Capítulo 59

1.1K 68 11
                                    

Diana

15 dias trabalhando na delegacia e devo confessar que estou gostando pra caralho, sempre que quero, visito a sala do meu próprio delegado, entre um interrogatório e outro Arthur me pega de jeito e eu me sinto a mulher mais foda do mundo.

Estava com a cabeça baixa digitando um relatório das últimas transferências, quando Arthur saiu da sala dele todo eufórico, de colete e armado, quase tive um enfarto com aquela visão, uh homem gostoso da porra.

—Diana, coloca teu colete, tu vem comigo. –Fiquei arregalada por um tempo olhando pra ele. —Vai vida, temos um mandato de prisão e precisamos das tuas habilidades. –Meu coração quis explodir diante daquela atitude dele, então mais do que depressa, me equipei e segui ele até o carro.

—Obrigada, por me chamar.

—Ele está foragido, é traficante de drogas, vulgo feijão.

—Ok. –Estava feliz por ele confiar em mim e me chamar pra ajuda-lo.

—Comissário, estamos nos aproximando do alvo? –Arthur perguntou para o policial no carro da frente por rádio.

—Estamos a um minuto. –Logo chegamos. —Essa aqui, essa aqui. –O rapaz falou e encostamos descendo armados.

—ESTOURA A PORRA DO PORTÃO. –Arthur deu ordem, com a arma em punho, eu fui para o outro lado abaixada e assim que estouraram o portão entrei atrás de Arthur, o bandido estava deitado e se levantou rapidinho com os olhos arregalados. —Faça as honras, Agente. –Ele disse baixinho e então eu me senti muito fodona.

—LEVANTA A MÃO, LEVANTA A MÃO. –Gritei e o bandido levantou, percebi seu olhar de canto e então vi um vulto pulando a janela e outro cara com uma arma apontada. Fiz sinal para o Arthur que um tinha fugido e gritei apontando a minha arma para o meliante que ousava apontar uma pra mim. —Larga a porra da arma e deita no chão, AGORA. –Engatilhei e ele largou e se deitou. —PRO CHÃO. –Gritei com o primeiro. —Revistem a casa, vira a porra da casa pra cima se preciso, mas encontre as drogas. –Logo Arthur voltou com um meliante algemado e fez deitar no chão igual aos outros.

—Senhora eu não tenho nada aqui senhora. –Logo os agentes apareceram com torrões de droga, dinheiro e armas.

—TU NÃO DISSE QUE NÃO TINHA NADA, PORRA? –Gritei.

—VAI SE FODER VADIA. –Dei uma porrada na cara dele e me agachei perto dele.

—ME CHAMA DE VADIA DE NOVO QUE EU ARRANCO SUAS BOLAS FILHO DA PUTA. –Depois disso ele não me xingou mais e apreendemos vários quilos de maconha, cocaína, pedra e várias armas, eu e Arthur saímos e logo atrás vieram os agentes com os meliantes. —Saindo. –Comuniquei com minha arma em punho e então alcançamos a viatura e seguimos para a delegacia.

—Amor, não é pra dar porrada nos caras Diana, bah que guria ruim. –Encarei ele.

—Vai se foder Arthur, o olho do cara que estava fugindo, estava roxo.

—Precisei dar uma porrada nele.

—Pois é, também precisei dar uma porrada nele.

—Diana, eu sou homem porra.

—E o que isso te dá mais direitos?

—Eu sou o delegado.

—Eu sou uma policial malvada, e o desgraçado que me chamar de vadia, vai apanhar na cara mesmo, se não gosta assim, não me chama mais.

—Porra Diana, porque tu é tão gostosa assim? Te deixei assumir a operação, só pra te ver gostosa fazendo os caras tremerem de medo. –Sorri.

UNIÃO PERIGOSAOnde histórias criam vida. Descubra agora