pra morder, querida? — Ale perguntou e eu fulminei ela com olhar. Tá com dó do Arthur, piranha! Mentira. Ale não é piranha, ela está sendo um anjo, se não fosse Ale me orientando e fazendo as massagens, acho que eu já tinha morrido.... Não to exagerando, realmente dói essa porra.

— QUERO. — Berrei sentindo mais um pouco de vida se esvaindo. Arthur beijava meu rosto e acariciava meu cabelo. E apesar da porra da dor, eu percebi um caralho que me deixou puta. — VAI BOTAR UMA CAMISA CARALHO. — Gritei com Arthur e Vick e Ale riram. Ele foi correndo e já voltou para me dar carinho.

Optei pelo parto domiciliar humanizado, e Arthur no começo me chamou de louca, mas por fim, aceitou e cuidou de mim o tempo todo, entrava comigo nos banhos e me massageava, beijava minha barriga e me enchia de carinho todo o tempo.

Fiquei lutando com as contrações e meu sofrimento durou por dez horas até o parto.

Fui para dentro da piscina montada no meu quarto e lá eu vi a coisa preta. Mas quando vi que finalmente a minha espera chegaria ao fim, sorri e isso me deu a força necessária, logo senti aquele corpinho escapar do meu corpo e então o segurei entre as minhas mãos, toda a equipe que cuidou de mim, aplaudiu aquele momento. E por mais que eu tentasse ser forte e não chorar, aquele momento me desmontou. Arthur que estava atrás de mim, me sustentando o tempo todo, me agarrou forte e ficamos nós três agarrados e chorando. Ah! Aquele chorinho, era tão forte.

UNIÃO PERIGOSAOnde histórias criam vida. Descubra agora