Capítulo 61

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Arthur

Fiquei calado durante o jantar, vendo o quão hospitaleira minha mulher estava sendo com aqueles desgraçados, se fosse eu sendo tão cortês com Daniela ou outra mulher, ficaria de castigo uns vinte dias, mas deixa estar que ela vai ver uma coisa.

Subi antes para o quarto com a escusa de que estava com dor de cabeça e ela ficou fazendo sala. Tomei meu banho sentindo meus olhos arderem de tanta raiva, porque Pablo não tirou os olhos dela durante todo o jantar, porra ele não me respeita.

Depois de meia hora, eu estava vendo as ultimas noticias no grupo da polícia civil e ela entrou no quarto, nem olhei pra ela.

—Nossa finalmente foram todos dormir, não sabe como estou cansada. –Ela disse e eu fiz que não ouvi. —Trouxe um comprimido amor. –Ergui meus olhos e ela se aproximou da cama me estendendo o copo com água e o comprimido, coloquei do lado e voltei a olhar o celular. —Amor, que foi? Você está estranho, o jantar todo calado.

—Nada Diana. –Disse seco e ela se afastou entrando no banho. Algum tempo depois saiu pelada do banheiro e eu ergui os olhos rapidinho, mas já baixei.

—Não vai tomar o remédio? –Ela perguntou erguendo a perna e apoiando na cama pra passar creme. Senti meu pau reagindo dentro da calça, mas saberei me conter.

—Porra, tu sabe que eu não tomo remédio, caralho. –Me arrependi no segundo seguinte por ter estourado. Ela ficou de pé e se aproximou de mim, colocou a mão na cintura e arrancou o celular da minha mão.

—Olha como você fala comigo, Ceccato. –Ela disse puta e foi para o closet. Voltou usando um baby-doll vermelho. Gostosa pra caralho. —Tá grosso assim porque? Notei você emburrado o jantar inteiro. –Ela disse sentando em cima de mim e roçando a boceta no meu pau. Segurei os braços dela e coloquei ela em seu travesseiro.

—Diana, eu estou com dor de cabeça e to cansado.

—Cansado do que porra. –Ela disse sentando na cama. —Cansada estou eu. E mesmo assim quero você. Não acredito que uma dor de cabeça, vai te fazer negar fogo, Arthur você nunca nega fogo, o que aconteceu?

—Pois é, sempre tem uma primeira vez. –Disse virando para o canto. Ela bufou.

—Vai dormir de roupa, caralho? –Ela odeia que eu durma de roupa, assim como eu odeio que ela durma vestida, gostamos de sentir o calor da pele um do outro.

—Diana, por favor eu só quero dormir, amanhã será um dia cheio.

—Arthur Ceccato, o que você aprontou? –Ela disse levantando e acendendo a luz. Me sentei na cama e coloquei as mãos no rosto.

—Caralho, eu só não quero transar, porra. Bah quando tu não quer eu não fico insistindo.

—Ceccato, não sei porque você está agindo assim comigo, é ciúmes? É isso? –Dei uma gargalhada.

—Ah Diana, ciúmes de quem? –Dissimulei e me levantei e fui até a sacada. Ela veio atrás de mim e me abraçou por trás, espalmou suas mãos em meu peito por cima da camisa e foi descendo, até enfiar a mão dentro da minha calça e apertar meu pau, arquejei e segurei as mãos dela, a virei pra mim e olhei em seus olhos. —Ah Salete seus sobrinhos são lindos. –Imitei uma voz afeminada, reproduzindo suas palavras durante o jantar.

—Ah então seu mal humor tem um nome, coceira na canela, né filho da puta. –Torci o beiço e a afastei de mim, mas ela veio logo atrás de mim e me agarrou. —Tão grosso. –Ela disse apertando meu pau. —Assume que você está louco pra trepar comigo, assuma. –Fechei ainda mais a cara e puto da vida comigo mesmo por ser tão fraco, ataquei seus lábios e a beijei com fúria, apalpando seus peitos. Nossos gemidos misturados, meu pau querendo explodir.

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