Capítulo 48

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Diana

Hoje foi o casamento do Oliver e da Monica e gente, como a família da Monica são sem noção, tipo eles conhecem o Arthur, aí ficaram falando coisas do passado dele com Monica, se não era estranho ela estar casando com o irmão do cara, bem sem noção, mas tirando os chatos, estava maravilhoso, a cerimônia foi muito emocionante, agora estávamos na festa.

— Oi minha filha, podemos conversar?

—Claro, Soraya.

—Vou pegar o Arthurzinho com Dona Salete, deixar ela a vontade com meu pai um pouco. –Meu marido saiu.

—Sim, agora o Alberto está com sua babá?

—Estão se conhecendo.

—Poxa, achei que ele iria ficar feliz em me reencontrar, mas ele nunca nem falou mais comigo.

—Você deixou ele e também você não tem que reclamar, porque na certa você gostava do Charles, para esconder ele.

—Você tem razão, mas eu queria apagar meu passado da cabeça, queria um homem como Alberto na minha vida, não queria ficar dependendo toda vida do Oli.

—Trabalha horas.

—Você sabe que eu tenho ficha suja, é complicado arrumar emprego, só se eu voltar a ser puta.

—Olha aqui Soraya, chega disso tá, seu filho mudou de vida, é um novo homem, casando hoje, eu mudei de vida, eu era a rainha do tráfico de armas, eu mudei, comecei de novo, você também pode, é só querer, poxa fala com o Oli e ele te arruma algo lá no meu escritório.

—Serio?

—Sim, o Oliver cuida dessa parte de administração, ele vai saber encontrar algo pra ti, você tem que se tornar alguém melhor, pelo Oli e agora por sua filha Monica, você hoje está ganhando uma filha. –Ela sorriu e nos abraçamos.

—Obrigada por ter lembrado de mim e ter me mandado o convite para teu casamento.

—Você é mãe do Oli e teve uma participação na criação do Arthur, por um curto período, mas que pra ele foi bem importante.

O casamento foi maravilhoso, dançamos, rimos, brincamos demais e bebemos.

A semana passou e estávamos na correria pra festa do nosso casamento na nossa mansão, Arthur pegou férias da delegacia para me ajudar com os preparativos. Faltava uma semana apenas.

Arthur

—Amor a campainha. –Disse do sofá.

—Atende porra, eu estou amassando pão com a Salete. –Ela gritou.

—E eu to cuidando do Arthurzinho. –Aff, eu não vou levantar daqui, nem fodendo.

—Vai atender agora caralho. –Esquece aquilo que disse, sobre não ir nem fodendo.

—Tá bom ui. –Essa mulher dá medo credo. Abri a porta e porra que é isso? —Cecilia?

—Quem é Cecilia? –Ela gritou lá da cozinha, e em instantes estava do meu lado na porta, eu não sabia pra onde correr, olhava para a Cecilia, ela estava mordendo os lábios olhando para meu peito nu e com uma criança no colo, olhava para Diana, ela estava com aqueles olhos estreitados me encarando. —Quem é você? –Ela perguntou, querendo desintegrar a guria com os olhos.

—Que bom que te encontrei Arthur, porque eu tenho que te contar uma coisa.

—Quem é você caralho. –Diana disse já indo pra cima da guria, com um braço livre, segurei ela.

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