Capítulo 77

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Arthur

Entramos na minha viatura e Diana permaneceu calada até alcançarmos a rodovia

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Entramos na minha viatura e Diana permaneceu calada até alcançarmos a rodovia. Olhava para ela, querendo adivinhar o que se passava em sua cabecinha. Ela fitava a janela, com a arma apoiada na perna. Minha mulher foi uma heroína hoje.

— Di. — Falei e estranhei a forma com que chamei ela. E pelo jeito que ela me olhou, acho que também estranhou.

— Que foi, Thur. — Disse sorrindo.

— Eu te amo! — Disse fitando seu rosto. Tão lindo! — Te amo, porra. — Disse voltando a atenção para o trânsito. Ela entrelaçou nossos dedos e segurou em sua coxa.

— Eu te amo, Ceccato. — Meu coração chegou a doer com suas palavras. Uma dor gostosa, uma dor feliz. Ceccato saindo de seus lábios, é como música para mim.

— Diana. — Chamei ao parar na sinaleira.

— Hum. — Ela resmungou se virando para me encarar.

— Nada.

— Fala.

— Não, nada.

— Arthur agora fala, caralho.

— Não falo, porra.

— Ok, não fala então. Filho da puta! — Porra, perdi a oportunidade de dizer o que queria. Mas bah, Diana não é qualquer pessoa normal que fica feliz com um elogio, tchê. Ela simplesmente vai jogar na minha cara, para todo o sempre que é foda pra caralho.

Deixei Diana no Goe, — porque assim como eu, ela também teria muito trabalho a realizar por lá — e segui para a Delegacia. Ao chegar, dei uma olhada nos depoimentos que Afonso e a empregada da casa de Eugenio tinha dado e encerrei o inquérito policial do acidente de William, realizei o relatório contendo descrição minuciosa das diligências realizadas, bem como das testemunhas ouvidas e enviei juntamente com os autos do inquérito ao juiz, acompanhados dos instrumentos e objetos relacionados à investigação.

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